quinta-feira, dezembro 29, 2022

Dom João VI e Dona Carlota Joaquina passando na Quinta da Boa Vista perto do Palácio de São Cristóvão

 Pintura de Nicolas-Antoine Taunay, 1816-1821. 

A cena principal mostra a travessia do rei por uma ponte, acompanhado por guardas reais, oficiais e outros cavaleiros.

O cortejo é grande e passa ao lado esquerdo da composição, mas está cortado abruptamente, sem que se conheça onde começa. 

Taunay, inconfundível com os seus pequenos óculos redondos, observa da margem do rio a passagem do rei e, junto a ele, em um pequeno barco, um negro servo do pintor, também olha o cortejo. 

Encostado em uma cerca com os joelhos meio curvados, Taunay acena com o chapéu na mão para o rei e sua acompanhante: seria possível alcançar a atenção do monarca? Não há mais dúvida, os personagens principais são dois: D. João VI e o pintor francês.

O passeio de D. Joao VI nos arredores da Quinta foi o maior quadro conhecido de Taunay a representar a paisagem brasileira. Abaixo podemos ver outros trechos da mesma pintura:




Infelizmente essa pintura foi destruída no incêndio do Museu Nacional (Palácio de São Cristóvão) ocorrido em 2018.

A Quinta da Boa Vista era uma propriedade resultante do desmembramento da antiga fazenda dos Jesuítas em 1759 e foi cedida pelo comerciante Elias Antônio Lopes para instalação da Família Real Portuguesa no Brasil. Foi Paço Real, de 1808 a 1822 e Paço Imperial, de 1822 a 1889. 

Texto e pesquisa de A Terra de Santa Cruz.

2 comentários:

Jonathan Pôrto disse...

Incêndio criminoso e NENHUM PRESO até o momento !! República criminosa!! #MonarquiaJá #VivaDomBertrand

Adinalzir disse...

Prezado amigo Jonathan Porto
Sei que as vezes fica complicado responder devido a demanda de perguntas.
Mas de qualquer forma fico muito honrado pela visita e pelo apoio.
Um abraço fraterno e um 2023 cheio de paz!