segunda-feira, junho 12, 2023

A Grande Obra do Paisagista do Imperador D. Pedro II


O antigo Campo da Aclamação, atual Praça da República, mais conhecida como Campo de Santana, no centro da Cidade do Rio de Janeiro, foi inaugurado em 1880, seguindo projeto do paisagista francês Auguste François Marie Glaziou que instalou lagos, canais, pontes e grutas artificiais, considerados o principal trabalho paisagístico de Glaziou no Rio de Janeiro. O sucesso do Campo de Santana foi tanto que Glaziou foi condecorado Comendador da Ordem de Cristo.



O naturalista e paisagista francês foi também o responsável pelos projetos dos jardins da Quinta da Boa Vista em 1876 e do Campo de Santana concluído em 1880. Glaziou também esteve em Santa Cruz e remodelou o Jardim do Cercadinho, uma das maiores atrações do bairro junto com seu conjunto florístico e o seu elogiado horto botânico. Foi também o autor do Jardim do Matadouro Público Municipal de Santa Cruz. Sua influência fez com que muitos outros jardins surgissem construídos pela população local. Durante o período de 1861 a 1897 participou de diversas expedições científicas no Brasil para a coleta de espécimes vegetais nos quatro estados da Região Sudeste. Em Goiás e também no antigo Distrito Federal. Essas expedições tinham como principal objetivo conseguir espécies nativas de valor ornamental para os seus vários projetos paisagísticos e ampliar ainda mais o conhecimento científico sobre a flora nacional.






Símbolo da coroação da dinastia real portuguesa, o Campo de Santana se tornou o centro de operações militares que resultaram na derrubada do último Imperador, D. Pedro II. Por isso, outro nome lhe é também atribuído: Praça da República. A denominação "Campo de Santana" originou-se numa igreja do mesmo nome que tinha grande afluência de devotos. Que acabou sendo demolida em 1854 para dar lugar à primeira estação ferroviária urbana do Brasil, a Estação Dom Pedro II.

Texto e imagens repostadas do @brazil_imperial

Com informações sobre Santa Cruz acrescentadas pelo autor deste blog.

Um comentário:

Vicente Monteiro disse...

Um registro histórico que merece ser divulgado!