A cena principal mostra a travessia do rei por uma ponte, acompanhado por guardas reais, oficiais e outros cavaleiros.
O cortejo é grande e passa ao lado esquerdo da composição, mas está cortado abruptamente, sem que se conheça onde começa.
Taunay, inconfundível com os seus pequenos óculos redondos, observa da margem do rio a passagem do rei e, junto a ele, em um pequeno barco, um negro servo do pintor, também olha o cortejo.
Encostado em uma cerca com os joelhos meio curvados, Taunay acena com o chapéu na mão para o rei e sua acompanhante: seria possível alcançar a atenção do monarca? Não há mais dúvida, os personagens principais são dois: D. João VI e o pintor francês.
O passeio de D. Joao VI nos arredores da Quinta foi o maior quadro conhecido de Taunay a representar a paisagem brasileira. Abaixo podemos ver outros trechos da mesma pintura:
Infelizmente essa pintura foi destruída no incêndio do Museu Nacional (Palácio de São Cristóvão) ocorrido em 2018.
A Quinta da Boa Vista era uma propriedade resultante do desmembramento da antiga fazenda dos Jesuítas em 1759 e foi cedida pelo comerciante Elias Antônio Lopes para instalação da Família Real Portuguesa no Brasil. Foi Paço Real, de 1808 a 1822 e Paço Imperial, de 1822 a 1889.
Texto e pesquisa de A Terra de Santa Cruz.
2 comentários:
Incêndio criminoso e NENHUM PRESO até o momento !! República criminosa!! #MonarquiaJá #VivaDomBertrand
Prezado amigo Jonathan Porto
Sei que as vezes fica complicado responder devido a demanda de perguntas.
Mas de qualquer forma fico muito honrado pela visita e pelo apoio.
Um abraço fraterno e um 2023 cheio de paz!
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