quinta-feira, novembro 15, 2018

Palácio das Laranjeiras: Rio de Janeiro-RJ



O Palácio Laranjeiras é a atual residência oficial do governador do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-se no bairro de Laranjeiras (no Parque Guinle), na cidade do Rio de Janeiro. Encontra-se tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro (INEPAC).

O terreno onde hoje se ergue o edifício era, nos fins do século XIX, propriedade do conde Sebastião Pinho, aristocrata português estabelecido no Rio de Janeiro. Na propriedade, situava-se um palacete pertencente ao conde que foi demolido para dar lugar ao atual palácio.

Entre 1909 e 1914, o atual Palácio foi construído segundo projeto do arquiteto Armando Carlos da Silva Telles para ser residência da família Guinle. Em 1926, por decisão de Washington Luís, passou a servir como residência oficial da Presidência. Contudo, Getúlio Vargas, após a Revolução de 1930, escolheu o Palácio do Catete para servir como sua residência. Em 1940, passou à administração federal, tendo sido utilizado como residência oficial da presidência por Juscelino Kubitschek (1956-1961), que não quis permanecer no Palácio do Catete após o suicídio de Getúlio Vargas (1954). Com a conclusão do Palácio da Alvorada, inaugurado em 1958 em Brasília, Kubitschek deixou o palácio.

Foi doado pela União ao Estado do Rio de Janeiro em 1974. Desde então, foi utilizado como residência do presidente da República durante suas visitas ao Rio de Janeiro e também para recepções diplomáticas da União e da Prefeitura do Rio. Dentre os seus visitantes ilustres, destacaram-se os ex-presidentes Charles de Gaulle, da França, Harry Truman, dos Estados Unidos e o Papa João Paulo II.
Entretanto, nesse meio tempo, diversos prefeitos fluminenses preferiram utilizar a residência da Gávea Pequena

Em 2001, o palácio foi objeto de ampla campanha de restauração envolvendo restauradores, historiadores, museólogos e pesquisadores, que lhe procederam a recuperação de pinturas, pisos e móveis. Ao final dessa intervenção, o governo do estado abriu as portas do palácio para visitas guiadas por estudantes de história da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente, porém, o palácio não está aberto a visitação.

O acervo do palácio compreende pinturas de Frans Post, uma réplica do piano que pertenceu à rainha Maria Antonieta da França, mosaicos de mármore e de cerâmica com aplicações de ouro 24 quilates, esculturas e mobiliário fino.

Ali ocorreu, no dia 13 de dezembro de 1968, presidida pelo Marechal Arthur da Costa e Silva, a reunião onde foi aprovado pelo Conselho de Segurança Nacional o Ato Institucional Nº 5 (AI-5).

Fontes de consulta:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Laranjeiras

O Palácio das Laranjeiras e a Belle Époque no Rio de Janeiro (1909-1914) Texto em PDF Associação Nacional de História. Consultado em 11 de março de 2016.

Pesquisa e postagem neste blog por Adinalzir Pereira Lamego

4 comentários:

Hermínio Santiago Teles disse...

Que legal. Um lugar do Rio que eu não conhecia.

Adinalzir disse...

Prezado Hermínio Santiago Teles
Agradeço pela sua visita e feliz por contribuir para o conhecimento.
Um abraço e volte sempre!

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

A meu ver, os governadores atualmente não deveriam mais residir em palácios assim como acho que a sede oficial do governo do Rio de Janeiro não deveria ser mais no Palácio da Guanabara. Ambos os prédios poderiam ser transformados em pontos turísticos abertos ao público em que o gestor passaria a viver em sua residência normal como um cidadão comum e trabalhar num escritório situado em prédio comercial numa localização até mais acessível e próxima do Centro. Mas, por outro lado, há que se ter também um bom projeto para tais prédios a fim de que não se repita o triste episódio ocorrido no Museu Nacional.

Adinalzir disse...

Prezado Rodrigo Phanardzis
Fico sempre muito honrado com sua visita e comentários sempre pertinentes.
Cada vez mais os nossos governantes pouco se importam com o nosso passado cultural.
Essa é a grande verdade!