Ele começou a escrever quando estudava na Faculdade de Direito do Recife e chegou a editar um semanário chamado "Dom Casmurro". Em 1925, foi nomeado promotor público em Minas Gerais e depois tornou-se fiscal de bancos em Maceió (AL), onde entrou para um círculo de escritores que incluía Graciliano Ramos, Raquel de Queirós, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Ali publicou "Menino de engenho", seu primeiro romance, em parte autobiográfico. Seguiram-se rapidamente outros livros, quase um por ano, escritos ali e no Rio de Janeiro, para onde se transferiu em 1935.
No Rio, colaborou nos jornais dos Diários Associados e em "O Globo". Torcedor fanático do Flamengo, também esteve envolvido na organização do futebol e foi secretário-geral da Confederação Brasileira de Desportos entre 1942 e 1954.
A maior parte dos romances de Rego lidam com a questão social no ambiente do Nordeste canavieiro onde ele cresceu e já foram traduzidas para vários idiomas, além de transformadas em filmes e minisséries de TV. Sua obra-prima, "Fogo morto", foi publicada em 1943 e é considerada um dos trabalhos mais representativos de todo o modernismo brasileiro.
José Lins do Rego morreu no Rio de Janeiro com apenas 56 anos, em 12 de setembro de 1957.
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Postado neste blog por Adinalzir Pereira Lamego.
2 comentários:
Pior que hoje não se lê mais "O menino de engenho".
Prezado Antônio Frazão dos Santos
Infelizmente vivemos uma crise de leitura. Poucos querem ler hoje em dia.
Agradeço pela sua visita e comentário!
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