A mostra foi desenvolvida em conexão com “Atos de revolta: outros imaginários sobre independência”, em cartaz no MAM Rio, em que Gê Viana participa com a série “Couro laminado”.
Em sua pesquisa artística, Gê Viana revisita o arquivo iconográfico brasileiro. Na mostra, trabalhos são criados a partir de fotomontagens e colagens digitais, em que a artista relê obras dos europeus Jean-Baptiste Debret e Johann Moritz Rugendas, reconfigurando o imaginário visual e produzindo imagens em que pessoas negras e indígenas ganham o direito ao descanso, à alegria, à abundância e à liberdade.
A exposição integrou um conjunto de ações de fomento à cultura que o MAM Rio realiza no bairro de Santa Cruz em parceria com a Ternium, patrocinadora estratégica do museu. Fizeram parte deste escopo oficinas presenciais de prática artística em escolas públicas; visitas mediadas com grupos de alunos de escolas públicas nas exposições do museu e a participação de educadores e gestores culturais de Santa Cruz nos cursos realizados pela instituição. Foi um sucesso! E vamos torcer para que em 2023 tenha mais!
Funcionamento: Foi de terça a sábado, de 10h às 15h. Com entrada gratuita.
Fonte de consulta: @mam.rio
8 comentários:
Passo a passo para realização da Oficina de Implantação de Casa do Patrimônio nas unidades do Iphan
Para a realização de uma oficina de implantação da Casa do Patrimônio, a Superintendência do Iphan no estado deverá:
a) Entrar em contato com a Coordenação de Educação Patrimonial e solicitar agendamento da oficina;
b) Convidar as potenciais instituições parceiras que já atuem na área de cultura e patrimônio bem como nas suas interfaces com outras políticas públicas (meio ambiente, educação, turismo, planejamento urbano, audiovisual, entre outras);
c) Enviar os convites e promover a articulação local com as instituições;
d) Realizar a oficina que terá como produto um Protocolo de Intenções e uma minuta de Plano de Trabalho anual com as ações planejadas;
e) Dar encaminhamento ao Acordo de Cooperação Técnica conforme Portaria nº 29 de janeiro de 2014.
Modelo da estrutura da Oficina
Oficina “Casas do Patrimônio: Aspectos conceituais e projeto de implantação”
Período: xxxxxxxxxxx
Local: xxxxxxxxxxxxx
Programação:
1º dia
Manhã
- Apresentação inicial das instituições presentes (todos)
- Apresentação do conceito de Educação Patrimonial e de suas principais diretrizes – Iphan (responsáveis: equipe Ceduc/DAF Iphan)
- Apresentação da proposta para a construção coletiva da “Casa do Patrimônio” local. (responsáveis: equipe Ceduc/DAF Iphan)
- Debate sobre o conceito e sua adequação a realidade local
Método: apresentação dialogada
Tarde
- Exibição de vídeos com exemplos de ações educativas.
- Debate
- Proposta de “tarefa de casa” para instituições parceiras: O que espera de uma Casa do Patrimônio? e Como sua instituição pode contribuir efetivamente?
2º dia
Manhã
- Apresentação de propostas e contribuições de cada instituição para uma Casa do Patrimônio com foco nas ações de cada uma, bem como na articulação dessas ações.
- Preenchimento coletivo (em data show) de uma matriz de compromissos, que será a minuta do Protocolo de Intenções e do Plano de Trabalho anual da Casa. (responsáveis: Ceduc e Iphan local)
(Essa sistematização deve ser focada no mapeamento das instituições presentes e nas possibilidades de ações com recursos humanos e financeiros já existentes)
Método: rodada de falas e sistematização das ações planejadas
Tarde
- Apresentação da sistematização
- Discussão/debate com o grupo
- Validação de papéis e encaminhamentos para o Acordo de Cooperação Técnica (modelo na Portaria 29 de janeiro de 2014). Responsáveis (Ceduc e Iphan local)
estou buscando junto ao IPHAN para o próximo ano a realização de uma oficina da Casa do Patrimonio, com o intuito de difundir na Costa verde que é uma extensão da Zona Oeste em se tratando de historia do Brasil pra trazer mais conhecimento a população, verdade que o trabalho realizado a décadas pelos idealizadores esta bem mais avançado que na costa verde mesmo a historia ter se passado em todas as duas regioes, parabens
claudio rangel. zap 21 997560051
boa tarde grande professor,
preciso de uma ajuda sua se possível, mas acredito que possa me ajudar, a 2 anos estou numa busca incessante sobre registros oficiais precisos sobre data e determinação para a demarcação dos limites da Fazenda Nacional Santa Cruz no ANO DE 1826, o mesmo ano que foi demarcado com Marcos a Estrada de Santa Cruz aonde os Marcos datam também de 1826, sendo porem para demarcar a estrada e nessa mesma data também os Marcos Divisórios da fazenda alguns receberam delimitando a mesma de acordo com o mapa da mesma 1731
