A Casa tem as características das edificações rurais setecentistas da área em torno da Baía de Guanabara, isto é, com varanda na fachada e pátio central, ambos providos de colunas toscanas de alvenaria, e o acesso por meio de escada no lado esquerdo da fachada.
O Capão do Bispo é o que sobrou da sesmaria doada por Estácio de Sá aos Jesuítas, que, posteriormente, passou a ser da Corte de Lisboa, precisamente em 10 de julho de 1565.
Abrangia as freguesias de Inhaúma, Engenho Velho, Engenho Novo e São Cristóvão.
Em 1759 foi confiscada dos Padres Jesuítas, passando à Coroa e leiloada a partir de 1761, quando um dos compradores foi o Bispo D. José Joaquim Justiniano Mascarenhas de Castelo Branco, que ergueu a uma casa em um capão (monte de mato isolado no meio do campo) sobre um outeiro de 20m de altura. A casa foi do Bispo até sua morte, em 1805.
Era sede de imensa propriedade rural, um dos principais núcleos disseminadores de mudas de café rumo ao interior. A Capão do Bispo é tombada pelo IPHAN. Foi desapropriada em 1961, passando ao governo do Estado da Guanabara, sendo a emissão de posse dada em 1969. Nos anos 1970, de 1973 a 1975, o IPHAN fez um trabalho de restauração na sede e instalou um Museu Rural e um Centro de Estudos Arqueológicos (CEA).
Abandonada pelo poder público, a Fazenda do Capão do Bispo está em péssimo estado de conservação.
Créditos a Cout Produções pelas imagens.
https://youtu.be/6iGGPoMCxVI?si=Nds2uQFqMfIE35-M
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Postado aqui pelo Saiba História.
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