Enfim vejo uma foto do antigo Palacete do bairro de Marechal Hermes. Era o palacete de Nair de Teffé e ficava na rua Boqueirão. Foi demolido nos anos 1970 e no local existe um condomínio com o nome de Palacete. Nair de Teffé foi uma mulher que rompeu várias barreiras no início do século XX, tornando-se uma grande caricaturista e levando ao Palácio do Catete, quando foi casada com o Presidente Marechal Hermes, artistas que sofriam preconceitos na época, como Catulo da Paixão Cearense.
Fonte: Página Encontros Musicais
Da postagem original de André Gomes.
Texto de André Luis Mansur.
15 comentários:
Quantas histórias não deveria ter esse casarão!
FIZ MUITAS VISITAS A ESTE CASARÃO QUE ERA CONHECIDO COMO PALACETE, A SRA. QUE TOMAVA CONTA DESTE LOCAL SEMPRE ME DEIXAVA ADMIRAR TUDO QUE EXISTIA DENTRO DELE, FIQUEI MUITO TRISTE QUAN-DO NOS ANOS 80 FUI VISITA-LO E MOSTRAR A MINHA ESPOSA, FIQUEI SURPRESO QUANDO VI QUE O MESMO TINHA SIDO DEMOLIDO NA GANANCIA DE SE ARRUMAR VALORES COM CONDOMÍNIOS. "ESTE É UM PAÍS QUE NÃO TEM HISTÓRIA"
JORGE GOMES DE SOUZA
PURA VERDADE,MEU AMIGO...
Infelizmente, perdemos esse casarão que era mais um item de preservação da nossa história. Fico feliz em saber que alguém tenha guardado uma foto desse imóvel. Minha sugestão é que seja divulgado na internet ou nas redes sociais que se mais alguém tenha outras fotos desse casarão que nos informe e disponibilize nesse blog para tentarmos manter a memória do nosso bairro.
Edilson Arodi
Triste ver o que poderia ser um ponto turístico, historia preservada do bairro, sendo destruída, sem que ninguém intervisse, na época existiam políticos no bairro e nada fizeram para preserva-lo. Como em Marechal no resto do rio também se destruiu tudo que foi possível.
Sou Claudio da Rocha Maciel Filho, fui morar em Marechal Hermes em 1958 na rua Igaratá, da minha casa dava para ver duas torres do Castelo e apenas parte do telhado. Minha mãe um dia precisou telefonar e o único lugar que tinha telefone era no castelo de marechal hermes, foi quando tive o prazer de conhecer o seu interior
Na minha infância passei muitas vezes por dentro do imenso terreno. E ficava admirando o velho casarão. Muito procurei sobre ele de Serta forma fiquei feliz em encontrar algo sobre,pois quando comentava do casarão ouvia q está louca.
Muito grata por este documentário.
Gina Marquez
Como era por dentro do castelo
Minha avó morava na rua Igaratá já no meio da subida e quando íamos visita lá minha mãe cortava caminho passando pela trilha em frente ao Palacete.
Ela contava histórias de sua infância que o local era mal assombrado pois existia um fantasma de um tal de Viramundo que rondava o Palacete e na madrugada ouvia-se o galope de seu cavalo.
Depois das 18hs ninguém se atrevia a passar perto do Palacete.
Realmente muito triste o brasileiro não ter cuidado com seu patrimônio histórico. Cresci em Marechal, na Piracaia, sempre ouvi a histórias do palacete e do viramundo. Marechal era uma dos melhores bairros pra se viver na zona norte. Precursor de muita ciosa, funk no disco voador, carrocinhas de cachorro quente e hambúrguer que começou por lá e não se via em nenhum canto da Cidade do RJ, etc etc. Una pena não ser dado o devido valor ao bairro.
guando derrubaram o castelo eu era joven eu chorei porque mesmo sendo moradora do bairro nunca pude entra la e a trilha por onde agente cortava o caminho era um pouco misteriosa agente nao sabia se era fantasma ou se era gente escondida no mato mas eu e minha tinhamos receio de passa por ali
Minha mãe tem uma comadre chamada Nilza, não sei se ainda é viva. Não a vejo há anos. Ela era filha de um senhor chamado Oswaldo. Ambos moravam em casinha pequenas próximas ao muro do palacete.A casa da Nilza tinha uma janela que se abria para dentro do quintal do palacete, e era por lá que eu com 5 anis e minhas irmãs de 8 e 9 anos pulávamos para brincar com crianças que moravam por perto. Minha mãe, que ia fazer o pré-natal nos deixava próximo a escola Irineu e subiamos correndo. Pelo caminho íamos carando os coquinhos amarelos que caiam das palmeiras, tinha também um pé de castanha do Pará. Dentro do castelo tinha um grande pátio com uma mesa de cimento com bancos. Meu pai dizia que os moradores faziam churrascos e ele menino com os irmãos iam olhar pelo portão de ferro e eles ganhavam churrasco. A entrada era pela rua Henrique Maron Gedeon.Realmente como mencionado num comentário tinha um caminho que saia para a rua Igaratá. Tinha uma antiga piscina cheia de mato.perto da piscina um grande pé de sapoti. Tinha corujas morando nas Torres do palacete. O quintal que saia para a rua Boqueirão era aberto cheio de árvores como goiabeiras e amoreiras. Não me recordo de outras. Acho que tinha pés de eucaliptos. Corríamos por lá sem preocupação.Tinha um senhor chamado Canela que era pintor de casas , conheci dois filhos dele Luiz Carlos e Amauri. O palacete era muito bonito. Tinha várias varandas, até nos quartos ou salas em baixo. Como também comentaram tinha sim um telefone antigo preto, minha mãe marcava por lá o pré-natal. Tinha uma escada de madeira para chegar no segundo andar, mas não deixaram subir diziam que estava com cupins. Eu e minhas irmãs estávamos nas fotos que o marido da Nilza que era fotógrafo tirou, não sei se ainda existem. Ele faleceu há muitos anos . Assim poderia provar que minhas palavras são verdadeiras. O senhor que morava no palacete, que não era o dono, ia sempre até a casa do meu avô para ler a Bíblia, isso em 1959.
É verdade 🙋
Gostei muito da foto do
palacete e a minha estória bricamos muito lá eu morava na praça Maringá enfrente a escola Irineu marinho eu e meu irmão tiamos 4anos pra 5
Marcio lisboa ferilles e Marcelo lisboa ferilles
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