sexta-feira, julho 05, 2024

Colégio Estadual Central do Brasil

Um curso de datilografia iniciou o Gymnasio Meyer, na rua Carolina Meyer, n. 27, em 1928. Em 36, já sob a direção do Prof. Argeu Maia, o Gymnasio oferecia cursos para muito mais alunos graças a capacidade de seu novo edifício, na Aristides Caire, 134 à época. Se tornou referência local, como se vê na foto da turma de bacharelandos de 1939 (f6), com o paraninfo Abdon Lins, que também foi professor da Faculdade de Medicina. O edifício era do fim do séc. XIX, e conservava a fachada das belas artes, varanda com gradil de ferro, e vasto terreno. O Collegio S. Luiz, na mesma rua Aristides "Imperial" Caire, levanta se há relação...

As oficinas do Engenho de Dentro tornavam a região ainda mais central para a classe dos ferroviários da Central. Havia muitos colégios na rede que atendia prioritariamente aos filhos dos funcionários da cia ferroviária. Assim, nasce o Gymnasio Central do Brasil em 1944. A primeira localização foi na Escola Profissional Silva Freire, nas oficinas do Engenho de Dentro, na esquina da rua Dr. Padilha com a rua Goiás. No ano seguinte, adquirem o palacete da Aristides Caire, ocupado pelo Gymnasio Meyer, por mais de 1 milhão de cruzeiros. A numeração na rua Arisitides Caire já era o 184 em 1953, quando recebe passa a oferecer o curso científico, deixando de ser um Ginásio e sendo já chamado de Colégio Central do Brasil.

Em 1969, recebe a visita do Ministro dos Transportes, Mario Andreazza, para anunciar a criação do 2° ciclo e das novas instalações do Colégio, que passaria a ter entrada pela rua Rio Grande do Sul, 49. Essa rua já foi chamada de Travessa Rio Grande do Norte nos 1800! Mas depois passou a Travessa Imperial na virada do século, e Travessa Rio Grande em 1917. Rua Rio Grande do Sul somente a partir de 1946. Em 1976, o #CECB define o nome atual, e consolida sua trajetória no bairro.

Hoje o Central do Brasil do Méier vive o paradoxo escolar da educação ser disputada e rejeitada. Itinerários geniais e rotinas policiais furam a fila das reais necessidades das duas massas que sempre terminam se entreolhando nessas paredes que dividem salas de aula, os professores e alunos. A quem a escola incomoda?





Fonte: https://www.embaixadameyer.com/

Nota do administrador deste blog:

Nos anos de 1971 a 1973, fiz o meu 2° Grau Científico nesse colégio. Foi no tempo que era administrado pela RFFSA. Foram tempos muito bons. Onde mesmo morando em Deodoro, passei a ter a minha admiração pelas ruas e pela história do Méier. 

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