60 anos do massacre na Construtora Pacheco Fernandes Dantas.
No Carnaval de 1959, os chefes da Pacheco Fernandes tomaram medidas para evitar que os operários deixassem os alojamentos. A água foi cortada para que, sem banho, não fossem buscar diversão na Cidade Livre (atual Núcleo Bandeirante). O pagamento do salário no sábado ficou retido.
No domingo, dia 8 de fevereiro, a cantina serviu comida estragada. Os operários reclamaram, os ânimos se exaltaram e começou um quebra-quebra. A Guarda Especial de Brasília, a temida GEB, foi chamada para reprimir o tumulto e passou a espancar os envolvidos. A violência revoltou até mesmo os trabalhadores que não haviam participado da quebradeira, e todos partiram para cima dos policiais.
Os homens da GEB se retiraram, prometendo retaliação. Voltaram à noite ao acampamento, em número maior e com mais armamento — inclusive metralhadoras —, entraram nos alojamentos e começaram a disparar contra trabalhadores que dormiam nos beliches.
O número de vítimas nunca foi oficialmente revelado, nem a identificação dos corpos. O enorme canteiro de obras da nova capital estava longe dos olhos da imprensa, da Justiça e da opinião pública dos grandes centros.
Fontes:
Memorial da Democracia - http://bit.ly/2GPb006
Histórias de Brasília - http://bit.ly/2GSKtiM
No Carnaval de 1959, os chefes da Pacheco Fernandes tomaram medidas para evitar que os operários deixassem os alojamentos. A água foi cortada para que, sem banho, não fossem buscar diversão na Cidade Livre (atual Núcleo Bandeirante). O pagamento do salário no sábado ficou retido.
No domingo, dia 8 de fevereiro, a cantina serviu comida estragada. Os operários reclamaram, os ânimos se exaltaram e começou um quebra-quebra. A Guarda Especial de Brasília, a temida GEB, foi chamada para reprimir o tumulto e passou a espancar os envolvidos. A violência revoltou até mesmo os trabalhadores que não haviam participado da quebradeira, e todos partiram para cima dos policiais.
Os homens da GEB se retiraram, prometendo retaliação. Voltaram à noite ao acampamento, em número maior e com mais armamento — inclusive metralhadoras —, entraram nos alojamentos e começaram a disparar contra trabalhadores que dormiam nos beliches.
O número de vítimas nunca foi oficialmente revelado, nem a identificação dos corpos. O enorme canteiro de obras da nova capital estava longe dos olhos da imprensa, da Justiça e da opinião pública dos grandes centros.
Fontes:
Memorial da Democracia - http://bit.ly/2GPb006
Histórias de Brasília - http://bit.ly/2GSKtiM
Postado neste blog por Adinalzir Pereira Lamego
4 comentários:
Caro Prof. Adinalzir,
Se não fosse pelo seu blogue, esse fato continuaria desconhecido para mim. E olha que já estive algumas vezes em brasília nos recentes anos visto que minha mãe reside lá, tendo em visitado lugares que falam sobre a histórica construção da cidade sempre focando no sucesso dos empreendimentos.
Verdade é que muitos feitos grandiosos se fizeram às custas da vida humana com a vil exploração do trabalho. Assim, fico a pensar, quantas pessoas não teriam morrido na época da construção das pirâmides do antigo Egito, das torres das cidades mesopotâmicas e do sagrado Templo de Salomão? Neste caso, nenhum verso da Bíblia registrou um óbito pois, na certa, o autor sacro omitiu.
Sendo assim, parabenizo-o pela postagem e aproveito para lhe desejar um ótimo período de festa.
Abraço
Prezado Rodrigo Phanardizis
Como sempre fico muito honrado pela sua visita e comentários sempre muito abrangentes.
Meu blogue está aqui para isso. Colocar a história ao alcance de todos.
Um forte abraço e um excelente carnaval!
Pois aí está o resultado do FASCISMO implantado por Getúlio. Empresas que se tornaram amigas do governo podem tudo, até o dia de hoje.
😱😱😱😱😱😱😱
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