A cerca de 10 km da entrada da barra, encontra-se a Ilha Rasa e seu conhecido farol que, à noite, exibe dois lampejos brancos e um vermelho visíveis da orla de Copacabana, Ipanema e Leblon.
Em virtude dos perigos que a entrada da Baía da Guanabara oferecia aos navegantes, o príncipe D.João atendendo a pedido da Junta de Comércio determinou, em 1812, a construção de um farol na Ilha Rasa. Entretanto, ele só seria inaugurado em 31 de julho de 1829.
A construção, de alvenaria, levantada por escravos, é quadrangular e tem 26m de altura, totalizando 110m acima do nível do mar. Exibia uma fogueira acesa, ao anoitecer, no topo da construção. Em 1883, o farol passou a ser operado por um sistema elétrico fornecido pela empresa Maison Soutter et Lemunier, substituído, em 1909, por outro, fabricado pela Maison Turenne. Em 1907, foi instalada, na ilha, um posto pluviométrico e, em 1909, uma estação radiotelegráfica. Em 1913 foi instalada uma buzina de cerração. O alcance atual do farol é de 25 milhas náuticas (46km).
A Marinha mantém uma guarnição na ilha. Hoje já há um heliponto, mas o abastecimento ainda é feito via marítima; não existe local para atracação, mas um pequeno guindaste auxilia o desembarque.
A ilha serviu de prisão não só para o catedrático José Oiticica, por ocasião da revolução de 1924, como recebeu prisioneiros durante o Estado Novo. Atualmente, é um lugar bastante procurado para mergulho, dada a variedade de ambientes: costões, lajes e grutas.
Em virtude dos perigos que a entrada da Baía da Guanabara oferecia aos navegantes, o príncipe D.João atendendo a pedido da Junta de Comércio determinou, em 1812, a construção de um farol na Ilha Rasa. Entretanto, ele só seria inaugurado em 31 de julho de 1829.
A construção, de alvenaria, levantada por escravos, é quadrangular e tem 26m de altura, totalizando 110m acima do nível do mar. Exibia uma fogueira acesa, ao anoitecer, no topo da construção. Em 1883, o farol passou a ser operado por um sistema elétrico fornecido pela empresa Maison Soutter et Lemunier, substituído, em 1909, por outro, fabricado pela Maison Turenne. Em 1907, foi instalada, na ilha, um posto pluviométrico e, em 1909, uma estação radiotelegráfica. Em 1913 foi instalada uma buzina de cerração. O alcance atual do farol é de 25 milhas náuticas (46km).
A Marinha mantém uma guarnição na ilha. Hoje já há um heliponto, mas o abastecimento ainda é feito via marítima; não existe local para atracação, mas um pequeno guindaste auxilia o desembarque.
A ilha serviu de prisão não só para o catedrático José Oiticica, por ocasião da revolução de 1924, como recebeu prisioneiros durante o Estado Novo. Atualmente, é um lugar bastante procurado para mergulho, dada a variedade de ambientes: costões, lajes e grutas.
Por Carlos H
Texto e fotos - http://rio-curioso.blogspot.com
5 comentários:
A meu ver, esse lugar poderia ser mais explorado turisticamente sendo certo que a maioria dos cariocas nunca esteve lá. Assim como pessoas gostam de ir ao Pão de Açúcar e ao Cristo Redentor, seria interessante a Marinha abrir o espaço para visitação, pois, certamente, aumentaria o tempo de permanência do turista no Rio, bem como geraria emprego e renda. Claro que com a devida sustentabilidade.
Valeu Rodrigo Phanardzis
Certamente precisamos valorizar mais os nossos espaços de turismo que se encontram abandonados ou esquecidos. Somente conhecendo a nossa história valorizaremos o turismo em nosso país. Fico muito honrado pela sua visita!
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Trevor Perez
Agradeço sua visita, mas não gosto de jogos. Fique na paz.
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