Foto. Fonte: Carlos Eduardo de Souza.
Localizada numa pequena elevação, no centro econômico e comercial do bairro de Campo Grande, a Igreja de Nossa Senhora do Desterro possui uma história que acaba se confundindo com a origem do bairro. A construção da Capela original se deu em 1673, em terras que atualmente localiza-se o bairro de Bangu. Segundo alguns pesquisadores, também nesse ano, foi criada a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande. Ainda em terras que hoje é o bairro de Bangu, a capela é palco de uma tragédia, no ano de 1716, com assassinatos, incluindo a de um padre. Mais tarde, a igreja "mudou-se" para uma área onde atualmente encontra-se o bairro de Campo Grande.
Em 1757 é concedido o Alvará, que é o título da criação de uma freguesia. Por isso, para alguns historiadores, só a partir dessa data é que realmente foi criada a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande. Já em solos campograndenses, em 1882, a igreja passa por outro momento terrível: o templo sofre um incêndio, praticamente destruindo a Paróquia. Porém, com a atitude e os esforços do Padre Belisário dos Santos, de fazendeiros e de autoridades, a Igreja foi reconstruída.
Em seu interior, é possível encontrar anotações antigas nas paredes que dão acesso aos sinos, feitas por colaboradores (talvez pintores) que atuaram nas reformas que aconteceram na igreja.
No local do presbitério e no altar-mor, abaixo encontra-se um ossário, que abriga restos mortais do padre Belisário dos Santos, de Freire Alemão, botânico e médico conceituado que nasceu e morreu no bairro, além de famílias ilustres do bairro.
Imagem de Damião de Molokai, padre que partiu em missão para o arquipélago da Havaí para cuidar de pessoas atingidas por uma epidemia de lepra que havia se instalado no local. A imagem se encontra no que chamam de átrio da igreja.
Fotos. Créditos: Carlos Eduardo de Souza.
Abaixo, imagens de um sino da Paróquia e informações sobre ele.
No local do presbitério e no altar-mor, abaixo encontra-se um ossário, que abriga restos mortais do padre Belisário dos Santos, de Freire Alemão, botânico e médico conceituado que nasceu e morreu no bairro, além de famílias ilustres do bairro.
Foto. Crédito: Carlos Eduardo de Souza.
No teto e nas paredes do templo, imagens que ilustram o religioso.
Abaixo, uma imagem de Jesus Cristo, considerada uma arte Roca, porém,
incompleta. Essas imagens eram usadas em procissão, mas perderam espaço
para as imagens de gesso, com a chegada da industrialização. O detalhe é
o "cabelo", que lembra muito o de um humano.
Foto. Crédito: Carlos Eduardo de Souza.
Outros "pertences" da Paróquia.
Órgão de muitas décadas atrás.
Capela ou oratório localizado ao lado da Paróquia, sob o domínio da mesma.
Acima imagens do teto da Igreja.
Imagem de Damião de Molokai, padre que partiu em missão para o arquipélago da Havaí para cuidar de pessoas atingidas por uma epidemia de lepra que havia se instalado no local. A imagem se encontra no que chamam de átrio da igreja.
Foto tirada de dentro das torres dos sinos da Paróquia.
Fotos e Reproduções: Carlos Eduardo de Souza.
Colaboração para o artigo: Deca Serejo.
Postado neste blog por Adinalzir Pereira Lamego
2 comentários:
História das igrejas sempre me fascinam.
Conheça a @riodeigrejas
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