Final do ano chegando... É hora de comentar um pouco sobre os calendários. Um assunto interessante que ao longo da História, sempre teve a ver com comemorações e acontecimentos.
"Os calendários primitivos eram baseados nas fases da lua, principalmente devido à agricultura. Assim que o Homem começou a plantar, observou os ciclos da natureza, como as estações, o dia solar e o mês lunar. Assim, baseados nas observações que haviam feito sobre a influência da Lua sobre as plantações, iniciaram uma contagem dos dias, baseados nas fases lunares com a finalidade de definir a melhor data do plantio e calcular a época da colheita.
O calendário lunar caiu em desuso no tempo do Império Romano. Julio César, imperador Romano, Com a ajuda de astrônomos egípcios de Alexandria, criou o calendário Juliano, que se deriva de seu nome. César, guiando-se pela rotação solar, fixou a duração do ano em 365 ¼ dias e decretou que cada quatro anos o ano teria 366 dias (Pois a cada 4 anos, o quarto de dia que não era contado nos anos anteriores formava um dia completo e assim a contagem ficaria correta – concluiu César). Este calendário passou a ser usado a partir do ano 46 a .C., e continuou a ser utilizado na Europa do Renascimento. Na época medieval, o ano também estava dividido entre os diferentes signos. Todavia os meses zodiacais não coincidiam exatamente com os solares, mas datavam o equinócio da Primavera cerca do dia 21 de Março.
Na Suméria e na Assíria, organizou-se o ano baseado nas 12 revoluções lunares – 345 dias – que se aproximava a uma rotação solar de 365 dias. A gradual, mas crescente discrepância entre os dois necessitava uma correção. Na Babilônia acrescentou-se um mês. O calendário egípcio também teve que ser retificado. O ano começava com a ascensão da estrela Sírius, que coincidia com a inundação do Vale do Nilo. Mas este sistema tinha um senão, já que a cada quatro anos Sírius aparece um dia mais tarde. Os gregos introduziram oficialmente três meses adicionais, cada vez que o ciclo lunar se defasava, ainda que muitas pessoas possuíam calendários privados, que resultavam em que quando para uns era terça-feira, para outros era sexta. Os romanos foram os primeiros em afrontar o problema com seriedade, instituindo o calendário Juliano, baseado na rotação solar.
O calendário que usamos hoje se chama Calendário Gregoriano. O Papa Gregório XIII percebendo um erro de cálculo no Calendário Juliano, que demonstrou estar defasado 11 minutos e 14 segundos por ano, em relação ao Sol, produzindo um erro de um dia, cada 129 anos, decretou a supressão de 10 dias em 1582. O dia 4 de Outubro foi seguido pelo dia 15. Além disso, omitiu-se o dia extra dos anos bissextos, em todos os anos de princípio de século, exceto nos múltiplos de 400. O Papa Gregório XIII, ao adotar esta medida tinha a intenção de determinar o dia da celebração da Páscoa Florida. Esta reforma foi muito impopular e não foi aceita na Grã Bretanha até 1752, na Rússia até 1918 e até 1923 na Grécia."
Texto escrito por Sóror Fortuna em Cursos de Magia
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"Os calendários primitivos eram baseados nas fases da lua, principalmente devido à agricultura. Assim que o Homem começou a plantar, observou os ciclos da natureza, como as estações, o dia solar e o mês lunar. Assim, baseados nas observações que haviam feito sobre a influência da Lua sobre as plantações, iniciaram uma contagem dos dias, baseados nas fases lunares com a finalidade de definir a melhor data do plantio e calcular a época da colheita.
