quarta-feira, setembro 09, 2020

No caminho da Independência havia Santa Cruz



Aos 7 de Setembro bradou Dom Pedro nossa Independência na represa do Ipiranga, lá na terra dos bandeirantes. E Dona Leopoldina no dia 2 de Setembro assinou com sapiência nossa Liberdade na Quinta, naquele palácio vibrante.


Mas naquele caminho, por aquele antigo peabiru dos nossos nativos. Havia um belo palácio, era o Paço de Santa Cruz. Onde a Coroa Imperial até hoje lá reluz. E a Resistência aqui se fez com os Quilombos nos Cativos. (Salve os quilombos das Cabeceiras do Guandu!)


Santa Cruz era uma linda fazenda que ia até Vassouras. Produzia tudo, lindos pomares, variedades de lavouras. Mas os Jesuítas foram expulsos por Pombal. E a região virou propriedade estatal. Dom João veio para cá e se encantou pelo Palácio. Transformar em fazenda Real foi fácil. Após a Independência o Paço se transformou em Imperial. E na República um lindo laranjal. Ervas Medicinais, Açougue, estação terminal. Os Jesuítas construíram até ponte e Hospital. Prosperidade a Santa Cruz, o Império levou. E o seu nome na História do Brasil colocou.

Escrito por Arthur Gabriel.

Referências Bibliográficas:
MANSUR, André Luiz; Fragmentos do Rio Antigo.
MANSUR, André Luiz; O Velho Oeste II e III.


Originalmente postado em Projeto Guarupiá.

Postado aqui pelo autor deste blog.

Um comentário:

Carlos Brasiliano disse...

Muito interessante essa postagem!
Gostei muito de saber.