Especialistas acreditam que conjunto de 70 livros encontrados em uma caverna da Jordânia podem conter relatos dos últimos anos da vida de Cristo
Um achado arqueológico está gerando polêmica entre especialistas em história religiosa. A localização de 70 livros feitos de placas de chumbo em uma caverna na Jordânia foi anunciada como "a maior descoberta da história cristã". Os códices, do século I, trariam relatos dos últimos anos da vida de Jesus Cristo. Muitos pesquisadores estão céticos.
Os códices teriam sido encontrados há cinco anos em uma região onde cristãos se refugiaram depois da destruição do Templo de Jerusalém, no ano 70. Alguns dos volumes estão selados, o que deu margem à especulação de que se trataria de uma coleção secreta mencionada no Livro da Revelação, da Bíblia.
O britânico David Elkington, escritor e pesquisador de arqueologia religiosa, foi um dos únicos a analisar pessoalmente os códices e foi categórico ao atestar sua autenticidade. Segundo ele, testes de datação confirmaram que os livros têm 2 mil anos. Mas outros especialistas são mais cautelosos. Steve Caruso, tradutor de aramaico, analisou as fotos dos códices e declarou que eles trazem inscrições em línguas do século I e III, mais recentes, portanto, que a época de Jesus. Peter Thonemann, arqueólogo de Oxford, também encontrou anacronismos em algumas das imagens.
Texto de Graziella Beting, jornalista e tradutora.
Revista História Viva
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Um achado arqueológico está gerando polêmica entre especialistas em história religiosa. A localização de 70 livros feitos de placas de chumbo em uma caverna na Jordânia foi anunciada como "a maior descoberta da história cristã". Os códices, do século I, trariam relatos dos últimos anos da vida de Jesus Cristo. Muitos pesquisadores estão céticos.
Os códices teriam sido encontrados há cinco anos em uma região onde cristãos se refugiaram depois da destruição do Templo de Jerusalém, no ano 70. Alguns dos volumes estão selados, o que deu margem à especulação de que se trataria de uma coleção secreta mencionada no Livro da Revelação, da Bíblia.
O britânico David Elkington, escritor e pesquisador de arqueologia religiosa, foi um dos únicos a analisar pessoalmente os códices e foi categórico ao atestar sua autenticidade. Segundo ele, testes de datação confirmaram que os livros têm 2 mil anos. Mas outros especialistas são mais cautelosos. Steve Caruso, tradutor de aramaico, analisou as fotos dos códices e declarou que eles trazem inscrições em línguas do século I e III, mais recentes, portanto, que a época de Jesus. Peter Thonemann, arqueólogo de Oxford, também encontrou anacronismos em algumas das imagens.
Texto de Graziella Beting, jornalista e tradutora.
Revista História Viva
6 comentários:
É necessário um estudo mais apurado dos textos acerca da vida de Cristo para se chegar a veracidade de tal fato. Não existe "achismo" na História.
Saudações cordiais,
Lima Júnior
Prezado Prof. José Lima Dias Júnior
Concordo plenamente. É justamente por isso que é preciso incentivar cada vez mais o trabalho dos historiadores.
Um grande abraço!
è necessário que haja muita cautela, pois se tratando da passagem de Jesus Cristo no mundo fica um bocado de falhas nas informações.
Mesmo assim é uma informação de peso.
Abraço
Sempre muita informação inteligente no SAIBA HISTÓRIA. Já virou visita obrigatória. Abraços!
Meu caro amigo Lucidreira
É isso aí, que mais fatos como esse sejam descobertos e divulgados. Essa é a grande tarefa da História.
Grato pela visita!
Prezado Leonardo Oliveira
Como sempre, fico muito grato pela sua visita e comentário.
Valeu, amigo!
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