O calendário lunar caiu em desuso no tempo do Império Romano. Julio César, imperador Romano, Com a ajuda de astrônomos egípcios de Alexandria, criou o calendário Juliano, que se deriva de seu nome. César, guiando-se pela rotação solar, fixou a duração do ano em 365 ¼ dias e decretou que cada quatro anos o ano teria 366 dias (Pois a cada 4 anos, o quarto de dia que não era contado nos anos anteriores formava um dia completo e assim a contagem ficaria correta – concluiu César). Este calendário passou a ser usado a partir do ano 46 a .C., e continuou a ser utilizado na Europa do Renascimento. Na época medieval, o ano também estava dividido entre os diferentes signos. Todavia os meses zodiacais não coincidiam exatamente com os solares, mas datavam o equinócio da Primavera cerca do dia 21 de Março.
Na Suméria e na Assíria, organizou-se o ano baseado nas 12 revoluções lunares – 345 dias – que se aproximava a uma rotação solar de 365 dias. A gradual, mas crescente discrepância entre os dois necessitava uma correção. Na Babilônia acrescentou-se um mês. O calendário egípcio também teve que ser retificado. O ano começava com a ascensão da estrela Sírius, que coincidia com a inundação do Vale do Nilo. Mas este sistema tinha um senão, já que a cada quatro anos Sírius aparece um dia mais tarde. Os gregos introduziram oficialmente três meses adicionais, cada vez que o ciclo lunar se defasava, ainda que muitas pessoas possuíam calendários privados, que resultavam em que quando para uns era terça-feira, para outros era sexta. Os romanos foram os primeiros em afrontar o problema com seriedade, instituindo o calendário Juliano, baseado na rotação solar.
O calendário que usamos hoje se chama Calendário Gregoriano. O Papa Gregório XIII percebendo um erro de cálculo no Calendário Juliano, que demonstrou estar defasado 11 minutos e 14 segundos por ano, em relação ao Sol, produzindo um erro de um dia, cada 129 anos, decretou a supressão de 10 dias em 1582. O dia 4 de Outubro foi seguido pelo dia 15. Além disso, omitiu-se o dia extra dos anos bissextos, em todos os anos de princípio de século, exceto nos múltiplos de 400. O Papa Gregório XIII, ao adotar esta medida tinha a intenção de determinar o dia da celebração da Páscoa Florida. Esta reforma foi muito impopular e não foi aceita na Grã Bretanha até 1752, na Rússia até 1918 e até 1923 na Grécia."
Texto escrito por Sóror Fortuna em Cursos de Magia
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8 comentários:
Há pessoas tão atarefadas que sempre estão a dizer "meu dia precisaria ter mais de 24 horas pra dar conta de tudo". Certamente, se assim fosse, elas dariam um jeitinho de arrumar mais coisas pra fazer, daí as poucas horas a mais seriam muitas horas a mais, eheheheh.
Muito interessante o post. Há, ainda, uma cultura (acho que a islâmica) que utiliza outro tipo de calendário, diferente do nosso. Não lembro ao certo qual, há que se pesquisar.
Beijos!
Puxa, que bom tê-la por aqui novamente! Já estava com saudades!
Também acho o calendário muçulmano bem diferente do nosso. E só para confirmar, sugiro que visite este link com dados importantes e um conversor entre calendários islâmico e ocidental. Muito interessante!
http://www.novomilenio.inf.br/porto/mapas/nmcalens.htm
Beijos, :-)
Valeu, Prof.
Vivendo e aprendendo com você... Taí... muita coisa que eu não sabia.
Beijocas, :-D
É isso aí, Carolzinha. Quando o aluno aprende. O professor também aprende, pois ele percebe que tudo não foi em vão. Volte sempre!
Beijos, :-)
Grande Adinalzir, cada vez que visito seu blog gosto mais do que leio. E esse cabeçalho com a velha imagem da Central está pai'dégua!
Abraços dessa Belém cheia de Sol
Franz
Caro Franz
Fiquei muito feliz com sua visita e comentários.
Quanto as imagens, estou formando um grande banco de fotografias antigas sobre o Rio. Aguarde que em breve estarei postando outras no blog.
Abraços, :-)
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semelokertes marchimundui
Caro Anônimo!
Eu tenho quase certeza que você veio cair no lugar errado.
Grato pela visita, :-(
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