Conta-nos o historiador Eduardo Silva:
‘‘A Princesa Isabel protegia escravos fugidos em Petrópolis. Temos sobre isso o testemunho insuspeito do engenheiro André Rebouças, que tudo registrava em suas cadernetas implacáveis. Só assim poderemos saber hoje, com números precisos, que no dia 4 de maio de 1888, ‘almoçaram no Palácio Imperial 14 africanos fugidos das fazendas circunvizinhas de Petrópolis’. E mais: todo o esquema de promoção de fugas e alojamento de escravos parece ter sido montado pela própria Princesa. André Rebouças sabia de tudo porque estava comprometido com o esquema. O proprietário do Hotel Bragança, onde André Rebouças se hospedava, também estava comprometido até o pescoço, chegando a esconder mais de trinta fugitivos em sua fazenda, nos arredores da cidade.
‘‘A Princesa Isabel protegia escravos fugidos em Petrópolis. Temos sobre isso o testemunho insuspeito do engenheiro André Rebouças, que tudo registrava em suas cadernetas implacáveis. Só assim poderemos saber hoje, com números precisos, que no dia 4 de maio de 1888, ‘almoçaram no Palácio Imperial 14 africanos fugidos das fazendas circunvizinhas de Petrópolis’. E mais: todo o esquema de promoção de fugas e alojamento de escravos parece ter sido montado pela própria Princesa. André Rebouças sabia de tudo porque estava comprometido com o esquema. O proprietário do Hotel Bragança, onde André Rebouças se hospedava, também estava comprometido até o pescoço, chegando a esconder mais de trinta fugitivos em sua fazenda, nos arredores da cidade.
FONTES:
1. ECHEVERRIA, Regina. A história da Princesa Isabel: amor, liberdade e exílio. Rio de Janeiro: Versal, 2014. p.224.
2. SILVA, Eduardo. As camélias do Leblon e a abolição da escravatura: uma investigação de História Cultural. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p.29.
3. Arquivo do Diretório Monárquico de Santa Cruz.
Um comentário:
Adorei a postagem. Não sabia dessa parte da história.
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