Ela está localizada nos fundos do Palacete do Parque Lage, sendo uma construção remanescente de um antigo engenho de açúcar do Brasil Colonial.
Ela foi iniciada em 1610 por Sebastião Fagundes Varella, um dos primeiros proprietários do engenho.
Mas a história do Palacete do Parque Lage começou ainda antes, no século XVI, como o engenho Del Rey, que pertencia a Antônio Salema, governador do Rio de Janeiro na época. Em 1660, as terras do engenho passaram para a família Rodrigo de Freitas Mello, e em 1859, Antônio Martins Lage comprou parte da fazenda.
Seu neto, Henrique Lage (1881-1941), tomou posse da propriedade em 1920. Admirador das artes, Henrique se casou com a cantora lírica italiana Gabriella Besanzoni (1890-1962) cinco anos depois.
Foi então que, em 1927, ele mandou construir um casarão inspirado nos palácios romanos, com projeto de Mário Vodret. Nesse período, parte do paisagismo original, feito pelo inglês John Tyndale em 1840, foi alterado.
Henrique e Gabriella passaram a viver no casarão, onde realizavam animados saraus e eventos sociais. Gabriella costumava se apresentar aos convidados, tocando piano e cantando.
No entanto, em 1939, Gabriella parou de se apresentar publicamente em teatros. Dois anos depois, Henrique Lage faleceu. O casal não teve filhos e, como italiana, Gabriella não pôde herdar o Palacete e grande parte dos bens de Henrique.
Curiosidade: em 1957, o Parque Lage foi tombado pelo IPHAN como patrimônio paisagístico, ambiental e cultural. E desde 1966, Talvez você já tenha visitado o parque mas sem ter conhecimento dessas histórias, mas com o aplicativo Passeio Carioca suas visitas deixam de ser apenas um simples “vi no insta e tenho que visitar”!
Repostado do @passeio_carioca e @rioantigo.memorias
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