Gravura: P. G. Bertichem - 1856.
Reconstituição da fonte das Águas Férreas, no Cosme Velho. Não bastava ser apenas uma fonte, era o nome da localidade. É possível reconstruir uma réplica da fonte, basta querer!
- Sua arquitetura tem influência neoclassicista.
Esta fonte, era famosa no tempo da "Imperial Cidade do Rio de Janeiro", a única do bairro, comprovadamente fonte de águas ferruginosas. A fonte secou antes de 1880, talvez por causa da criação de caixas d'águas no alto da Serra da Lagoinha. O Rio Carioca, passava ao seu lado, mas não abastecia esta fonte.
Tinha apenas esta fonte de "águas ferruginosas" no Cosme Velho, também havia outras fontes desta água na cidade : Em Andaraí Pequeno, hoje Tijuca (Descoberta por D. Pedro I, em 1823), Rua Mata-Cavallos (Riachuelo), Jardim Botânico e mais 6 fontes.
De todas as fontes mencionadas acima, só existe a fonte da Rua Riachuelo, que está seca.. e outras foram destruídas com o tempo.
Esta região era dominada por mansões aristocráticas coloniais e ecléticas, até há poucas décadas atrás. Hoje resta poucos exemplares arquitetônicos desta época: Solar dos Abacaxis, Casa Geyer e até mesmo o Largo do Boticário.
Endereço: Esquina da Ladeira de Guararapes, com a Rua Cosme Velho.
E a Bica da Rainha?
Apesar ter uma placa dizendo que eram águas ferruginosas, na verdade não era. Foi feito testes nas águas do Rio Carioca, comprovaram que não eram ferruginosas. E a "Águas Férreas", é oriunda de outra nascente.
Pesquisa e montagem de foto de Cleydson Garcia.
- Sua arquitetura tem influência neoclassicista.
Esta fonte, era famosa no tempo da "Imperial Cidade do Rio de Janeiro", a única do bairro, comprovadamente fonte de águas ferruginosas. A fonte secou antes de 1880, talvez por causa da criação de caixas d'águas no alto da Serra da Lagoinha. O Rio Carioca, passava ao seu lado, mas não abastecia esta fonte.
Tinha apenas esta fonte de "águas ferruginosas" no Cosme Velho, também havia outras fontes desta água na cidade : Em Andaraí Pequeno, hoje Tijuca (Descoberta por D. Pedro I, em 1823), Rua Mata-Cavallos (Riachuelo), Jardim Botânico e mais 6 fontes.
De todas as fontes mencionadas acima, só existe a fonte da Rua Riachuelo, que está seca.. e outras foram destruídas com o tempo.
Esta região era dominada por mansões aristocráticas coloniais e ecléticas, até há poucas décadas atrás. Hoje resta poucos exemplares arquitetônicos desta época: Solar dos Abacaxis, Casa Geyer e até mesmo o Largo do Boticário.
Endereço: Esquina da Ladeira de Guararapes, com a Rua Cosme Velho.
E a Bica da Rainha?
Apesar ter uma placa dizendo que eram águas ferruginosas, na verdade não era. Foi feito testes nas águas do Rio Carioca, comprovaram que não eram ferruginosas. E a "Águas Férreas", é oriunda de outra nascente.
Pesquisa e montagem de foto de Cleydson Garcia.
5 comentários:
O Rio de Janeiro e suas histórias maravilhosas!
Como deveria ser agradável um passeio por essas ruas bucólicas e com ares rurais! Ah, se não fosse uma época de tantas injustiças sociais e de escravidão, essas partes do Rio seriam pedaços do Paraíso.
Prezada Laura Diniz de Aguiar
Que bom que você gostou!
Prezado Rodrigo Phanardzis
Histórias como essa nos levam a sonhar numa cidade do Rio de Janeiro que já não volta mais. Agradeço pelo seu comentário.
Infelizmente, muito da história esta perdida e se perdendo!
Bom encontrar lugares na Web, que nos leva a ver um pouco do passado.
O de bom e de ruim, deve ser preservado.
Como lição do certo ou errado, para o presente e o futuro!
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