http//objdigital.bnb.r/objdigital2/acervo_digital_cartografia/car1326132.jpg-jesuitas1731.mapa este feito antes da expulsão dos jesuitas pelo Marque de Pombal, a registros do desaparecimento do Livro do Tombo E de fazendeiros arrendatários terem dados sumiço com varios marcos para dificultar a demarcação, ha um Marco na Brisa abandonado, porem tombado por decreto municipal do rio de janeiro, o qual pelo facebook do ecomuseu sepetiba eu orientei que o mesmo ja esta tombado e consta na listagem nacional do IPHAN e que podemos reverter o processo para reconhecimento nacional, encontrei um tambem na divisa de mangaratiba com itaguai e ja fiz registro no IPHAN e o processo ja esta no quarto movimento, aguardando a ida da superintendencia regional rio de janeiro do IPHAN ao local, tenho registro apos 1826 de ter interrompido a demarcação e esse de mangaratiba , rss esta deitado na lama literalmente tombado e pasmem, próximo a outro achado que é o cais da fazenda do gringo aonde esse atracadouro desembarcava a carnes vinda do Matadouro de Santa Cruz, por outro CAIS PROPRIO, não o de Sepetiba e desse atracadouro seguia por mulas ate a sede do frigorifico da ANGLO em Mendes, junto a Pirai, dai a nossa historia zona oeste e costa verde esta ligada,, alem do marco no litoral na brisa, a a demarcação do limite da fazenda na ilha de guarequeçaba, estarei indo outra possivel demarcação no topo da ilha de itacuruça e no lado norte da ilha na localidade de Cruz das ALMAS aonde tambem tem segundo habitantes demarcaçoes e tambem ha o proximo na sede da fazenda de santana do itimirim, outra equipe tem feito levantamento serra acima ate Pirai e Vassouras, vi a suas publicação de uma foto ja na fazenda nova India, caso tenha algo e me puder ajudar fico grato, forte abraço rangel - zap - 21 997560051
Prezado Claudio Rangel (Ecomuseu Itacurussa)
Na verdade, a questão da localização dos marcos é um dos pontos intrigantes, quando fazemos as nossas pesquisas sobre a temática. Andei em busca de informações e localizações relacionadas ao Marco 8 que, há mais ou menos trinta anos, me informaram encontrar-se na Estrada da Caroba, nas proximidades da FEUC. Penso que houve engano, pois por lá o que encontrei foi um daqueles marcos rodoviários e não os marcos da Estrada Real. Além do mais, seguindo a lógica de que os marcos foram implantados na Estrada Imperial, não teria muito sentido sair do eixo atual da Cesário de Melo, Avenida Santa Cruz em direção ao centro.
Não tenho muita certeza, mas acho que o Canabrava Barreiros, no seu livro "Itinerário da Independência" refere-se aos marcos imperiais.
Será, que todos os marcos foram mesmo implantados? Fico na dúvida.
Não sei se pesquisando na cartografia histórica seja possível precisar a localização dos marcos citados por você.
Andei muito tempo no Arquivo Geral da Cidade, no Arquivo Nacional, na Biblioteca Nacional, no Serviço Cartográfico do Exército, no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, mas nunca encontrei maiores informações sobre tais marcos.
O historiador Benedicto Freitas, nosso Mestre de todas as horas, não especifica a localização de tais marcos, ainda que, no primeiro volume da sua famosa trilogia, dedique um capítulo ao "Caminho dos Jesuítas" . Na página 197 ele cita: ".... Seu percurso, a partir do citado portão, fazia-se pela hoje rua São Luiz Gonzaga, seguia pela Avenida Suburbana em toda a sua extensão até o largo do Campinho, dali prosseguindo pela atual Estrada Intendente Magalhães, Realengo, Bangu, Santíssimo, Santo Antoio de Juari, em Campo Grande e dai até seu final, antes passando por Curral Falso, onde existia uma forte cancela com um guarda para a fiscalização da entrada e saída dos visitantes, viajantes e tropeiros, e quem não desse justificativa convincente de sua entrada na Fazenda, ficava impedido, até pela força, de transpor a respeitada barreira."
No capítulo intitulado "Estrada Real de Santa Cruz", do segundo volume da sua obra, Benedicto Freitas também não faz qualquer menção aos marcos 1, 2, 3, 4, 5 e 8.
Mais informações sobre os marcos na área da Zona Oeste que achei interessantes:
Marcos históricos da antiga Estrada Real de Santa Cruz, que ligava dois palácios imperiais nos extremos da cidade do Rio de Janeiro, o de São Cristóvão, onde hoje é a Quinta da Boa Vista, e o de Santa Cruz, cuja sede abriga o Batalhão de Engenharia Villagran Cabrita.
