sexta-feira, junho 05, 2020

CRONOLOGIA MATENSE - A história da MATA DA PACIÊNCIA



Edição atualizada no dia 4 de JUNHO de 2020.

Chama-se CRONOLOGIA a ordem de ocorrência de fatos e dados históricos. É também chamada de CRONOGRAFIA. Tem o objetivo de registrar, de forma clara, sucinta e didática, os principais acontecimentos de uma comunidade ou sociedade.

A Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) nasceu no dia 11 de novembro de 2017, com o objetivo de pesquisar a história da Fazenda de Engenho da Mata da Paciência (que englobava os atuais bairros de Cosmos, Inhoaíba e Paciência), na periferia ocidental carioca. O primeiro registro histórico que se tem da fazenda – 2 de janeiro de 1797 – marca o início da gestão do capitão-mor, João Francisco da Silva e Sousa (1770 – 1815), na enorme área matense.  Em 1815, sua esposa, Mariana Eugênia Carneiro da Costa (1773 – 1840), assumiu as terras e as transformou no mais moderno empreendimento agroindustrial do estado do Rio de Janeiro.

 “A grife Mata da Paciência”
          
Existe uma visão sobre bairros, cidades, regiões e países, surgida no fim do século XX, que encara cada lugar como uma “marca”, uma “grife”, um “produto” com valor de mercado.
          
A Mata da Paciência (topônimo do século XVIII que englobava os bairros de Cosmos, Inhoaíba e Paciência) é uma marca de mais de duzentos anos de existência: tem identidade, história, imagem e reputação.  A CAMEMPA (Casa da Memória Paciente), instituição que pesquisa sua trajetória, busca elevar a autoestima da comunidade matense, valorizando a marca “Mata da Paciência” em todos os fóruns de que participa.  Mostra a riqueza de sua saga de mais de 200 anos de história.  Destaca o esplendor de seu passado e o vigor de suas ações culturais atuais: a roda de samba em Cosmos (“Mania de Passado”) e em Inhoaíba (“Fruta no Pé”), o forró do Terraço das Artes, o sarau mensal da Banca Dá Poesia, no Baixo Paciência, as visitas às colunas do antigo Engenho de Santo Antônio dos Palmares, em Manguariba, os passeios aos dois marcos imperiais que resistem na Mata desde 1826 (um, o Marco 10, em Paciência e outro, o Marco 9, em Inhoaíba), entre outras atividades.
          
Quando um jornal de grande circulação (como O Globo ou O Dia) faz uma matéria ou dá uma simples notícia sobre qualquer parte da antiga área da Mata da Paciência, está dando visibilidade à marca matense.  Se fala de violência, de falta d’água, de mortes, de tragédias, o estrago na imagem da marca é o mesmo que é causado pela reclamação de um consumidor sobre um produto qualquer que chegou com defeito ou que não funciona adequadamente.
        
Cada habitante da Mata da Paciência precisa, em primeiro lugar, conhecer a história de seu território. Por isso a CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) desenvolve várias ações de divulgação dos principais fatos referentes à Fazenda de Engenho da Mata da Paciência, pelas escolas dos três bairros.  Distribui gratuitamente um documento impresso, a “Cronologia Matense”, que ressalta os principais fatos e acontecimentos da região, desde 1797. As rodas de conversa com o alunado e o professorado matenses são riquíssimas. Só conhecendo a riqueza da sua Mata é que cada habitante poderá estufar o peito e dizer: “Sou matense, com muito orgulho!”.

Isra Toledo Tov, professor e memorialista
Coordenador geral da CAMEMPA – Casa da Memória Paciente)

Cronologia Matense (Mais de 220 anos de história periférica, abordando os Engenhos da Mata da Paciência e de Santo Antônio dos Palmares (nos atuais bairros e comunidades de Cosmos, Inhoaíba, Jardim Palmares, Manguariba, Paciência e Santa Margarida). 

