Estima-se que a basílica tenha aproximadamente 1.600 anos.
O meio ambiente certamente é o mais beneficiado com a pandemia. A diminuição drástica da poluição – já que as pessoas precisam estar em casa ou mantendo um sério distanciamento social, querendo ou não, está fazendo com que a natureza permaneça mais limpa do que costume.
Os benefícios já foram vários, indo dede a recuperação da camada de ozônio no Ártico até animais selvagens vistos nas áreas urbanas, sem esquecer também os rios, lagos e mares, que viram suas águas ficarem transparentes novamente.
Na Turquia por exemplo, algo incrível aconteceu, permitindo que fosse observado algo até então oculto debaixo d’água.
No lago Iznik, na região noroeste do país, foi encontrada uma basílica da época bizantina, com aproximadamente 1.600 anos. As imagens revelam como ela pode ser vista claramente agora que o lago está transparente. A igreja havia sido descoberto pela primeira vez em 2014, mas devido à cor das águas, ela foi perdida de vista. No entanto, agora ela pôde novamente ser encontrada, revelando poucos metros de profundidade.
Na época, a descoberta foi considerada pelo Instituto Arqueológico da América como uma das 10 melhores descobertas do ano. Acredita-se que ela foi construída em 390 D.C, em homenagem a Saint Neophyte, um santo cristão que foi martirizado em 300 D.C, embora se calcule que a Igreja entrou em colapso durante um terremoto por volta de 740 D.C, sendo afundada no lago.
“Não tinha descoberto uma estrutura tão magnífica como essa (…) Quando vi pela primeira vez as imagens do lago, fiquei surpreso ao ver a estrutura de uma igreja tão claramente”, disse o professor Mustafa Sahin, chefe do Departamento de Arqueologia da Universidade de Uludag, em entrevista para o site Live Science.
Além disso, o professor especula que a igreja tenha sido um templo pagão da época do imperador romano Commudus, localizada sob os restos da própria basílica.
Artigo original: Live Science
Autor do texto: somadetodososafetos
Postado neste blog por Adinalzir Pereira Lamego
2 comentários:
Magnífico né... Outro dia, estava ouvindo André Trigueiro, um especialista em meio ambiente e ele falava na rádio CBN sobre essa "limpeza" dos canais, mares e lagos em várias partes do mundo,como Veneza, e até mesmo na nossa querida baía de Guanabara. Parece que não é exatamente uma limpeza, uma vez que em casa, aumenta a quantidade de esgoto e detergente nos esgotos em áreas concentradas, residenciais, e não mais por toda a cidade (qualquer cidade). Afinal, os habitantes, em casa ou não, são no mesmo número... Aumentam os coliformes fecais e outros microrganismos letais à saúde humana.
Ainda assim, vale a pena, porque a real vantagem está na diminuição dos poluentes químicos advindos das indústrias, dos derivados de petróleo, do lixo bruto abandonado às margens dos mananciais.
Animais voltando, biosfera dando sinais de vida. Débeis sinais, mas ainda assim, sinais de vida... Menos embarcações, sedimentos "dormindo" no fundo das águas, belezas submersas mais visíveis.
Que bom seria se assim continuasse mesmo após a pandemia... momento de reflexão.
Valeu amiga Jane Darckê
Agradeço pelo seu comentário abrangente e verdadeiro.
Volte muitas vezes a este blog.
Um grande abraço!
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