O nome Barata originou-se na França no séc XII. Os irmãos Manoel Fernandes Barata e João são naturais de Coimbra, Portugal, e vem para o Brasil em 1770. Os Barata adquiriram a fazenda Piraquara, onde havia um engenho e uma capela dedicada a São Francisco Xavier que tem sua existência comprovada no século XVII. Eles reformaram toda propriedade e a tornaram a 3ª fazenda mais produtiva e importante do distrito, organizaram um canavial, uma olaria, um alambique para produção de aguardente e criaram um rebanho de gado bovino.
As terras de Manoel Barata foram herdadas por seus filhos. Em 1856, Claudino Fernandes Barata registra-se como “proprietário de uma outra quarta parte das terras da Fazenda Piraquara”. A família dos Barata legou com sucesso à região sua afeição pelo cultivo do café e da cana-de-açúcar.
A tradição conta que a comitiva de D. Pedro I, quando seguia para Santa Cruz pela Estrada Real (atual avenida de Santa Cruz), parava para beber água em uma fonte de pedra da capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, construída em 1720 em frente ao antigo cemitério da região, que ficava ao lado de um marco.
O nome dos Barata se tornou importante referencial para o bairro, que possui inclusive ruas com o nome de dois dos seus descendentes. A casa dos Barata está tombada pelo Patrimônio Histórico mas a sua restauração foi descartada.
Fontes:
FRÓES, José N. S. Terras Realengas. Rio de Janeiro: CIEZO, 2004.
WENCESLAU, Carlos A. C. Realengo, meu bem querer. Rio de Janeiro: CIEZO, 2004.
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Postado neste blog por Adinalzir Pereira Lamego
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