No ano de 1797 ►No dia 2 de janeiro, o português João Francisco da Silva e Sousa (1770 – 1815), marido da filha da baronesa de São Salvador de Campos dos Goytacazes, Mariana Eugênia da Silva e Sousa (nome de solteira: Carneiro da Costa) (1773 – 1840), obtém, por arrendamento, pelo prazo de nove anos, renováveis por igual período, grande extensão de terras, de Paciência até Inhoaíba, de Manguariba a Guaratiba.
No ano de 1803 ►No dia 29 de março, o Convento do Carmo, no centro do Rio de Janeiro, faz uma 
escritura de troca de aforamento com o português João Francisco da Silva e Sousa, marido de Dona Mariana Eugênia.
No ano de 1805 ►Nasce o único filho homem de Mariana Eugênia, Brás Carneiro da Silva e Sousa, cujo nome homenageia o pai de Mariana. Não há disponível qualquer informação sobre o ano de morte desse filho.
No ano de 1808 ►No dia 7 de março, após mais de 60 dias de viagem, desembarca no Rio de Janeiro a corte portuguesa: D. João VI, príncipe regente de Portugal, com sua mãe (a enferma rainha de Portugal, D. Maria I), sua esposa (Carlota Joaquina, princesa espanhola) e cerca de 15 mil nobres e serviçais, em 14 (quatorze!) navios abarrotados de roupas, castiçais, canastras, moedas e barras de ouro.
►No dia 18 de maio, Rosa Eufrásia Carneiro da Costa (1791 – 1860), uma das cinco irmãs de Mariana Eugênia, casa-se na Mata da Paciência.  Dona Mariana teve, também, quatro irmãos.
►No dia 3 de junho, falece o pai de Mariana Eugênia, o coronel Brás Carneiro Leão (1732 – 1808), no Rio de Janeiro, aos 85 anos de idade.
No ano de 1811 ►No dia 2 de janeiro, o Convento do Carmo arrenda mais terras na região da Mata da Paciência para o marido de Mariana Eugênia.
No ano de 1814 ►Dona Mariana Eugênia participa da grande reforma do Palácio de Santa Cruz, a pedido de D. João VI, fornecendo a pintura à base de cal (produzida em seus depósitos localizados na Estrada do Piaí, no atual bairro de Sepetiba).
No ano de 1815 ►No dia 25 de agosto, com o falecimento do esposo, Dona Mariana Eugênia assume a gestão do Engenho da Mata da Paciência.  Neste mesmo ano, Mariana importa da Inglaterra a mais moderna máquina a vapor para mover as engrenagens do seu engenho de cana-de-açúcar.
No ano de 1817 ►Mariana Eugênia desvia o curso do rio Guandumirim, na atual divisa do Município de Nova Iguaçu com a comunidade de Manguariba, no norte de Paciência.  Responde a um processo litigioso, movido por Manuel Caetano de Mattos, foreiro da Fazenda Real de Santa Cruz. No local, Mariana Eugênia ostentaria, pouquíssimo tempo depois, uma moderna indústria de cana-de-açúcar, o Engenho de Santo Antônio dos Palmares.
No ano de 1818 ►Dona Mariana Eugênia realiza o transporte de um saveiro, do canal do Itá, em Santa Cruz, até o Paço da Quinta da Boa Vista, a pedido de D. João VI.  Todo o trecho, de quase 70 quilômetros, foi realizado em carros de boi!...
Década de 1820 ►Dona Mariana Eugênia constrói um moderno engenho de cana-de-açúcar, chamado Engenho de Santo de Antônio dos Palmares, no atual bairro de Manguariba. Ainda restam 15 enormes colunas de pedra na área. O nome do engenho é uma lembrança da fazenda de seu pai, Santo Antônio de Sá, em que ela se casou, em Cachoeiras de Macacu (interior fluminense), no dia 9 de junho de 1790, aos 16 anos de idade.  No século XX, a fazenda, já em mãos de outros proprietários, chamou-se Nova Índia e especializou-se na importação, criação e venda de gado nelore (da Índia).
No ano de 1822 ►Nasce a única neta de Mariana Eugênia, Maria Florência Gordilho de Barbuda e Sousa, filha de Mariana Laurentina e Francisco Maria Gordilho Veloso de Barbuda, barão de Paty de Alferes, visconde de Lorena e marquês de Jacarepaguá.
No ano de 1823 ►Em agosto, a escritora inglesa, Maria Graham (1785 – 1842), passa dois dias alternados em Paciência, a convite de Dona Mariana Eugênia. Primeira visita: 22 de agosto; segunda visita: 24 de agosto.
No ano de 1824 ►Na Inglaterra, publica-se o livro Diário de uma viagem ao Brasil, de Maria Graham (pronuncia-se “grêiam”), em que a Mata da Paciência é citada em pormenores, com elogios abertos à beleza da região, à elegância de Dona Mariana Eugênia e à modernidade do seu engenho de cana-de-açúcar.
No ano de 1826 ►Durante este ano, onze marcos imperiais foram colocados ao longo da Estrada Real de Santa Cruz, inclusive em trechos da atual avenida Cesário de Melo.  O de Paciência, Marco X, feito em cantaria, nome que se dá à pedra talhada, cortada e lavrada (como um paralelepípedo, por exemplo), permanece no mesmo lugar, à altura no número 11.400, perto da entrada do conjunto Cesarinho.  Atualmente, só existem cinco remanescentes: os de número VI (localizado em Bangu), o VII (entre Santíssimo e Senador Camará), o IX (em Inhoaíba), o X (em Paciência) e o XI (em Santa Cruz, em frente à loja das Casas Bahia, na Avenida Felipe Cardoso).
No ano de 1828 ►Na edição do dia 2 de dezembro, no Jornal do Comércio, aparece um anúncio de fuga, na Mata da Paciência, de uma escrava, chamada Theodora, com idade entre 22 e 24 anos, “crioula” (isto é, descendente de africanos e nascida no Brasil).  Oferece-se recompensa e pede-se que o genro de Dona Mariana Eugênia, o marquês de Jacarepaguá (Sr. Francisco Maria Gordilho Veloso de Barbuda) seja comunicado do paradeiro da jovem fugitiva.
No ano de 1831 ►No dia 7 de novembro, é promulgada a Lei Feijó, proibindo a importação de pessoas escravizadas para o Brasil. Após forte pressão da Inglaterra, interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil!  Na verdade, foi apenas uma lei “para inglês ver” (sem muitos efeitos concretos)!...
No ano de 1832 ► No dia 12 de julho, falece a mãe de Mariana Eugênia, Dona Ana Francisca Rosa Maciel da Costa (1757 – 1832), baronesa de São Salvador de Campos dos Goytacazes, aos 75 anos de idade.
No ano de 1839 ► No dia 19 de fevereiro, nasce o único bisneto de Mariana Eugênia, Pedro Dias Gordilho Paes Leme, filho de Maria Florência Gordilho de Barbuda e Silva e Fernando Dias Paes Leme.
No ano de 1840 ►No dia 7 de maio, falece Mariana Eugênia, aos 67 anos de idade, e suas duas filhas (Ana Francisca, viscondessa de Mirandela, nascida em 1794, e Mariana Laurentina, marquesa de Jacarepaguá, nascida em 1796) já estão casadas e residindo bem longe de Paciência. 
No ano de 1845 Em março, é aprovada na Inglaterra a Lei “Bill Aberdeen”, concedendo à Marinha Inglesa autorização para aprisionar quaisquer navios negreiros! Referência ao Lorde Aberdeen, Ministro das Relações Exteriores do império britânico.
No ano de 1846 ►No dia 5 de agosto, falece a filha mais velha de Mariana Eugênia, Ana Francisca Carneiro da Costa da Silva e Sousa (nascida em 1794), viscondessa de Mirandela, aos cinquenta anos de idade.  Não deixa descendentes.
No ano de 1847 ►Nos jornais do Rio de Janeiro, começam a aparecer anúncios de oferta de venda da fazenda da Mata da Paciência, com farta descrição dos bens inventariados e suas benfeitorias.
No ano de1850 - Em setembro, D. Pedro II aprova a Lei Eusébio de Queirós, tornando ilegal o tráfico de pessoas escravizadas.
No ano de 1854 ►Aparece em jornal do Rio de Janeiro a primeira referência ao Sítio de Santa Eugênia, de localização não indicada, mas como pertencente ao espólio da Mata da Paciência.
No ano de 1862 ►No dia 17 de janeiro, falece a filha mais nova de Mariana Eugênia, Mariana Laurentina da Silva e Sousa (nascida em 1796), marquesa de Jacarepaguá, aos sessenta e seis anos de idade.  Deixa uma filha, Maria Florência Gordilho de Barbuda e Sousa.
No ano de 1863 ►No dia 19 de janeiro, a Mata da Paciência passa para as mãos do Padre José Ribeiro Gonçalves.
No ano de 1867 ►No dia 29 de maio, o Convento do Carmo (Ordem Carmelitana Fluminense) passa oficialmente ao Padre José Ribeiro Gonçalves a fazenda que pertencia aos herdeiros (filhas e genros) de Dona Mariana Eugênia.
No ano de 1869 ► No dia 5 de março, o Capitão José de Sousa Ribeiro adquire as terras da Mata da Paciência, das mãos do Padre José Ribeiro Gonçalves.  Venda efetuada sem a anuência do Convento do Carmo.
No ano de 1875 ► No dia 15 de junho, edita-se a Ordem do Dia da Seção de Geologia Aplicada e Química Industrial do Governo Imperial, negando a pretensão do Comendador Jacinto Leal de Vasconcelos Ferreira de Meneses para produzir vinhos de caldo de cana (sob a denominação de abafados e estufados). No documento, descreve-se o estado de abandono (“que contrista o coração”!...) das benfeitorias da Fazenda de Engenho da Mata da Paciência.
No ano de 1877 ►No dia 29 de maio, o Convento do Carmo (Ordem Carmelitana Fluminense) passa escritura de venda ao Capitão José de Sousa Ribeiro, com a devida autorização do Governo Imperial, da fazenda da Mata da Paciência, incluindo o engenho de Santo Antônio dos Palmares (em Manguariba) e os sítios Santa Eugênia e Sant’Ana (Santana).
No ano de 1881 ►No mês de janeiro, na Gazeta de Notícias, sai a aceitação da proposta de Antônio de Sousa Ribeiro, indicado como “proprietário das fazendas do Mato (sic) da Paciência e Piaí”.  Ele propõe ceder ao Estado terrenos dessas fazendas para “o assentamento da canalização da água do rio da Prata ao Mendanha”.
1886 ►No dia 26 de novembro, o domínio útil dos terrenos da antiga Fazenda da Mata da Paciência foi arrematado por Antônio de Sousa Ribeiro, em ato judicial, contra as filhas herdeiras de João Francisco da Silva e Sousa (a Marquesa de Jacarepaguá e a Viscondessa de Mirandela).  
1891 Neste ano, sai uma carta de arrematação da propriedade, em favor de Antônio de Sousa Ribeiro (um dos herdeiros de José de Sousa Ribeiro) e de Josefa de Sousa Ribeiro e Francisca de Sousa Ribeiro, suas irmãs.
1897 ►No dia 1.o de junho, é inaugurada a estação ferroviária de Paciência. A de Inhoaíba, no dia 1.o de setembro de 1912; a de Cosmos, no dia 1.o de julho de 1928; a de Santa Cruz e a de Campo Grande foram inauguradas bem antes, ambas no dia 2 de dezembro de 1878.  A estação ferroviária matense, de Benjamin do Monte, em Inhoaíba, é inaugurada no dia 10 de dezembro de 1971.
1889 ►No dia 6 de novembro de 1889, por escritura do Escrivão de Paz de Campo Grande, as terras pacientes passam para José Gomes de Aguiar Sobrinho.  Ao falecer, passa as terras, por herança, a João da Costa Nunes que, por sua vez, as vende a Cassiano Gomes de Aguiar, com licença do Convento do Carmo.  A família Aguiar ainda vive em Campo Grande.
No ano de 1900 ►No dia 19 de outubro, o Jornal do Brasil publica uma pequeníssima nota, mas muito curiosa: “Acha-se exposta em nosso escritório uma colossal cebola, da Fazenda do Mato (sic) da Paciência, em Campo Grande (sic), propriedade do Sr. Comendador Souza Rocha (sic)”.  O jornalista deve ter confundido “Sousa Ribeiro” com “Sousa Rocha”!
1903 ►No dia 16 de abril, as terras matenses são hipotecadas a Ângelo Benevenutto.  Com a morte do Sr. Benevenutto, seus herdeiros vendem o seu direito e ação sobre as terras a Antônio Ribeiro Seabra e Angiolina Grimaldi.
1912 ►No dia 1.o de setembro, é inaugurada a estação ferroviária de Inhoaíba.
1915 ►Falece o bisneto de Mariana Eugênia, Pedro Dias Gordilho Paes Leme, filho de Maria Florência Gordilho de Barbuda e Silva e Fernando Dias Paes Leme.
1920 ►O engenheiro civil, Oscar Pareto Torres (1869 – 1938), na administração do prefeito Carlos Sampaio (1920-1922), aterra a Urca e ganha as terras da antiga Mata da Paciência, como pagamento pelo excelente serviço executado.
Década de 1920 ►O território da Mata da Paciência é transformado num enorme laranjal, e toda a produção é exportada, sobretudo, para a Europa e, em menor escala, para os Estados Unidos da América.
1924 ►No dia 21 de dezembro, a Liga Brasileira de Ciclismo realiza a maior prova ciclística já realizada na cidade carioca, com 105 quilômetros de extensão, começando na Avenida Rio Branco, junto ao obelisco, indo até a estação ferroviária de Paciência, com término na Praça Mauá.  O vencedor, José da Costa Correa, fez todo o percurso em 4 horas e 50 minutos, e, em segundo, chegou Joaquim Ribeiro; em terceiro lugar, Manoel Marques dos Santos. 
1925 Neste ano, ocorre nova negociação da antiga fazenda matense, e as terras são divididas ao meio, ficando, assim, uma parte em poder dos herdeiros de Antônio Ribeiro Seabra e Angiolina Grimaldi, e a outra metade foi incorporada pela Sociedade Anônima Vila Sagres.
1927 ►No dia 21 de março, o jornal O Globo publica extensa matéria sobre a Fazenda de Engenho da Mata da Paciência, com uma foto inédita do casario de Dona Mariana Eugênia.  Na coluna “A velha história da cidade”, com o título “Terras que foram dos jesuítas e dos carmelitas”, contendo o subtítulo: “As surpresas de uma busca aos apóstolos de ouro”.  No texto da matéria, fala-se de diversas ruínas ainda existentes na antiga Fazenda da Mata: “viadutos”, açudes, um cemitério, canalizações subterrâneas e um túnel secreto (de adobes postos em forma de abóboda e cimento).
1928 ►No dia 1.o de julho, é inaugurada a estação ferroviária de Cosmos.
