sábado, outubro 25, 2025

“Vou dançar o chá-chá-chá, Casas da Banha!” Você se lembra?

Quem viveu nas décadas de 1970 e 1980 certamente já ouviu o famoso jingle do supermercado carioca Casas da Banha, com aqueles seus inesquecíveis porquinhos animados dançando e fazendo compras. A peça foi criada por Miguel Gustavo - compositor, jornalista, radialista e publicitário — o mesmo autor da canção “Pra Frente, Brasil”, da Copa do Mundo de 1970.

Fundada em 1955 pelos irmãos Waldemar, Climério, Venâncio e Hildebrando Velloso — que também foram donos do extinto Jornal dos Sports, impresso em suas páginas cor-de-rosa — essa grande rede de supermercados chegou a ter mais de 200 lojas em vários estados e cerca de 25 mil funcionários.

Nos anos 1970, a Casas da Banha ganhou mais projeção nacional ao patrocinar o programa a Discoteca do Chacrinha. O “Velho Guerreiro” passou a estrelar comerciais do supermercado e, ao saber que o bacalhau estava “encalhado” nos estoques, teve a ideia de lançá-lo à plateia em pleno programa de TV. Nascia ali o icônico bordão: “Vocês querem bacalhau?”. Então as vendas dispararam e o velho Chacrinha teria comentado: “brasileiro adora ganhar um presentinho”. Outros famosos também foram participando das campanhas, como Marília Gabriela, Hebe Camargo, Diogo Vilela e o músico Tim Rescala.

Na década de 1980, a rede investiu pesado em publicidade, adotando a marca “CB” e popularizando aquele slogan “CB, Muito Mais Você”, que virou assinatura da marca. A sigla ficou tão conhecida que entrou no imaginário cultural da época e foi citada em músicas de Raul Seixas, Rogério Skylab e Titãs.


Em 1972, o grupo inaugurou no Rio o 1° hipermercado da América Latina, na Rua Dias da Cruz, no Méier, onde hoje funciona o Prezunic e, pouco depois, o “Porcão”, na Av. Brasil (Penha), com sua torre-relógio de quatro faces. Foi também a primeira rede a abrir um supermercado 24 horas no Brasil, em Copacabana.

Na década de 1990, a crise no setor varejista afetou a rede. Suas lojas começaram a fechar até que, em 1994, a Casas da Banha encerrou suas atividades. Em 1999, a falência foi então decretada.

Repostado do perfil @riomemorias

domingo, outubro 19, 2025

Você sabia que existe uma antiga lavanderia de escravizados, nos fundos do Palacete do Parque Lage?

Ela está localizada nos fundos do Palacete do Parque Lage, sendo uma construção remanescente de um antigo engenho de açúcar do Brasil Colonial.

Ela foi iniciada em 1610 por Sebastião Fagundes Varella, um dos primeiros proprietários do engenho.

Mas a história do Palacete do Parque Lage começou ainda antes, no século XVI, como o engenho Del Rey, que pertencia a Antônio Salema, governador do Rio de Janeiro na época. Em 1660, as terras do engenho passaram para a família Rodrigo de Freitas Mello, e em 1859, Antônio Martins Lage comprou parte da fazenda.

Seu neto, Henrique Lage (1881-1941), tomou posse da propriedade em 1920. Admirador das artes, Henrique se casou com a cantora lírica italiana Gabriella Besanzoni (1890-1962) cinco anos depois. 

Foi então que, em 1927, ele mandou construir um casarão inspirado nos palácios romanos, com projeto de Mário Vodret. Nesse período, parte do paisagismo original, feito pelo inglês John Tyndale em 1840, foi alterado.

Henrique e Gabriella passaram a viver no casarão, onde realizavam animados saraus e eventos sociais. Gabriella costumava se apresentar aos convidados, tocando piano e cantando.

No entanto, em 1939, Gabriella parou de se apresentar publicamente em teatros. Dois anos depois, Henrique Lage faleceu. O casal não teve filhos e, como italiana, Gabriella não pôde herdar o Palacete e grande parte dos bens de Henrique. 

Curiosidade: em 1957, o Parque Lage foi tombado pelo IPHAN como patrimônio paisagístico, ambiental e cultural. E desde 1966, Talvez você já tenha visitado o parque mas sem ter conhecimento dessas histórias,  mas com o aplicativo Passeio Carioca suas visitas deixam de ser apenas um simples “vi no insta e tenho que visitar”!

Repostado do @passeio_carioca  e @rioantigo.memorias

segunda-feira, outubro 13, 2025

170 anos das ferrovias do Brasil

Câmara Rio Reportagem Especial - 21.08.2024.

No Câmara Rio Reportagem Especial, descubra a importância histórica e cultural da rede ferroviária do Rio de Janeiro. Há 170 anos, com a presença do imperador Dom Pedro II, foi inaugurada a Estrada de Ferro Petrópolis, a primeira ferrovia do Brasil, originalmente chamada de Imperial Companhia de Navegação a Vapor. A cidade se desenvolveu em torno dessa linha férrea, e os trilhos cariocas se tornaram um símbolo da cultura do samba e resistência cultural.

No programa, você conhecerá Marquinhos de Oswaldo Cruz, o sambista que criou o “Trem do Samba”, uma celebração anual realizada em 2 de dezembro, dia dedicado ao samba, reconhecido como patrimônio cultural do Brasil.

Além disso, o Câmara Rio Reportagem Especial destaca a Estrada de Ferro do Corcovado, o trem turístico mais famoso do país, que transporta anualmente mais de 800 mil visitantes ao Cristo Redentor.

Não perca este especial sobre a história da rede ferroviária e o futuro dos transportes no Rio de Janeiro!

Fonte: https://www.youtube.com/@tvcamarario

Acompanhe a Câmara Municipal nas redes sociais!