sexta-feira, dezembro 19, 2025

Santa Cruz celebra novo marco de fé e história: Paróquia Nossa Senhora da Conceição será elevada a Santuário

A Zona Oeste do Rio de Janeiro se prepara para viver um momento histórico que reafirma sua forte tradição religiosa e cultural. No próximo dia 6 de dezembro, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, será oficialmente elevada à categoria de Santuário, título concedido pela Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

A celebração, que será presidida pelo Cardeal Arcebispo, simboliza mais do que uma conquista espiritual. Representa o reconhecimento de séculos de presença pastoral e do papel fundamental que a Igreja exerce na vida da comunidade local.

Para os moradores, a nova titulação fortalece um sentimento coletivo de pertencimento. O Santuário Nossa Senhora da Conceição passa a ser visto como um patrimônio religioso e cultural, reforçando a identidade do bairro e a força evangelizadora que sempre marcou Santa Cruz.

“A fé em Maria é um refúgio para quem enfrenta as dores do mundo moderno — ansiedade, depressão e tantos desafios. O Santuário será um espaço de acolhimento, escuta e esperança.”

Com a elevação a Santuário, a comunidade inicia uma nova etapa. Entre as novidades, está a criação da Pastoral da Escuta, prevista para 2026. A iniciativa formará voluntários para acompanhar pessoas em sofrimento emocional e espiritual.

O Santuário também ampliará o número de missas, horários de confissão e atividades pastorais, reforçando sua missão de atendimento aos fiéis e peregrinos.

Com o novo título, Santa Cruz reforça sua posição no mapa da fé carioca, estimulando também o turismo religioso e alimentando o sentimento de união entre os moradores.

“Queremos que o bairro seja lembrado não só por sua história, mas também pela devoção e pela vida comunitária que floresce aqui”, conclui o pároco.

Assim, o Santuário Nossa Senhora da Conceição se consolida como um símbolo de fé viva, tradição e esperança — um verdadeiro tesouro espiritual e cultural da Zona Oeste do Rio.

📍 Endereço: Praça Dom Romualdo, 11 – Centro de Santa Cruz / RJ

☎ Telefone: (21) 2418-0002

📱 Instagram: @pnscorgbr 

Repostado do facebook Santa Cruz News.

domingo, novembro 23, 2025

Arquitetura da destruição - Um diário da era Bolsonaro, do palanque à condenação


Era véspera de feriado e tinha Fla-Flu no Maracanã, mas a Travessa de Botafogo ficou pequena para a multidão que prestigiou o lançamento de “Arquitetura da destruição – Um diário da era Bolsonaro, do palanque à condenação”, novo livro de Bernardo Mello Franco, que compila colunas publicadas no Globo. 

Antes dos autógrafos, Bernardo e o cientista político Celso Rocha de Barros apontaram ações e omissões que “empurraram o país até a beira do abismo”.


Mostraram como Bolsonaro sempre foi transparente e revelador em suas intenções. Nunca escondeu o que ia fazer. Em sete mandatos, defendeu a ditadura, disse que daria um golpe se eleito, pregou a morte dos adversários, desprezou direitos humanos, meio ambiente e liberdade de imprensa, notabilizou-se por insultar mulheres, negros, indígenas e homossexuais, elogiou torturadores, milicianos e pistoleiros de aluguel. Nunca fingiu ser moderado ou democrata. Mas teve gente que minimizou as declarações, dizendo que não se devia interpretar literalmente as falas, que ele era “autêntico”, “polêmico”. 

Os dois contaram como o léxico foi transformado, incorporando palavras como “motociata”, “mimimi”, “imbrochável”, “olavismo”, “negacionismo”, “globalismo”. 

O deputado federal Chico Alencar, que conviveu com Bolsonaro desde que era vereador, brincou que merecia adicional de insalubridade por escutar tantas agressões (ao bom senso, à democracia, à civilidade etc) durante décadas. Ele lembrou que o próprio Bolsonaro conhecia suas limitações, a ponto de ter dito, já eleito: “Como é que eu vou governar essa merda?”. 

Um político de baixo clero, acostumado à roubalheira miúda, que iria expandir o crime em escala nacional. 

O livro, lançado pela editora Autêntica, mostra como, eleito pelo voto, ele passou a corroer a democracia por dentro. Militarizou o governo, tentou sufocar imprensa e oposição, atacou a cultura e as universidades, afrontou a ciência, mostrou desdém pelas famílias enlutadas, incitou seus radicais contra o Congresso e o judiciário. 

Sobre a tentativa de golpe, eles citaram Eugênio Bucci: “Foi por um triz.” Ou seja, bateu na trave.

As colunas explicitam como o projeto do golpe estava claro desde sempre. Não viu quem não quis, mostra Bernardo.

sábado, novembro 15, 2025

O Oriente Atlético Clube de Santa Cruz

Essa foto foi tirada no início da década de 1970.

Ela mostra a Rua Nestor e o Oriente Atlético Clube em um dos seus momentos de auge, com o campo ainda em atividade e o Largo do Gonzaga logo abaixo.

Fundado em 13 de junho de 1927, o Oriente foi um dos clubes mais tradicionais de Santa Cruz, reunindo gerações em torno do futebol e da vida social do bairro.

Nos recortes de jornais da época, aparecem nomes como Ary, Farrel, Vale, Cecílio, Paulinho e Valter, atletas que marcaram o time e o futebol local.

Por lá também passaram grandes jogadores, entre eles Bebeto, que mais tarde se tornaria tetracampeão mundial com a Seleção Brasileira. 

O local era conhecido pelos seus bailes de carnaval, festas e shows, que animavam a comunidade e fizeram parte da história cultural da Zona Oeste. Com o passar do tempo, o clube passou por transformações e chegou a ser conhecido como Atlético Clube e Social Show, mantendo viva a proposta de integrar esporte, lazer e cultura na comunidade.

Com os anos, o espaço perdeu suas atividades esportivas e o campo foi concretado.

Hoje, o terreno pertence (ou foi alugado) ao Material de Construção Sérgil, que transformou o antigo gramado em depósito de materiais.

Mesmo assim, o nome Oriente continua vivo na memória de quem viveu essa época dourada do bairro de Santa Cruz. 

Domingos da Guia também atuou com a camisa do Oriente, li uma vez sobre. Me amarro nas histórias dos clubes antigos, disputavam o Departamento Autônomo. O Oriente foi campeão estadual de 31, apesar da FERJ não os listar na cronologia oficial do campeonato carioca, era organizado na época pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres.

Aproveira e escreva nos comentários se você tem alguma foto ou lembrança do local !

Pesquisa feita pelo @raizesdesantacruz

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