1934 ►No dia 19 de agosto, instalam-se os primeiros Postos Públicos de Telefonia, em Paciência (na Avenida Cesário de Melo, no. 6391) e Cosmos. O evento contou com a presença de diversas autoridades: Prefeito (interventor) Pedro Ernesto, Padre Olímpio de Mello (futuro interventor), Senador Cesário de Mello, entre outros. O agente responsável pelo PPT de Paciência foi João Milesi. O de Cosmos, Joaquim Fernando Nogueira.  Após as inaugurações, houve cerimônia de confraternização na sede do Cosmos Futebol Clube.  Nossa região era conhecida como Zona Rural do Distrito Federal.
1936 ►Omyr Pareto, filho de Oscar Pareto (1869 – 1938), muda-se de Itajubá, Minas Gerais, com a esposa, Dona Geni Pareto (1898 – 1947), para a rua Santa Gentílis, em Paciência, ao pé da Serra da Paciência. O jovem casal tem quatro filhos (Hélio, Carlos, Rubens e Cláudio) e uma filha (Maria da Glória, que ainda reside no bairro). 
►Na tarde do dia 4 de abril, o dirigível Hindenburg, mais conhecido como zepelim, sobrevoa o bairro de Paciência, a caminho do seu campo de pouso, em Santa Cruz. Foram cinco viagens entre o centro do Rio e o hangar santacruzense. O conde (Graf, em alemão) Ferdinand von Zeppelin foi o pioneiro nas pesquisas de voo, desde 1874.  Sua última e fatídica viagem foi no dia 6 de maio de 1937, quando explodiu em pleno ar, na cidade de Nova Jérsei, nos EUA.
1938 ►No dia 15 de setembro, falece Oscar Pareto Torres (1869 – 1938), aos 67 anos de idade, deixando viúva (Olga Limoeiro Pareto Torres) e quatro filhos: Omyr, Oswaldo, Olavo e Orlando.
►No dia 23 de outubro, o cronista carioca, Magalhães Correia, publica no jornal Correio da Manhã, em sua célebre coluna dominical, “À margem do sertão carioca”, dados breves sobre a Fazenda de Engenho da Mata da Paciência, como, por exemplo, a informação de que ela produzia, em 1830, a mesma quantidade de açúcar que a Fazenda de Santa Cruz, apesar de ser bem menor que a propriedade imperial.  Em arrobas: 3.822!  Uma arroba corresponde a 15 quilogramas. Assim: 3.822 arrobas = 57.330 quilos (quase 60 toneladas de açúcar)!!!
►No dia 4 de dezembro, novamente na sua coluna dominical, o cronista carioca, Magalhães Correia, publica informações históricas sobre a Mata da Paciência (a que ele denomina “Mato” da Paciência).  Fala, rapidamente, sobre a Estrada da Paciência, o Caminho do Furado, a Estrada Santa Eugênia (“de carroças e tropas”!) e a Serra do Cantagalo. Cita certa Estrada do Colégio, “quase na linha de divisa de Campo Grande, Guaratiba e Santa Cruz” (ignoramos sua denominação atual!).
1940 ►A II Guerra Mundial provoca uma queda brutal na exportação das laranjas pacientes, que apodrecem nos pés.
1947 ►Inaugura-se, na rua Itatinga, em Venda de Varandas, a Escola Municipal (inicialmente Rural) Arthur Thiré, homenagem ao professor de origem francesa, nascido em 1853 e falecido no Rio de Janeiro em 1924.  Monsieur Thiré veio para o Brasil, em 1878, a convite de D. Pedro II, para planejar e construir uma escola em Ouro Preto (MG).
►Falece Dona Geni Pareto (1898 – 1947), esposa de Omyr Pareto.
1949 ►No dia 7 de maio, inaugura-se a Escola Municipal (inicialmente Rural) Miguel Calmon, na estrada Santa Eugênia, a 100 metros do leito do rio Cação Vermelho.
1953 ►No dia 1.o de novembro, funda-se o Centro Espírita Amor a Cristo, na estrada do Pitoco, 754, em Paciência. Júlia Massolene iniciou em sua residência, numa área bastante rural, os estudos e as reuniões.
1954 ►No dia 15 de abril, inaugura-se a Escola Ramiz Galvão, na Praça Turumirim, no bairro Farias, na rua Florineia. Em dezembro, seu nome é alterado para Escola Espanha.
►Publicam-se, a partir do dia 29 de setembro, no jornal Última Hora, anúncios diários sobre o futuro loteamento do Jardim 7 de Abril, com “vendas exclusivas” nas mãos de Sebastião Stockler (com escritório localizado na avenida Almirante Barroso, 90, 2.o andar, no centro do Rio de Janeiro). Stockler adquire, nessa época, um enorme sítio, repleto de coqueiros, ao pé da Serra da Santa Eugênia, popularmente conhecido como “Sítio do Dr. Stock”!
1956 ►A família do Sr. Oscar Pareto inicia o desmembramento total da fazenda, com a criação de diversos loteamentos e a consequente abertura de ruas, com dragas e caminhões dominando todo o território do velho e rico laranjal.  Nascem, oficialmente, a Vila Geni, a Vila Alzira I, o Jardim 7 de Abril, entre outros loteamentos. 
►No dia 31 de janeiro, na Gazeta de Notícias, aparecem fotos de dragas e tratores abrindo ruas e logradouros no Jardim 7 de Abril.
1957 ►No dia 2 de novembro, funda-se a Igreja Batista Monte Sião, na rua Lídice, 180, de frente para a Praça Tarumirim, com 28 membros.
►No dia 10 de novembro, funda-se o Grêmio Recreativo e Social de Paciência, na rua Urucânia, 750.  A Família Pareto esteve à frente da gestão da casa de lazer por alguns anos. 
1958 ►No dia 7 de março, trágico acidente ferroviário na estação de trem de Paciência coloca o bairro periférico no noticiário nacional.  Oitenta pessoas morreram no choque de dois trens, a poucos metros da estação paciente.  O Presidente da República, Juscelino Kubitschek, exige investigação minuciosa das causas do acidente.
►No dia 13 de maio, com o objetivo de celebrar os 70 anos de assinatura da Lei Áurea, inaugura-se a Praça dos Pretos Velhos, praticamente em frente à área do Instituto Ana Gonzaga, em Inhoaíba, às margens da avenida Cesário de Melo. Dia de muita festa, pompa e circunstância: o Prefeito Negrão de Lima e muitas autoridades elogiaram o trabalho da Sra. Elza Pinho Osborne, engenheira-chefe do 14.o Departamento de Obras do Distrito Federal e defensora da construção da praça, e do escultor gaúcho, Miguel Pastor, criador da obra Tio Quincas (o mais antigo morador local), que está no local até hoje.
►Neste ano, é inaugurada no Jardim 7 de Abril, na rua Duartina, a Barbearia do Seu Altair, certamente a primeira do bairro de Paciência.
1960 ►No dia 13 de janeiro, nasce o cantor, compositor e produtor cultural, Mombaça.
►No dia 24 de abril, aparece, no Jornal do Brasil, oferta de terrenos no Parque Estoril, com informações e venda no local ou na Imobiliária Meira (na Praça Pio X, no. 78, no centro do Rio).
1961 ►No dia 13 de outubro, inaugura-se a Igreja Nossa Senhora de Fátima, na estrada dos Vieiras.
De 1961 a 1964 ►Vila Paciência (mais conhecida como Favela do Aço) surge entre Paciência e Santa Cruz. Seus moradores foram removidos de diversas áreas da cidade, por ordem do então governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda (1914 - 1977). Contêineres de chapa de aço foram usados como habitações provisórias para a pobre população. Daí o “Aço” do nome da comunidade!  Pertence ao bairro de Santa Cruz, apesar do nome!
1962 ►No dia 16 de março, surge a COMJAPA (Comissão Pró-Melhoramentos do Jardim 7 de Abril, Paciência e Adjacências), instituição social sem fins lucrativos, localizada na estrada Santa Eugênia, a 50 metros da Praça Jardim 7 de Abril. Funcionou, no seu enorme salão, um cinema, com diversos títulos de sucesso nacional e internacional.  Havia bailes concorridos no local. Desde 2010, no local, funciona uma unidade da Igreja Universal do Reino de Deus!...
1963 ►No dia 9 de março, funda-se a Igreja Batista do Jardim 7 de Abril, na rua Simonésia, 71, tendo o Pastor Assis de Arruda à frente da congregação.
►No dia 17 de maio, publica-se notícia no jornal Correio da Manhã sobre projeto de eletrificação (de baixa tensão) da estrada Santa Eugênia, em Paciência.  O deputado Miécimo da Silva solicita crédito especial para a execução do serviço.
1964 A Vila Alzira, ao lado da Vila Geni, é lançada como grande empreendimento imobiliário do ano, criada pela Corrêa Sobrinho Empreendimentos e Participações Ltda., tendo o Banco da Bahia como agente financeiro e financiamento do BNH (Banco Nacional da Habitação). Casas com dois quartos, sala, varanda, banheiro, área de serviço e cozinha.
1966 ►No mês de maio, a Região Administrativa de Campo Grande organiza a I Festa do Preto Velho, na Praça dos Pretos Velhos, em Inhoaíba. Constrói-se na praça uma estátua, “Senhora da Bahia, com seu filho”, de autoria ignorada.
►No dia 17 de outubro, iniciam-se as obras de construção do Conjunto Residencial Jardim Palmares, pelo Instituto de Previdência do Estado da Guanabara (IPEG).
1967 ►No dia 28 de outubro, inaugura-se o Conjunto Residencial Jardim Palmares, com a presença do Governador do Estado da Guanabara, Francisco Negrão de Lima (1901 – 1981).
1968 ►Inaugura-se o primeiro posto de gasolina de Paciência, na avenida Cesário de Melo, esquina com rua Bálaton, no Parque Júlia Miguel, com o imponente nome de “Minister” (Ministro, em inglês).
►Com a presença do embaixador de Gana (Yaw Barnful Turkson) e de um representante da Nigéria (J. A. O. Akadiri), inaugura-se, na Praça dos Pretos Velhos, em Inhoaíba, o busto de Mãe Preta do Brasil (D. Maria Bibiana do Espírito Santo).  Misteriosamente, a preciosa peça em bronze desapareceu do local há décadas.
1969 ►O Banco Bradesco S/A adquire vasta extensão de terras, entre a estrada Visconde de Sinimbu e a Serra da Santa Eugênia, indenizando dezenas de famílias que lá residiam há décadas.  No local, também conhecido como Mata do Cantagalo, existe uma minicapela de alvenaria e concreto, completamente abandonada.
►Um morador do bairro de Inhoaíba construiu, com seus próprios recursos, uma estátua em argila, como homenagem a uma antiga moradora do bairro, Tia Maria Quirina (ou Tia Maria do Sul de Minas). Ex-escrava em Minas Gerais, onde era cortadeira de cana, foi trazida para o Rio para ser ama-de-leite de uma criança recém-nascida.  Na obra do artista desconhecido, ela aparece numa cabana, com um bebê de cabelos claros no colo.
1970 ►No dia 1.o de março, inaugura-se a Escola Municipal Marechal Pedro Cavalcânti, no Parque Estoril, na rua Porto Firme. O memorialista matense, Isra Toledo Tov, estudou lá até a 5.a série (atual 6.o ano do Ensino Fundamental).  A escola homenageia o militar baiano, Pedro Cavalcânti (1883 – 1960).
►No dia 19 de junho, inaugura-se a Associação Espírita Teresinha do Menino Jesus e Turiã, na rua Pedralva, 275, no Parque Estoril, em Paciência.
1971 ►No dia 10 de dezembro, é inaugurada a estação ferroviária de Benjamin do Monte, em Inhoaíba.
►Sob nova direção, o Armazém das Nove Portas, que pertencera a certo Zé dos Porquinhos (?), passa a ser popularmente chamado de “Armazém do Seu Zé das Nove Portas”, na esquina da rua Serrolândia com rua Carapicuíba, no Jardim 7 de Abril.
1972 No dia 1.o de dezembro, Chagas Freitas (governador da Guanabara, entre 1971 e 1975; depois, entre 1979 e 1983, governador do Rio de Janeiro) visita a Vila Paciência (Favela do Aço).
1974 ► No dia 6 de abril, inaugura-se a Escola Municipal Dr. José Antônio Ciraudo, na Vila Alzira I, na esquina da estrada da Paciência com a estrada dos Palmares.  O memorialista matense, Isra Toledo Tov, cursou lá a sua 6.a série (atual 7.o ano do Ensino Fundamental).  Dr. Ciraudo (05/08/1915 – 14/07/1973) foi médico-cirurgião.  Trabalhou no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, e foi seu diretor na década de 1950.
► Neste mesmo dia 6 de abril, inaugura-se, com grande festa, a pavimentação da Estrada Santa Eugênia, com a presença do Governador da Guanabara, Chagas Freitas (1914 – 1991), e seu assessor, Miro Teixeira.  No Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, há uma foto, na calçada da extinta Padaria Flor de Paciência, na esquina da Estrada Santa Eugênia com Avenida Cesário de Melo, mostrando populares, o governador e Miro.  Antônio de Pádua Chagas Freitas foi governador do Estado da Guanabara de 1971 a 1975.  Mais tarde, governador do Rio de Janeiro, de 1979 a 1983.
► No dia 1.o de julho, pela Lei Complementar no. 20, o Presidente Ernesto Geisel decide-se pela fusão do Estado da Guanabara (criado em 1960) com o Estado do Rio de Janeiro.  Durou 15 anos.
1975 No primeiro semestre do ano, surge, na avenida Cesário de Melo, a INDUCO, indústria de produção de equipamentos de geração, controle e distribuição de energia.
1977 ►No dia 26 de março, o prefeito Marcos Tamoyo inaugura, oficialmente, a Praça do Jardim Sete de Abril. O nome da praça apenas repete a homenagem ao engenheiro civil, Oscar Pareto Torres (1869 – 1938), pois seu aniversário era no dia 7 de abril.  A Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) busca alterar o nome desse logradouro para Praça Maria Graham, já que não há uma única referência ou homenagem à escritora inglesa que nos visitou duas vezes em agosto de 1823.  A Sra. Graham (pronuncia-se “grêiam”) publicou, em 1824, em Londres, Diário de uma viagem ao Brasil, em que descreve minuciosamente a Fazenda de Engenho da Mata da Paciência.
►No dia 19 de setembro, às 2h15min da madrugada, o motorista de ônibus Antônio Bogado La Rúbia, funcionário da empresa Oriental, é, supostamente, abduzido na Praça Ribeirão Bonito (antiga Praça do Ponto Chique). A notícia tem repercussão internacional.
1981 Inaugura-se o Conjunto Residencial Maestro Olímpio dos Santos, construído pela CEHAB (Companhia Estadual de Habitação), com 2.078 casas.  Popularmente conhecido como Conjunto Urucânia, por ficar às margens da rua Urucânia, que liga Paciência a Santa Cruz. Urucânia é o nome de um município do estado de Minas Gerais (faz divisa com Santa Cruz do Escalvado).
