Em 1707, possivelmente iniciou-se a construção da sede da Fazenda de Santa Cruz, dos padres jesuítas, no atual bairro de Santa Cruz. A fazenda possuía a Igreja de Santa Bárbara e o convento, com dois pavimentos e 36 celas, sendo o maior do Brasil. Possuia também hospedaria, escola de rudimentos e de catequese, hospital, biblioteca, enfermaria, cadeia, casa do capelão, oficinas de trabalho em prata, ferraria, descasca de arroz, casa de curtumes, engenhoca de aguardente, , engenho de açúcar, estaleiro para construção de canoas etc. No século XIX, a fazenda se tornou um dos palácios de Dom João VI e, depois, a Fazenda Imperial de Santa Cruz.
O legado dos jesuítas, em Santa Cruz, pode ser sumariamente avaliado observando-se o documento do século XIX, intitulado "Planta do Povoado da Imperial Fazenda de Santa Cruz", preservado pelo Arquivo Nacional. Nesse desenho, vê-se áreas de horta, olaria, amoreiras, curtumes, fornos, ponte reguladora e tantas outras obras herdadas dos padres jesuítas. Esses estavam em Santa Cruz desde 1589. Dedicados à pecuária e à agricultura, avançaram com suas terras e trabalho até a região de Vassouras.
Referências iconográficas:
(1) Planta corographica de huma parte da província do Rio de Janeiro. Conrado Jacob Niemeyer Mapa 1848 Reprodução parcial. Acervo da Fundação da Biblioteca Nacional - Brasil.
Fonte da Pesquisa: https://historiadorioparatodos.com.br/
Um comentário:
Plantas e mapas antigos amo demais!
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