sexta-feira, julho 11, 2025

Um passeio arquitetônico pelo casario do bairro da Urca

Um dos passeios mais gostosos que podem ser feitos no Rio é caminhar pelas ruas da Urca observando o expressivo conjunto arquitetônico do bairro. 





Uma caminhada pelas ruas aprazíveis da Urca pode revelar ao visitante várias surpresas e descobertas. São chalés, casarões, pequenos palacetes, castelinhos e exemplares de estilos arquitetônicos diversos, do neoclássico ao moderno, passando pelo art déco, neocolonial, eclético, entre outros. 




Convidamos você para trilhar um percurso pelo casario da Urca. Não com foco em construções famosas, como o antigo Cassino, o Instituto Benjamin Constant, o Museu de Ciências da Terra, o Fortaleza de São João, a Igreja de N.S. do Brasil ou o Palácio Universitário, mas em busca de um olhar para algumas de suas centenas de casas anônimas, que tornaram a Urca conhecida como o bairro de “bangalôs à beira mar”. 





Neste roteiro é interessante observar a variedade de estilos e detalhes como telhados, balcões, varandas, janelas, azulejos, ornamentos diversos, entre outros. Bom passeio! 

E você? Já caminhou pela Urca observando suas construções históricas e seu rico patrimônio?  

Fotos: Leo Ladeira.

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segunda-feira, julho 07, 2025

Patriarca da Floresta, a árvore mais antiga do Brasil


Localizada na cidade de Santa Rita do Passa Quatro, interior de São Paulo, a jequitibá-rosa. Também conhecida como “Patriarca da Floresta” com idade estimada de 600 anos, é considerada a árvore mais antiga do brasil, segundo pesquisas mais recentes.

Já foi estimada em mais de 3020 anos, mas outro cálculo aponta que o Patriarca teria na verdade cerca de 600 anos, de acordo com o chefe do laboratório de anéis de crescimento do departamento de ciências florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Mário Tomazello Filho.

Sua circunferência mede aproximadamente 11,3 metros, sendo necessário cerca de dez pessoas para conseguir abraçar o seu tronco inteiro. Além de possuir uma altura de 40 metros, suas raízes chegam a uma profundidade de 18 metros e seu peso bruto foi calculado em 264 toneladas. Especialistas estimaram que, sozinha, a árvore tenha sequestrado mais de 132 toneladas de CO2 ao longo de sua existência. Desempenhando um papel vital na preservação ambiental.

A Jequitibá-rosa é muito usada para reflorestamento, pois tem crescimento rápido, podendo atingir 3,5 metros em dois anos de plantio. Sua madeira é considerada de lei, moderadamente pesada, macia, bastante durável. Estende-se desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul. 

Localizada na cidade de Santa Rita do Passa Quatro, interior de São Paulo, essa majestosa árvore tem cerca de 600 anos, segundo pesquisas mais recentes.

Atualmente o jequitibá-rosa é uma árvore amplamente utilizada em projetos de reflorestamento devido ao seu rápido crescimento.

Veja aqui como Visitar a "Patriarca" no Parque Estadual Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro:

A jequitibá-rosa conhecida como "Patriarca da Floresta" está localizada no Parque Estadual Vassununga, que fica às margens da Rodovia Anhanguera (SP-330), no km 245, no sentido norte, em direção a Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Informações Práticas:

Horário de Funcionamento: O parque está aberto de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

Entrada: Gratuita.

Agendamento: É necessário agendar a visita com antecedência.

Para agendar uma visita é recomendado entrar em contato com a administração do parque. Esse agendamento permite organizar melhor o fluxo de visitantes, garantindo uma experiência mais tranquila e segura para os turistas e a preservação da árvore.

Repostado de https://plantverd.com.br/

domingo, junho 29, 2025

A magia dos pequenos museus e seus tesouros fora do roteiro

Explore a riqueza cultural dos pequenos museus do interior do Brasil. Conheça histórias locais, afetos e curiosidades que fogem do tradicional, oferecendo uma experiência íntima e transformadora.