1982 ►No dia 18 de julho, inaugura-se o CF João Batista Chagas, na estrada Santa Eugênia, a 50 metros da Praça Maria Graham, primeiro posto médico do bairro.
1983 ►No dia 15 de outubro, funda-se a Igreja Batista da Vitória, às margens da estrada Santa Eugênia, no Cantagalo, a cerca de 200 metros da estrada Visconde de Sinimbu.  Inicialmente (até 1994), chamava-se Igreja Batista Santa Eugênia.  Desde o fim dos anos 1970 (início dos anos 1980), houve um núcleo congregacional, na rua Itatinga, da Igreja Batista do Jardim 7 de Abril, que foi o ponto de partida da futura igreja.
►Neste ano, surge a banda pop Brisa Leve (ex-Angra 5), criada pelos primos Silas Motta e Kiko Dias.
1984 ►No dia 14 de março, a capela da Praça do 7 de Abril passa a paróquia, tendo o Padre Rocha à frente das ações apostólicas.  Auxiliam-no Irmã Angélica e Irmã Margarida, do Instituto das Irmãs Sacramentinas de Bérgamo (Itália).
►No dia 10 de novembro, transfere-se o Centro Espírita Amor a Cristo para a rua Cariacica, Qd. 74, Lt. 22, no Jardim 7 de Abril.
1985 ►O luthier de instrumentos antigos de corda, Joaquim Pinheiro (1930 - 2012), instala uma fábrica-ateliê em Venda de Varandas, Paciência, na rua Itatinga. Traz consigo o amigo e auxiliar, Jorge Vieira, que ainda vive no lugar.
1986 ►No dia 4 de fevereiro, inaugura-se o Colégio Halley, na rua Cajamar. Cinco dias depois, o Cometa Halley passa pelo céu brasileiro.
►No dia 27 de dezembro, inaugura-se a Igreja Batista Central de Paciência, na rua Lauro Carvalho, Quadra 5, Lote 2, na Vila Geni, tendo à frente da congregação o Pastor Alcineo de Paula Viana.
►Neste ano, inaugura-se a Escola Municipal Gandhi (1869 – 1948), na rua 15, no Conjunto Manguariba, em Paciência. Seu prédio é do tipo conhecido como “Lelé” (seguindo o modelo arquitetônico de João Filgueiras Lima, popularmente chamado de “Lelé”), a partir de técnicas de pré-fabricação de placas de concreto armado.
►Neste mesmo ano, inaugura-se a Escola Municipal República Árabe da Síria (com o nome “Escola Nova do Plano Especial de Educação do Conjunto Cesarinho”), na rua Mário Fonteneli de Sousa, no Conjunto Cesarinho, em Paciência. Em fevereiro de 1987, altera seu nome para “Escola Municipal Cesarinho I”. Somente a partir de 1995, adota o nome atual. Como aconteceu com a EM Gandhi, em Manguariba, seu prédio é do tipo conhecido como “Lelé” (seguindo o modelo arquitetônico de João Filgueiras Lima, popularmente chamado de “Lelé”), a partir de técnicas de pré-fabricação de placas de concreto armado.
1987 ►No dia 10 de julho, inaugura-se a estação ferroviária Tancredo Neves, entre Paciência e Santa Cruz, na estrada da Urucânia, n.o 1.481.  Homenageia o político mineiro, nascido em 1910 e falecido em 21 de abril de 1985, que foi eleito Presidente da República no dia 15 de janeiro de 1985, mas que não conseguiu tomar posse, por complicações ocorridas após uma cirurgia de emergência.  No dia do evento, a estação conta com a presença de Dona Risoleta Neves, viúva do presidente mineiro.
►No dia 15 de agosto, inaugura-se, entre Cantagalo e Venda de Varandas, às margens da estrada Santa Eugênia, uma enorme área de lazer, Rural Rio, depois chamada Rio Rural. As novelas “Fera radical”, da Rede Globo, e “Ana Raio e Zé Trovão”, da TV Manchete, foram gravadas no local.  Espetáculos populares, de Fábio Jr., de Xuxa, do Raça Negra, entre outros nomes, ocorreram no parque.
►Neste ano, o memorialista santacruzense Benedicto Freitas (1910 – 2002) lança o terceiro volume de Santa Cruz: fazenda jesuítica, real e imperial. Aborda a Mata da Paciência em alguns trechos do livro.
►Neste ano, inaugura-se a padaria Oficina do Pão, na esquina da rua Pedralva com a estrada Santa Eugênia, no Parque Estoril, em Paciência.
1988 Surge, em agosto, a banda pop The Lotus, que passaria, dois anos depois, a se chamar Leões de Pedra, composta por Petrônio Albuquerque, Francisco (Kinho Mello), Cláudio Manoel (Guru), Marquinho (Cara de Jaca), Maurício, Marcos Assunção e Mário Alves (Marola). O nome “Leões de Pedra” surgiu após uma visita do grupo à Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, onde esculturas em pedra de leões no jardim inspiraram a nova denominação.
1989 ►Inaugura-se, na estrada Visconde de Sinimbu, no Cantagalo, o Cemitério Parque Jardim Saudade, em meio a bosques e jardins floridos no sopé da Serra do Cantagalo.
►Inaugura-se, na avenida Cesário de Melo, quase esquina com a estrada Santa Eugênia, o Supermercado Guanabara.
1990 ►Surge, no Bairro Farias, na rua Santa Bárbara, no. 249, uma sala de projeções improvisada, nascendo assim o cineclube comunitário Circuito Alternativo de Cinema, com exibições em praças e largos (na Vila Geni, no Parque Estoril, no Parque São Rafael). Érico dos Santos Leite e Gilberto Leal da Silva adquiriram um projetor 16 mm após participarem de um curso oferecido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
►Inaugura-se o Centro Educacional Ferreira Carvalho, na rua Carapicuíba, 333, no Jardim 7 de Abril, sob a direção da Profa. Darcy Ferreira Carvalho.
1991 ►Nos dias 6, 7 e 8 de setembro, acontece no Bairro Farias, na rua Santa Bárbara, o I Festival da Primavera, com a presença de onze bandas de pop rock. O grupo Leões de Pedra (formado por Mário Alves, Petrônio Albuquerque, Cláudio Guru, Maurício e Francisco Kinho Mello) organizou o grande evento paciente. O Jornal O Globo fez uma matéria sobre o festival, uma semana antes, no dia 1.o de setembro. Mais de cinco mil pessoas prestigiaram o espetáculo.
►No mês de julho deste ano, inaugura-se a Escola Municipal Profa. Sônia Mota Molisani, na rua Cedro Alto, esquina com rua Duartina, no Jardim 7 de Abril. Governador: Leonel de Moura Brizola.  Prefeito: Marcelo Nunes de Alencar.  Sônia Mota Molisani Ferreira nasceu no dia 22 de novembro de 1945 e faleceu no dia 17 de outubro de 1990. Foi diretora da Escola Municipal Celestino da Silva, na rua do Lavradio, no centro do Rio de Janeiro.
►Neste ano, funda-se, em Cosmos, a banda de rock, Merseybeat, formada por Cláudio Andrejewsky (baixo), Isra Toledo Tov (guitarra e vocal), José Fernandes (guitarra), Maurício de Sousa Abreu (bateria) e Marcelo de Sousa Abreu (guitarra).
1992 ►No dia 5 de outubro, inicia-se a obra da nova Paróquia Jesus Salvador do Mundo.
1993 ►No dia 23 de agosto, inaugura-se, na estrada dos Vieiras, no centro de Paciência, o CIEP (Centro Integrado de Educação Pública) 312 Raul Ryff (jornalista e político brasileiro), com a presença do governador Leonel de Moura Brizola (1922 – 2004). Seus dois governos: de 1983 a 1987 e 1991 a 1994. 
►No dia 17 de novembro, o CIEP 433 Togo Renan Soares “Kanela” inicia seu processo de instalação de móveis e apetrechos pedagógicos, em Santa Margarida, na rua Tamarana. Togo Renan nasceu em João Pessoa (PB), em 21 de maio de 1906 e faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de dezembro de 1992.  Treinador de basquetebol, futebol e polo aquático. Curiosidade: Togo era tio do humorista e escritor, Jô Soares.  
1994 ►No dia 7 de março, inaugura-se oficialmente o CIEP 433 Togo Renan Soares “Kanela”, em Santa Margarida. 
►No dia 21 de agosto, inaugura-se a obra da nova Paróquia Jesus Salvador do Mundo, com o Padre Rocha à frente da evangelização paciente.
1995 ►No dia 29 de agosto, no Grêmio Recreativo e Esportivo Social Acadêmicos de Santa Cruz, acontece uma assembleia geral para a criação de um “novo município” (englobando Paciência, Santa Cruz e Sepetiba), puxada por uma Comissão Pró-Emancipação da XIX.a Região Administrativa.
1996 ►No mês de fevereiro começam as obras do Viaduto da Mata da Paciência, ligando o Parque Júlia Miguel ao Bairro Martinho. O prefeito César Maia terminaria seu mandato no fim deste ano. Luís Paulo Conde (secretário de Urbanismo no governo de César Maia, entre 1993 e 1997) assume a prefeitura em janeiro de 1997 e vai até dezembro de 2000.   Em seu mandato, inaugura o viaduto.
1997 ►No dia 30 de julho, surge a banda Lei Caô, na rua Guerra Junqueiro, no Jardim 7 de Abril, com Gerson Moraes, Wagner, Alemão, Tatu e Carlinhos Brito. O nome seria Lei CAÓ, em homenagem ao jornalista Carlos Alberto de Oliveira (autor de uma lei contra o racismo, o preconceito e a discriminação), mas foi alterado depois.
1998 ►Inaugura-se, no dia 26 de abril, na estrada Santa Eugênia (esquina com rua Monte Carlo), a Farmácia Carmim, de Carlos Augusto César, grande apoiador da Casa da Memória Paciente CAMEMPA.
1999 ►No dia 1.o de janeiro, o cantor e compositor Guinga lança a canção “Parsifal”, com participação especial de Chico Buarque, no CD “Suíte Leopoldina”. A letra (do próprio Guinga e de Nei Lopes) fala de um major fictício que teria morado em Paciência: “Morreu lá em Paciência, hoje deu no jornal...”
►No dia 30 de setembro, nasce Flávia Saraiva, ginasta artística brasileira.  Morou no conjunto residencial Gouveias, em Paciência, até mudar-se para a Barra da Tijuca, na década de 2010.
►Neste ano, inaugura-se o Viaduto Mata da Paciência, ligando a avenida Cesário de Melo à estrada da Paciência, unindo o Parque Júlia Miguel ao Bairro Martinho.  Com a presença do prefeito Luís Paulo Conde (1997 – 2000)
2000 ►O cantor e compositor Mombaça (pseudônimo de Genilson do Santos), nascido e criado em Paciência, lança seu primeiro CD, chamado “Mombaça”.  Seu nome artístico é uma homenagem à África, ao Quênia e à capital da província da Costa.
2002 ►No dia 5 de agosto, inaugura-se o Colégio Estrela de Davi, na rua Joatuba,  esquina com a rua Porto Firme, no Parque Estoril.
►Mombaça lança seu segundo CD, “AfroMemória”.
►Neste ano, inaugura-se a Escola Municipal Manoel Porto Filho (1908 – 1988), na rua Pirapetinga, em Paciência.  Manoel foi pastor, poeta e professor, nascido e criado em Pedra de Guaratiba.
2006 ►No dia 6 de maio, o escritor, cantor e compositor carioca, Chico Buarque (nascido em 19 de junho de 1944), lança o CD Carioca, apresentando, como primeira faixa, a canção “Subúrbio” (que, no seu último verso, traz: “Fala Paciência!”).  Chico, na feliz composição, cita diversos bairros do Rio de Janeiro.
2007 ►Mombaça relança e reedita o CD “AfroMemória” e o renomeia: “AfroMemória + Pretinhosidade”, com a participação especial de Mart’Nália, filha de Martinho da Vila.
►No dia 25 de agosto, funda-se a Igreja Batista Betel, no Jardim Sete de Abril, na rua Mantenópolis, Qd. 60, Lt. 3, a cerca de 200 metros da Praça Ribeirão Bonito (antiga Praça do Ponto Chique).
No ano de 2008 ►No dia 17 de agosto, falece, aos 84 anos, Otacílio de Oliveira, tenente da Marinha do Brasil, ex-combatente da II Guerra Mundial, nascido em Pernambuco (no dia 11 de fevereiro de 1924) e carioca de coração.  Foi presidente das associações de moradores da Vila Geni e da Vila Alzira I.  Homenageado com uma praça na Vila Geni, no encontro das ruas Pedro Pinto, São Erminoldo, Barbosa de Resende e Santa Gentílis.
►No dia 9 de dezembro, lançamento do volume I de O velho oeste carioca, de André Mansur, pela editora Ibis Libris, no Paço Imperial, no centro do Rio de Janeiro.  A obra faz referências à Fazenda de Engenho da Mata da Paciência.
►No dia 13 de dezembro, André Mansur lança o livro O velho oeste carioca, volume I, no Bar do Ernesto, em Senador Vasconcelos.
2009 ►No dia 9 de janeiro, encontro, no Bar do Ernesto, em Campo Grande, na Vila Santa Rita, do memorialista matense, Isra Toledo Tov, com o escritor e jornalista, André Mansur.
2010 ►No dia 20 de junho, inaugura-se o Jardim Comunitário Cici & Neném, na rua Águas da Prata, esquina com Monte Carlo, no Jd. Sete de Abril.  No local havia um lixão que já tomava até o meio da rua.
►No dia 10 de novembro, inicia-se o duo Os Docas, com Mário “Marola” Alves e Sandra Silva, no Bairro Farias.  O nome presta tributo à mãe de Mário, Dona Doquinha.
2011 ►No dia 14 de abril, inaugura-se, na Escola Municipal Manoel Porto Filho, na rua Pirapetinga, em Paciência, a primeira quadra de vôlei de areia em unidade escolar pública da cidade do Rio de Janeiro. Quatro duplas brasileiras da Confederação Brasileira de Vôlei (Maria Clara, Carolina, Talita, Maria Elisa, Alison, Pedro Solberg, Pedro Cunha e Emanuel) abrem o evento, fazendo um jogo-treino. Na direção da escola: Roseneri Ferraz Ueoka. A matéria sai no jornal Extra, no dia 23 de abril.
►No dia 19 de outubro, inaugura-se o restaurante Brasão Gaúcho, na rua Cedro Alto, s/n, lote 2, em frente à Praça Maria Graham, em Paciência.
►No dia 18 de dezembro, inaugura-se o Viaduto de Inhoaíba, com 170 metros de extensão, ligando a avenida Cesário de Melo à estrada de Inhoaíba.
No ano de 2012 ►No dia 20 de janeiro, inaugura-se UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Paciência, na estrada Santa Eugênia, em frente à Praça Maria Graham.  Cerimônia realizada com a presença do prefeito da cidade, Eduardo Paes, e do secretário municipal de saúde, Hans Dohmann.
►No dia 20 de março, cria-se, pelo Decreto no. 35.275, o Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI) Comendador Serafim Sofia, em Cosmos, na rua das Mangas, a menos de um quilômetro da Paróquia de Santa Sofia.
