Rua Direita no Rio de Janeiro, na década de 1820 com a carruagem imperial e sua escolta de cavalaria passando ao fundo; litografia de Godefroy Engelmann publicada em Paris em 1835, a partir de um desenho original de Johann Johann Moritz Rugendas, c.1822-1825.
A antiga Rua Direita foi uma das ruas mais antigas do Rio de Janeiro e era a mais importante da cidade no século XIX. Originalmente, ligava o Largo da Misericórdia ao Morro de São Bento. Em 1875, passou a se chamar 1º de Março em homenagem à vitória aliada na Batalha de Aquidabã, que pôs fim à Guerra do Paraguai. Coincidentemente, essa também é a data da fundação da cidade do Rio de Janeiro
Em sua descrição sobre a capital do Brasil recém independente, Rugendas escreve: "O Rio de Janeiro é, sob muitos aspectos, um dos lugares mais interessantes do Novo Mundo. É talvez aquele que, pelo seu aspecto material e moral, apresenta maiores garantias de um rico porvir, por conter maiores probabilidades de glória e de domínio. É o mais belo porto da terra, situado num país que produz todas as necessidades do homem e do estado. Essa cidade contém uma população a que não falta nenhuma das qualidades intelectuais ou físicas necessárias para gozar os dotes de uma natureza tão pródiga. É em 1808 que começa realmente a história do Brasil e, principalmente, do Rio de Janeiro. Desde a chegada de d. João VI ao Rio, o governo português fez várias tentativas louváveis para introduzir no Brasil, além das instituições civis, os estabelecimentos de instrução pública da metrópole. (...)
Os hábitos sociais das classes mais elevadas do Rio de Janeiro não fornecem ao pintor maior número de traços característicos que são comuns às grandes cidades da Europa, mas o artista é compensado pela diversidade bulhenta das classes inferiores(...)
Os habitantes do Rio são, em geral, sóbrios no seu modo de viver e os da classe média ou abastada são os que mais se distinguem por essa qualidade.
Fonte: https://www.instagram.com/brazil_imperial/
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