Os marcos, que são tombados pelo Iphan e considerados patrimônio histórico e cultural da cidade, serviam como referências da distância percorrida, em léguas, dos viajantes, entre eles muita gente importante, como os imperadores D. Pedro I e D. Pedro II, que passavam longas temporadas em Santa Cruz. Os marcos são de cantaria, com uma base quadrada e o topo em forma de pirâmide.
Eram 12 marcos, mas sobraram poucos, apenas os de números 6, 7, 9, 10 e 11. O passeio começa, então, pelo marco 6, na Avenida Santa Cruz, em Senador Camará, segue pelo Marco 7, em Santíssimo, na mesma avenida, e os marcos 9 e 11, na avenida Cesário de Melo, todos do lado direito de quem vai para Santa Cruz.
Fonte: http://odia.ig.com.br/noticia/vivoconectadoaorio/2013-08-08/dos-marcos-historicos-a-casa-de-cesario-de-melo.html
1 - Marco dos Jesuítas
Data de Inauguração:
Autor: Desconhecido
Fundição/Atelier:
Propriedade: Pública
Ano (tombamento)?
Descrição:
Coluna circular em cantaria apoiada sobre um bloco em formato de cruz. Ao longo dos anos se tornou um veleiro, o que vem deteriorando a pedra.
Alguns pesquisadores e moradores citam que esse é o marco da presença dos jesuitas na região.
Biografia:
* Fontes dos dados (ver bibliografia)
Localização
Praça Dom Romualdo - Santa Cruz - Rio de Janeiro - RJ
2 - Marco Rodoviário da Praça Santa Cruz
Data de Inauguração:
Autor: Desconhecido
Fundição/Atelier:
Propriedade: Pública
Tombamento: Tombado pelo Município pelo Decreto 38238
Ano (tombamento): 2013
Descrição:
Inaugurado nos anos de 1930, o marco tem na sua face frontal, a indicação “ERF” (Estrada de Rodagem Federal) e informam a distância em quilômetros dali até o Centro. Na face posterior, há a inscrição “DF” (Distrito Federal). Nas faces esquerda e direita registram a distância de duas localidades próximas.
Biografia:
* Fontes dos dados (ver bibliografia)
Localização
Praça Santa Cruz - Santa Cruz - Rio de Janeiro - RJ
3 - Marco Comemorativo de Santa Cruz
Data de Inauguração: Jan/1993
Autor: Desconhecido
Fundição/Atelier:
Propriedade: Pública
Tombamento:
Ano (tombamento):
Descrição:
Monumento comemorativo do I Centenário da anexação de Santa Cruz ao Distrito Federal ( 1833 – 1933)
Biografia:
* Fontes dos dados (ver bibliografia)
Localização
Pç. do Gado - Santa Cruz - Rio de Janeiro - RJ
4 - Marco da Fazenda Imperial de Santa Cruz
Data de Inauguração: Jan/1826
Autor: Desconhecido
Fundição/Atelier:
Propriedade: Pública
Tombamento:
Ano (tombamento):
Descrição:
Este marco estava localizado na antiga Estrada Imperial de Santa Cruz (hoje Av. Cesário de Melo), em frente à entrada do Conjunto Habitacional Cesarão, sendo removido em 1987 pelo IPHAN com a colaboração do Batalhão de Engenharia de Combate para exposição em praça pública.
Biografia:
* Fontes dos dados (ver bibliografia)
Localização
Praça Ruão - Santa Cruz - Rio de Janeiro - RJ
5 - Marco do Abastecimento de Santa Cruz
Data de Inauguração: Jan/1933
Autor: Desconhecido
Fundição/Atelier:
Propriedade: Pública
Tombamento:
Ano (tombamento):
Descrição:
Marco em blocos de granito polido, tendo na face frontal uma placa em mármore representando um homem observando uma planta, para registrar as obras de saneamento executadas na Fazenda Nacional de Santa Cruz.
A obra de saneamento inicia em 1928 durante gestão de Washington Luis e foram concluidas somente em 1933, quando foi construído o marco.
Biografia:
* Fontes dos dados (ver bibliografia)
Localização
Estrada do Curtume - Santa Cruz - Rio de Janeiro - RJ
6 - Marco 11 da Fazenda Imperial de Santa Cruz
Data de Inauguração: Jan/1826
Autor: Desconhecido
Fundição/Atelier:
Propriedade: Pública
Tombamento: Tombamento Federal em 1938 e pelo Município pelo pelo Decreto 11 970.
Ano (tombamento): 1993
Descrição:
Marco que limitava a Estrada Real de Santa Cruz, antigo Caminho dos Jesuítas, no percurso de onze léguas entre o Morro do Castelo e o Palácio Imperial de Santa Cruz, antiga Fazenda dos Jesuítas, hoje sede do Batalhão Villagran Cabrita.
Biografia:
* Fontes dos dados (ver bibliografia)
Localização
Rua Felipe Cardoso - Santa Cruz - Rio de Janeiro - RJ
Espero ter ajudado. Um grande abraço!
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