►No dia 13 de dezembro, falece, aos 82 anos, o luthier, Joaquim Pinheiro (1930 – 2012).
►No dia 22 de dezembro, inaugura-se a estação BRT Santa Eugênia, com a presença do prefeito da cidade, Eduardo Paes.
No ano de 2013 ►Em setembro, Flávia Saraiva conquista a medalha de ouro, no solo e na trave, nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Lima (Peru).
►No dia 9 de novembro, publica-se a primeira obra literária sobre Paciência: Guia da periferia paciente, do memorialista matense, Isra Toledo Tov, pela extinta Editora Edital, de Campo Grande.  No dia do lançamento, esgotam-se todos os exemplares postos à venda.  O verbete “paciente” surge nessa obra, significando “relativo, natural ou habitante ao/do bairro de Paciência”.
2014 ►Inaugura-se, no dia 21 de janeiro, a estação BRT Júlia Miguel, com a presença do prefeito Eduardo Paes.
►Falece Carlos Pareto, filho de Omyr e Geni Pareto, neto de Oscar Pareto, durante o carnaval, aos 87 anos de idade.  Morou em Paciência, desde os nove anos de idade: residiu na rua Santa Gentílis, n.o 3, na Vila Geni, desde o ano de 1936.
►Inaugura-se, em abril, a Ciclovia José Freitas Filho (Padeirinho), com 7 quilômetros de extensão, do centro de Paciência até a estrada Visconde de Sinimbu, no Cantagalo.
►Neste ano, Flávia Saraiva é campeã (individual geral), no Pan-Americano Juvenil, em Aracaju (Sergipe).
►Ainda neste ano, Flávia Saraiva ganha três medalhas, nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim (China): ouro no solo, prata no individual geral e prata na trave de equilíbrio.
No ano de 2015 ►No dia 9 de maio, inaugura-se a hamburgueria Rangus Burger, na esquina da rua Duartina com a Cedro Alto, sob a direção de Marco Guerra. Pouco tempo depois, ao lado do Rangus, inaugura-se o Bistrô Confeitaria, do mesmo proprietário.
►No dia 12 de maio, inaugura-se o Terraço das Artes, na estrada da Paciência, 430, no Bairro Martinho, sob a direção de Adriana Alves, a 50 metros da Escola Municipal Dr. José Antônio Ciraudo.
►No dia 23 de agosto, realiza-se o I Passeio Ciclístico da Mata da Paciência, com o percurso tendo início na Praça do Jardim 7 de Abril (Maria Graham), chegando à entrada do Jardim da Saudade, na estrada Visconde de Sinimbu, no Cantagalo, e retornando ao ponto de partida.  O jornal O DIA publicou uma chamada para o evento.
►No dia 5 de outubro, o professor e memorialista, Isra Toledo Tov, encontra duas muretas e canaletas de pedra, no alto da Serra da Paciência, correndo paralelas, por cerca de cem metros de extensão, a menos de dez metros uma da outra, certamente construídas por escravos a serviço da Mata da Paciência, como obra de contenção de encostas e para canalização, na primeira metade do século XIX.
►No dia 8 de outubro, inaugura-se o restaurante Brasão Gaúcho 2, em Cosmos (Santa Margarida), na estrada do Encanamento, no. 700.
►No dia 18 de outubro, realiza-se a primeira edição do Projeto Cultural A BANCA DÁ POESIA, na Praça do 7 de Abril (Praça Maria Graham), entre a UPA da estrada Santa Eugênia e uma banca de jornais.
►Neste ano, Flávia Saraiva conquista a medalha de ouro, no solo, e a de prata, na trave de equilíbrio, no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
►Neste mesmo ano, Flávia Saraiva conquista medalha de bronze, no individual geral e ajuda a sua equipe olímpica a conquistar o bronze, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.
No ano de 2016 ►No dia 9 de abril, a jornalista Nathália Marsal publica matéria sobre o Projeto Cultural A Banca Dá Poesia, no jornal Extra, na página 8, intitulada “Não é só de jornal que se faz uma banca”.
►Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, realizados entre os dias 3 e 21 de agosto, a ginasta Flávia Saraiva fica em 5.o lugar na trave de equilíbrio e em 8.o lugar, no quadro geral por equipes.
►No dia 20 de setembro, o jornalista Élcio Braga publica uma matéria audiovisual sobre a Mata da Paciência, no site de O Globo.  Após longa entrevista em vídeo com o professor e pesquisador, Isra Toledo Tov. Título da matéria: “A senhora da Mata da Paciência”.
Endereço eletrônico: oglobo.globo.com/rio/a-senhora-da-mata-da-paciencia.
►No dia 22 de outubro, inaugura-se a Farmácia Pacheco, no centro de Paciência, na avenida Cesário de Melo, ao lado do Supermercado Guanabara.
No ano de 2017 ►Em março, numa visita ao alto da Serra da Paciência, o pesquisador e professor Isra Toledo Tov, acompanhado de Adinalzir Pereira, pesquisador da história da Zona Oeste, conhece Dona Nazaré e Seu Rôni, que moram há décadas num sítio nas terras remanescentes da Mata da Paciência. A avó de Dona Nazaré veio residir em Paciência, na década de 1920, para trabalhar com a família na plantação e colheita de laranjas.
►No dia 22 de março, estreia a telenovela, “Novo mundo”, escrita por Teresa Falcão e Alessandro Marson. Fica no ar até 25 de setembro, totalizando 160 capítulos. Segunda novela da Rede Globo a abordar o reinado de D. Pedro I.  Duas personagens fictícias, Barão e Baronesa de Paciência, levam ao Brasil inteiro a toponímia do bairro paciente.
►No dia 16 de abril, a jornalista Simone Cândida, de O Globo, publica uma matéria sobre a capela em ruínas, existente na Serra da Paciência, entre Santa Margarida e Cosmos.  Trata-se da Capela de Nossa Senhora da Pena que, segundo pesquisas, pode ter mais de 200 anos de existência. 
►No dia 17 de abril, o clube de futebol CIG 7 de Abril, após seis anos disputando o campeonato amador carioca, é elevado à categoria profissional.
►No dia 21 de junho, inaugura-se a Clínica da Família João Batista Chagas, no antigo Campo do Macarrão (na esquina da rua das Pitombeiras com a Cajamar), com a presença do prefeito carioca, Marcelo Crivella.  Quarta clínica a ser inaugurada em Paciência.
►No dia 1.o de agosto, o vereador Marcello Siciliano apresenta à Câmara Municipal o projeto de lei no. 328/2017 que pede o tombamento, por seu valor religioso, histórico e cultural, da Capela da Pena, no alto da Serra da Paciência.  Na justificativa, cita o blog do professor campograndense, Carlos Eduardo de Sousa, e a opinião do memorialista matense, Isra Toledo Tov.
►No dia 4 de outubro, ocorre o Seminário “O Rio (Re)Visto de Suas Margens”, na Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A convite da Profa. Dra. Rose Maia, uma roda de conversa, com André Mansur, Sinvaldo Nascimento e Isra Toledo Tov, toma a tarde desse dia, com apresentações em PowerPoint sobre Campo Grande, Santa Cruz e Mata da Paciência.
►No dia 12 de outubro, um oratório de argamassa (minicapela), certamente da primeira metade do século XX, é visitado por pesquisadores pacientes (André Fernandes, Diogo Tavares e Isra Toledo Tov), na Mata do Cantagalo, a menos de cem metros da margem esquerda da estrada Visconde de Sinimbu, na direção do Cemitério Israelita.
►No dia 14 de outubro, é reinaugurada a Capela da Serra da Paciência, com a presença de Dom Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro, e do reitor da Basílica Santuário de Nossa Senhora da Penha, Pe. Thiago Sardinha.  A obra foi tocada pelo Pe. Fábio Santos de Mello, da Paróquia Santa Sofia.
►No dia 11 de novembro, realiza-se a I Roda de Conversa sobre a Mata da Paciência, no Salão Império, com a presença de diversos/as pesquisadores/as e professores/as.  Neste mesmo dia, funda-se a Casa da Memória Paciente (CAMEMPA), instituição sem fins lucrativos e sem viés partidário, que pesquisa a história de mais de 200 anos da Mata da Paciência (incluindo Cosmos, Inhoaíba e Paciência).
►No dia 18 de novembro, um enigmático bloco de pedra (que emite som de sino ao ser tocado por qualquer objeto contundente) é retirado do alto da Serra da Santa Eugênia, por Adinalzir Pereira, André Fernandes e Isra Toledo Tov. A pedra, em forma de estojo de violão, jazia na superfície do solo, parcialmente enterrada, a cerca de 500 metros depois do Cruzeiro Matense.  Fará parte do acervo de peças da Casa da Memória Paciente (CAMEMPA).
►No dia 14 de dezembro, no Palacete Princesa Isabel, em Santa Cruz, a CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) recebe sua primeira homenagem. Iniciativa do NOPH (Núcleo de Orientação e Pesquisas Históricas de Santa Cruz).
►Na segunda metade deste ano, surge o verbete “matense”, significando algo ou alguém relacionado à área da antiga Mata da Paciência (Cosmos, Inhoaíba, Manguariba, Paciência e Santa Margarida incluídos).
No ano de 2018 ►No dia 3 de fevereiro, instala-se o Cruzeiro Matense (uma cruz de madeira, com aproximadamente 10 metros de altura), a 277 metros acima do nível do mar, na Serra da Santa Eugênia, por iniciativa de fiéis da Paróquia Jesus Salvador do Mundo.  O Padre Michel Bernardo liderou o movimento.  Neste dia, lá no alto da Serra da Santa Eugênia, Almir Albuquerque conhece o trabalho de pesquisa e de ações culturais desenvolvido pela CAMEMPA (Casa da Memória Paciente).
►No dia 19 de maio, realiza-se o I Passeio de Reconhecimento em Inhoaíba, capitaneado pela ativista cultural e guia turística, Deca Serejo.  A CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) dá todo o suporte técnico à realização da ação. Uma cópia impressa da história do bairro (produzida pela CAMEMPA) é entregue a todos/as os/as participantes do evento.
►No dia 27 de maio, a Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) realiza o I Passeio de Reconhecimento em Cosmos, capitaneado pela guia turística e ativista cultural, Deca Serejo.  Uma cópia impressa da história do bairro é entregue a todos/as os/as participantes do evento.  André Mansur, escritor e memorialista, Maria Eugênia Moreira, neta de Serafim Moreira (o Comendador Sofia), Leonardo Moreira, bisneto de Serafim Sofia, e Léu Lima, artista plástico cosmense, estiveram presentes.
►No dia 16 de junho, inaugura-se o Trêiler Estrada Gourmet, na esquina da rua Monte Carlo com a estrada Santa Eugênia, na calçada da Farmácia Carmim.
►No dia 23 de junho, a Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) realiza a I Subida ao Cruzeiro Matense, no alto da Serra da Santa Eugênia, em Paciência.  Uma cópia impressa da história do bairro (a Cronologia Paciente) é entregue a todos/as participantes do evento.
►No dia 7 de julho, inaugura-se na estrada Santa Eugênia, 578, o primeiro campo de “airsoft” paciente (um esporte que simula situações de combate, com armas de pressão que disparam bolinhas de plástico com 6 mm de diâmetro).
►No dia 18 de julho, a Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) realiza uma visita técnica no centro de Paciência e na Vila Geni, até o Caminho do Morro, no fim da rua Lúcio Cardoso.  Deca Serejo, guia turística, esteve conosco montando o roteiro do I Passeio de Reconhecimento em Paciência. Dona Maria da Glória, filha de Omyr e Geni Pareto, neta de Oscar Pareto Torres, conversou conosco ao portão de sua casa, na rua Santa Gentílis, 3.
►No dia 21 de julho, a Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) coloca uma faixa de ráfia, de três metros de comprimento, no alto do viaduto que faz a ligação, sobre a linha férrea, entre os dois lados de Paciência, extraoficialmente nomeando-o VIADUTO MATA DA PACIÊNCIA, com o apoio de Almir Albuquerque, Jonathan Porto e Márcio Sampaio.
►No dia 24 de julho, a Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) coloca uma faixa de ráfia, de dois metros de comprimento, na grade da quadra de vôlei da Praça do 7 de Abril, extraoficialmente nomeando-a PRAÇA MARIA GRAHAM, com o apoio de Alberto Patrício, professor de Sociologia.
►No dia 7 de agosto, o jornal O Dia publicou o artigo de estreia da coluna quinzenal do jornalista e memorialista André Mansur, intitulado “Poesia em uma praça da Zona Oeste”, abordando a importância da CAMEMPA e do Projeto Cultural A Banca Dá Poesia (na p. 9).
►No dia 11 de agosto, é criada no Facebook a página CAMEMPA (Casa da Memória Paciente).  Também neste dia é musicado, por Mestre Gomes, o poema “Batuque matense”, de Isra Toledo Tov.  Será o carro-chefe do bloco carnavalesco paciente, Cordão dos Corações Carentes Pacientes (CCCP).
►No dia 18 de agosto, a convite de Fabrício, presidente da Associação de Moradores/as da Vila Geni, visita-se, no início do Caminho do Furado, na Serra da Paciência, uma grandiosa obra feita de adobes rústicos, certamente do século XIX.  Uma ponte de pedra (com cerca de dez metros de comprimento, por três de largura), um dique, uma represa, numa área que com certeza foi um açude da Fazenda de Engenho da Mata da Paciência (1797 – 1840).  Almir Albuquerque e Isra Toledo Tov visitam e fotografam o local.
►No dia 19 de agosto, a Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) realiza o I Passeio Histórico em Paciência, com o apoio da ativista cultural e guia turística, Deca Serejo.  Uma cópia impressa da história do bairro (Cronologia Paciente) é entregue a todos/as os/as participantes do evento.  Neste mesmo dia, a CAMEMPA presenteia Adinalzir Pereira Lamego com uma tela de Sônia Boechat (reproduzindo o pesquisador matense no alto da Serra da Santa Eugênia).
