quarta-feira, dezembro 21, 2022

Como eram tratados os empregados da Família Imperial Brasileira


De acordo com o Almanak Laemmert relativo ao ano de 1845, havia mais de 600 empregados da Casa Imperial nas mais variadas funções como sumilher da cortina, guarda-roupas, moços fidalgos, servidor da toalha, escrivão, tesoureiro, ajudante do porteiro da Imperial Câmara, encarregado das imperiais cozinhas e mantieria, criados particulares, reposteiros e camareiras-mores. 

Os empregados do palácio, que tinham acesso à família imperial, eram assalariados e se dividiam em diferentes níveis de hierarquia. Os “moços da câmara” eram em geral jovens de boas famílias, que prestavam serviço direto ao imperador, à imperatriz e às princesas que também contavam com suas damas de honra. Hospedavam-se no próprio palácio, ou na Casa dos Semanários, atual Palácio Grão-Pará, situado ao fundo da praça, atrás do Museu.

A partir de 1868, o Imperador Dom Pedro II passou a custear a educação dos filhos dos empregados da Casa Imperial com a criação de Escolas Mistas em São Cristóvão e em Santa Cruz. 

Fotografias de Henrique Klumb e Alberto Henschel. 1875-1880. Coleção Pedro Corrêa do Lago.

Fonte: Anuário do Museu Imperial. In Brazil Imperial.

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