Um outro olhar sobre a memória

Quando se pensa em museus, é comum imaginar instituições grandiosas, localizadas em capitais e repletas de acervos mundialmente famosos. No entanto, há um Brasil silencioso e encantador escondido nos pequenos museus de cidades interioranas, espaços muitas vezes subestimados que guardam histórias locais, afetos coletivos e curiosidades que não cabem nas vitrines tradicionais da memória nacional.

Esses museus menores, muitas vezes geridos por comunidades ou apaixonados por história, oferecem uma experiência intimista, em que o visitante se sente parte viva da narrativa. Ao invés de corredores imponentes, há salas cheias de objetos do cotidiano, cartas antigas, fotografias desbotadas e peças que contam trajetórias específicas de uma região - e que, juntas, ajudam a compor um Brasil múltiplo e surpreendente.

Museus que contam histórias invisíveis

Em cidades como Tiradentes (MG), Canudos (BA) ou Lapa (PR), os museus locais revelam passagens pouco conhecidas da história brasileira. São episódios de resistência, saberes populares, religiosidade, tradições orais, festas e tragédias que não ganharam espaço nos livros escolares. Ao visitar um museu comunitário do sertão, por exemplo, é possível encontrar desde peças de cangaço até instrumentos de benzedeiras, passando por brinquedos artesanais e utensílios agrícolas de épocas esquecidas.

Esse tipo de acervo não busca a grandiosidade - e aí está sua força. A proximidade do visitante com os objetos, combinada com a possibilidade de conversar com moradores que atuam como guias ou curadores, transforma a visita em uma troca real. O museu deixa de ser contemplativo e passa a ser relacional.

Esse espírito inventivo também pode ser observado em experiências que se inspiram no universo lúdico e mitológico. Um bom exemplo é o apelo visual de jogos como Dragon Hatch, que cativa o público por meio de uma ambientação que combina fantasia, símbolos ancestrais e estética regional. Mais informações podem ser encontradas em: https://www.vbet.bet.br/pb/casino/game-view/3001045/dragon-hatch. Ainda que a proposta seja virtual, ela dialoga com a valorização da cultura popular e da narrativa simbólica, presente em muitos museus do interior do Brasil.

Educação, pertencimento e identidade

Os pequenos museus desempenham um papel fundamental na formação de identidade. Ao preservar as histórias locais, contribuem para que crianças e jovens se reconheçam como parte de um tecido histórico e cultural próprio. Além disso, funcionam como espaços de convivência e resistência, sobretudo em regiões onde o acesso à cultura é limitado.

Muitas vezes instalados em antigas estações ferroviárias, casarões ou igrejas desativadas, esses museus são também guardiões da arquitetura local. E o trabalho de preservação, feito com esforço comunitário, ganha ainda mais valor quando se entende que, ali, o passado não está apenas guardado: ele está vivo, sendo contado, interpretado e celebrado diariamente.

Roteiros alternativos para viajantes curiosos

Fugir do circuito tradicional de museus pode ser uma decisão reveladora para quem busca viagens mais significativas. Visitar museus dedicados a temas inusitados - como o Museu do Boneco (SE), o Museu do Lavrador (SP) ou o Museu da Loucura (MG) - é uma forma de ampliar repertórios e vivenciar o país de forma plural. Esses espaços oferecem um mergulho sensorial, afetivo e crítico sobre realidades específicas, quase sempre narradas a partir do olhar das próprias comunidades.

Além disso, ao incluir pequenos museus em seu roteiro, o viajante colabora com a economia local, fortalece o turismo sustentável e participa ativamente da valorização da diversidade cultural brasileira. Muitas dessas instituições também abrigam feiras, apresentações artísticas e oficinas - o que permite uma imersão ainda maior no contexto da cidade visitada.

A escolha por conhecer esses lugares é, no fundo, um gesto de escuta. Um reconhecimento de que a história do Brasil não cabe apenas nos marcos oficiais, mas pulsa em cada canto, em cada objeto, em cada memória preservada com carinho por quem nunca deixou sua terra ser esquecida.

Fonte: https://www.netcampos.com/