►No dia 26 de agosto, a Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) realiza o II Passeio Ciclístico da Mata da Paciência, com o percurso de 5 quilômetros, saindo da Praça Maria Graham e retornando na estrada Visconde de Sinimbu, no Cantagalo.  A confraternização no fim do evento acontece no Bar do Michel, na esquina da estrada Santa Eugênia com rua Monte Carlo.
►No dia 1.o de setembro, a Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) realiza visita técnica às colunas de Manguariba, às muretas de pedra e à represa da Serra da Paciência.  O Prof. Dr. Paulo Roberto Gomes Seda e a Profa. Dra. Gláucia Aparecida Malerba Sene fizeram diversas anotações. Adinalzir Pereira Lamego, Andréa Ferraz, Guaraci e o memorialista e coordenador geral da CAMEMPA, Isra Toledo Tov, estiveram presentes.
►No dia 14 de outubro, o Projeto Cultural A BANCA DÁ POESIA faz sua edição mensal na Vila Geni (mais precisamente na Praça Geni), com a presença de Dona Maria da Glória Pareto, filha de Geni e Omyr Pareto. Nesse dia, foi lançada a versão “Bella, Ciao Matense”, um libelo pelas liberdades e contra o fascismo. Letra de Isra Toledo Tov e Alberto Patrício.
►No dia 20 de outubro, realiza-se a primeira audiência pública sobre a criação da Área de Preservação Ambiental (APA) das Serras do Cantagalo, da Santa Eugênia e de Inhoaíba, no Instituto Ana Gonzaga (em Inhoaíba), com a presença de técnicos/as da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio de Janeiro. É entregue uma cópia da Cronologia Paciente para uma das pessoas da equipe técnica.
►Neste mesmo dia 20 de outubro, realiza-se a primeira visita guiada às ruínas do Engenho de Santo Antônio dos Palmares, em Manguariba, a convite da Profa. Fernanda Menezes, com o apoio da coordenação do Colégio Estadual Mahatma Gandhi. 
►No dia 10 de novembro, a Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) realiza um Almoço Poético, na antiga Casa do Comendador Sofia, em Cosmos, na rua Itagibá, 12.  Uma edição especial do Projeto Cultural A Banca Dá Poesia, com venda de ingressos para arrecadação de fundos para a CAMEMPA.
►No dia 28 de novembro, o Trio Bella Ciao (Adinalzir, Isra e Maria Eugênia) apresenta-se na I Festa Literária da Escola Municipal Dr. José Antônio Ciraudo, na Vila Alzira I.  Toda a escola envolveu-se na pesquisa dos 221 anos da Mata da Paciência.
►No dia 8 de dezembro, na última edição mensal do ano da Banca Dá Poesia, a Casa da Memória Paciente (CAMEMPA) oferece o Troféu CAMEMPA a Leonardo Moreira (bisneto do Comendador Sofia, sobrinho-neto de Adelino Moreira), por seu enorme destaque na cultura do samba.
►No dia 15 de dezembro, inaugura-se o Estúdio de Pilates Mere Santos, na rua Pedralva, no. 118, no Parque Estoril.
►No dia 24 de dezembro, chegam dois exemplares da revista portuguesa, diretamente da Cidade do Porto, Ensaios de teatro, edição anual de Pedro Estorninho, contendo um artigo de duas páginas, de Isra Toledo Tov, sobre o Projeto Cultural A BANCA DÁ POESIA.
No ano de 2019 ►No dia 9 de março, o bloco carnavalesco Cordão dos Corações Carentes Pacientes (CCCP) apresenta-se, oficialmente, pela primeira vez, ao público matense. A concentração apoia-se no Trêiler Estrada Gourmet, na esquina da estrada Santa Eugênia com rua Monte Carlo.   Uma ação cultural da Casa da Memória Paciente (CAMEMPA).
►No dia 22 de março, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro aprova o projeto de construção do condomínio Jardim dos Lírios I, no terreno da antiga área de lazer Rio Rural, em frente ao antigo Sítio do Dr. Stockler.
►No dia 13 de abril, o Projeto Cultural A BANCA DÁ POESIA estreia seu novo espaço e formato, na Calçadinha do Quintal (na calçada do restaurante Quintal de Casa Gourmet), na rua Duartina, esquina com rua Cedro Alto.  Foi inaugurada a Calçadinha, neste dia, com uma placa de madeira colocada na parede externa do estabelecimento.  Estreia, igualmente neste dia, o trio “Os Camelôs da Poesia”, composto por Almir Albuquerque, Isra Toledo Tov e Maria Eugênia Moreira (neta do Comendador Sofia).
►No fim de abril, começam as obras de construção do condomínio Jardim dos Lírios I.
►No dia 11 de maio, a CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) coloca uma placa de madeira na Calçadinha do Quintal, com a denominação “Baixo Paciência”: batiza-se, assim, um novo “point” sociocultural matense!
►No dia 13 de junho, realiza-se, na FAETEC Santa Cruz, a convite da coordenação local, a palestra da CAMEMPA, “Redescobrindo a História da Mata da Paciência – 222 anos depois”, no Centro de Idiomas da unidade.
►No dia 12 de julho, o documento “Cronologia Paciente”, com dados e datas relevantes sobre a história e cultura da Mata da Paciência, altera seu nome para “Cronologia Matense” (já que se refere aos bairros de Cosmos, Inhoaíba e Paciência).
►No dia 20 de julho, a CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) realiza a I Caminhada com Santa Eugênia, saindo do portão de acesso à área de treinamento de voo de parapentes até o alto do Cruzeiro Matense (a 277 metros acima do nível do mar). Uma cópia da história de Santa Eugênia (morta no ano 258) foi distribuída a todas as pessoas presentes.
►No dia 24 de julho, a CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) realiza filmagens, com o drone de Márcio Melo, na Serra da Paciência, para a produção de um minidocumentário sobre a Fazenda de Engenho da Mata da Paciência.  O Professor Maurício cedeu as instalações de seu sítio, no Caminho do Morro, para os trabalhos técnicos. Adinalzir Pereira Lamego e Almir Albuquerque estiveram presentes.
►No dia 29 de julho, a CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) presenteia o bar e depósito de bebidas, Calçada Gourmet (na esquina da rua Carapicuíba com a rua Monte Carlo, no Jardim 7 de Abril), com uma placa confeccionada por Paulo da Júlia Miguel, com os dizeres: “Calçada Gourmet / Mata da Paciência”).
►No dia 31 de julho, a CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) realiza a edição das filmagens feitas com o drone de Márcio Melo, na Serra da Paciência, para a produção de um segundo minidocumentário sobre a Fazenda de Engenho da Mata da Paciência.
►No dia 3 de agosto, realiza-se Consulta Pública para a criação da APA da MATA DA PACIÊNCIA (com as Serras do Cantagalo, Santa Eugênia e Inhoaíba), no Centro Esportivo Miécimo da Silva, na rua Olinda Ellis, em Campo Grande.  Evento convocado pela Prefeitura Carioca, com a presença de técnicos/as da Secretaria de Meio Ambiente.  A CAMEMPA entrega a essa equipe, pela segunda vez, uma cópia da CRONOLOGIA MATENSE, com a história dos 222 anos da Fazenda de Engenho da Mata da Paciência.
►No dia 4 de agosto, inaugura-se o restaurante “Sabor de Minas”, na rua Campestre, Qd. 37, Lt. 25, no Jardim 7 de Abril, a 50 metros da Paróquia Jesus Salvador do Mundo.
►No dia 10 de agosto, estreia o segundo trio de Os Camelôs da Poesia, com Luane Guimarães, Mayara Araújo e Professor Sérgio Ramos, na edição mensal do Projeto Cultural A Banca Dá Poesia, no Baixo Paciência.
►No dia 31 de agosto, a CAMEMPA realiza, pela segunda vez, uma visita guiada às ruínas do Engenho de Santo Antônio dos Palmares, em Manguariba, com o alunado do Colégio Estadual Mahatma Gandhi, a convite da Profa. Fernanda Menezes, com o apoio da coordenação local.
►No dia 1.o de setembro, a CAMEMPA realiza o III Passeio Ciclístico da Mata da Paciência, saindo da Praça Maria Graham, no Jardim 7 de Abril, indo até a estrada Visconde de Sinimbu e retornando ao ponto de partida.
►No dia 2 de outubro, ocorre trágico acidente de trabalho no rio Cação Vermelho, a 200 metros da margem esquerda da estrada Santa Eugênia, vitimando dois operários (Raphael Carvalho, de 24 anos de idade, e Douglas Gouveia, de 28).  Os dois jovens foram soterrados quando instalavam manilhas na lateral do rio.  O terreno cedeu e uma draga (empilhadeira) ficou presa na margem esquerda do rio.
►No dia 4 de outubro, o jornal O DIA publica matéria com foto sobre o acidente no rio Cação Vermelho.  Reportagem de Raquel Siston, sob a supervisão de Thiago Antunes.
►No dia 29 de outubro, acontece a primeira edição do sarau Café Com Buxixo, na cafeteria de mesmo nome, na esquina da rua Ciraudo com a rua Rosal, no centro de Paciência. O trio matense, Os Camelôs da Poesia, e a CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) auxiliam na organização do evento.
►No dia 14 de novembro, inaugura-se uma passarela sobre o rio Cação Vermelho, em frente à Escola Municipal Manoel Porto Filho, na rua Ângulos Jubilosos, em Paciência, com a presença do prefeito Marcelo Crivella.  Atualmente há cinco passarelas sobre o rio.
►No dia 7 de dezembro, lança-se, no Terraço das Artes, o livro Os dois engenhos de Paciência, primeira obra historiográfica a abordar a história de mais de duzentos anos da Fazenda de Engenho da Mata da Paciência, escrita por Isra Toledo Tov, com a colaboração de Adinalzir Pereira Lamego e Guaraci de Oliveira Rosa.  Neste mesmo dia, ocorre a II Roda de Conversa sobre a Mata da Paciência.  Aproveitando o lançamento do livro histórico, apresenta-se ao seleto público presente um minidocumentário sobre a Fazenda de Engenho da Mata da Paciência, com filmagens feitas com o drone de Márcio Melo, na Serra da Paciência.
►No dia 14 de dezembro, na última edição do ano da Banca Dá Poesia, Adriana Alves, diretora do Terraço das Artes, recebe o Troféu CAMEMPA 2019, por seu enorme destaque na área cultural local.  O prêmio (confeccionado por Paulo da Júlia Miguel) é entregue pelos Camelôs da Poesia.
No ano de 2020 ►No dia 2 de janeiro, a CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) celebra o aniversário de 223 anos da Fazenda de Engenho da Mata da Paciência, no Botekão do Valoura, na estrada da Paciência, 439, ao pé da Serra da Paciência, entre a Vila Alzira 2 e o Condomínio Vale Verde.
►No dia 4 de janeiro, inaugura-se a pizzaria e petiscaria Junto & Misturado, na estrada Urucânia, 76, no centro de Paciência.  O duo Os Docas levou quase 100 pessoas ao estabelecimento.
►No dia 7 de janeiro, o memorialista matense, Isra Toledo Tov, em conversa pelo WhatsApp com o escritor André Mansur, cunha o termo “localista” para designar “o que ou aquele que se dedica à história ou geografia locais”.
►No dia 10 de janeiro, inaugura-se a Taberna da Mata, na rua Leópolis, 27, no Parque Júlia Miguel, em frente ao Viaduto Mata da Paciência, com um espetáculo de bossa-nova e MPB, de Beatriz Magalhães. O trio matense, Os Camelôs da Poesia, e a CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) auxiliam na organização do evento.
►No dia 24 de janeiro, realiza-se o primeiro esquenta do bloco carnavalesco, CCCP (Cordão dos Corações Carentes Pacientes), na calçada da Farmácia Carmim, na esquina da rua Monte Carlo com a estrada Santa Eugênia, no Baixo Paciência.
►No dia 27 de janeiro, o programa televisivo “Globo Esporte” realiza a edição do “Cafezinho do Escobar” em Cosmos, na rua Pequiá, na calçada do mercado “Supermarket”, indo ao ar no dia seguinte, 28 de janeiro.
►No dia 31 de janeiro, acontece a segunda edição do sarau Café Com Buxixo, na cafeteria de mesmo nome, na esquina da rua Ciraudo com a rua Rosal, no centro de Paciência. Organizado por Gisela Paixão, do grupo Somos Resistência. O trio matense, Os Camelôs da Poesia, e a CAMEMPA (Casa da Memória Paciente) auxiliam na produção do evento.
►No dia 14 de fevereiro, realiza-se, no Terraço das Artes, o seu I Baile Carnavalesco.  Marchinhas e sambas de enredo históricos animam mais de quarenta foliões.
►No dia 16 de março, a cidade do Rio de Janeiro proíbe aglomerações de pessoas, sobretudo em ambientes fechados, por conta da pandemia mundial de COVID-19, doença provocada pelo coronavírus (agente descoberto na China no dia 31/12/2019).  Cancelam-se as edições poéticas ao ar livre do Coletivo A Banca Dá Poesia e eventos agendados na Taberna da Mata.
►No dia 26 de abril, uma placa de madeira é colocada na casa localizada na rua Águas da Prata, Quadra 38, Lote 28, no Jardim 7 de Abril, como sede provisória da CAMEMPA (Casa da Memória Paciente).
►No dia 2 de maio, a professora de Artes, Patrícia Irma Von Abel, moradora de Paciência, termina a arte pictórica, mostrando o casario histórico da Mata da Paciência, no muro e portão dianteiros de sua residência, na estrada da Paciência, no. 140-A, praticamente em frente à EM Dr. José Antônio Ciraudo, no bairro Martinho, em Paciência.
►No dia 16 de maio, sem a presença de público (respeitando o distanciamento social imposto pela Covid-19), o trio Os Camelôs da Poesia realiza, na Taberna da Mata, um sarau, transmitido ao vivo pela internet, na página do YouTube, pelo Coletivo de Educação Popular Margarida Maria Alves, com direção técnica de William Vieira.
►No dia 29 de maio, o memorialista matense, Isra Toledo Tov, faz a versão de “Guantanamera”, canção cubana de José Martí e Joseito Fernandez, como homenagem à Mata da Paciência.  Chama-se “Cante com a gente!”. No mesmo dia, envia-a, pelo Facebook e WhatsApp, para Petrônio Albuquerque, acamado com Covid-19, num hospital de campanha em Anchieta.

