Por volta de 600, Cartago se libertou do controle fenício e tornou-se um importante centro mercantil, ligando o interior africano com o mundo mediterrâneo. Sua riqueza se baseava na navegação e no comércio, além da exploração de minas de prata no Norte da África e Sul da Espanha.
Os interesses de Cartago no Norte da África, na Espanha e na Sicília (onde estabeleceu colônias) acabaram lhe acarretando conflitos, primeiro com a Grécia, no século V, e depois com Roma, nas Guerras Públicas, que se iniciaram em 264.
Na segunda Guerra Púnica (218-201) o exército de Cartago foi liderado pelo comandante da Espanha, Aníbal, que atravessou os Alpes com suas tropas e 40 elefantes em direção a Roma, em uma campanha que se tornou famosa. Sua maior vitória foi em Canas, no ano de 216, quando 60 mil soldados romanos foram mortos.
Aníbal, entretanto, não conseguiu destruir Roma. No final da terceira Guerra Púnica (146 a.C), os romanos destruíram Cartago, que teve 200 mil de seus habitantes massacrados e os 50 mil restantes vendidos como escravos. Cartago foi reconstruída como cidade romana, e assim prosperou, tornando-se um dos maiores centros do cristianismo. Em 533 d.C., foi incorporada ao Império Bizantino, mas acabou sendo destruída pelos árabes em 705 d.C., substituída pela cidade de Túnis.
Fonte: A história do mundo para quem tem pressa / Emma Marriott; tradução Paulo Afonso. 2ª. ed. - Rio de Janeiro: Valentina, 2015. 200p.; 21 cm.
Postado neste blog por Adinalzir Pereira Lamego.
Um comentário:
Um importante registro histórico!
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