Pesquisa e texto: CAMEMPA – Casa da Memória Paciente
Diretoria (período 2017 – 2020): Adinalzir Pereira Lamego (professor de História), Aline Vieira (estudante de Matemática), Guaraci Rosa (professor de História) e Isra Toledo Tov (memorialista, escritor e professor de Português, Literatura e Redação).
Apoio fraterno e constante: Alberto Patrício (professor de Sociologia), Almir Albuquerque (gerente de negócios imobiliários), Maria Eugênia Moreira (ex-professora do Ensino Fundamental) e Sérgio Ramos (professor de Português).

Referências teóricas
1. ENGEMANN, C.; AMANTINO, M.. Santa Cruz: de legado dos jesuítas a pérola da coroa.  RJ: EDUERJ, 2013.
2. FREITAS, Benedicto. Santa Cruz: Fazenda jesuítica, real, imperial.  Volume 3: Império (1808 – 1889). Rio de Janeiro: edição do autor, 1987.
3. GRAHAM, Maria (1785 – 1842). Diário de uma viagem ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. São Paulo: 1990. Edição em inglês publicada em 1824, em Londres.
4. MANSUR, André Luís. O velho oeste carioca. Volume 1.  Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2008.
5. TOV, Isra Toledo. A senhora da Mata da Paciência. Romance histórico. Aguardando publicação (desde dezembro de 2015).
6. TOV, Isra Toledo (com Rosa, Guaraci e Lamego, Adinalzir Pereira). Os dois engenhos de Paciência. Rio de Janeiro: Autografia, 2019.

Visite as páginas, no Facebook, Cultura de Paciência e Santa Paciência!
Assista à matéria audiovisual do jornal O Globo, “A senhora da Mata da Paciência”, e ao minidocumentário “Redescobrindo a Mata da Paciência – 220 anos depois”.
Se você tiver ou localizar fotos antigas da região ou mapas antigos, 
entre em contato conosco, por gentileza!

► Isra Toledo Tov – isratov@yahoo.com.br – Celular: (21) 99944 5954
Professor, memorialista e coordenador geral da CAMEMPA

 Oração a Santa Eugênia

Ó Deus, que, pela vida e exemplo de Santa Eugênia, nos ensinais
Que a fé é mais importante que as diferenças de gênero,
Infundi em nossos corações a força da fé que destes a Santa Eugênia
E seus companheiros!
Para que, como ela, sejamos mensageiros da Boa Nova de Jesus,
Onde quer que estejamos!
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo!
Amém!  Santa Eugênia, rogai por nós!

(Fonte: Cruz Terra Santa, Santos e Ícones católicos: https://cruzterrasanta.com.br)

“A memória é a casa do ser!” 
(Isra Toledo Tov)




Postado neste blog por Adinalzir Pereira Lamego

6 comentários:

José Tadeu do Nascimento disse...

Muitos fatos interessantíssimos!

Adinalzir disse...

Valeu José Tadeu do Nascimento!
Agradeço pelo comentário.
Volte sempre a este blog.

Unknown disse...

Fatos muitos enterassantes !

Unknown disse...

Fatos realmente enteressantes

luciana disse...

muito bom aprender mas sobre o passado

Nathália Augusto disse...

Sempre encontro histórias interessantes neste site.