Apresento aqui um site, ainda pouco divulgado, que reúne documentos raros e muito interessantes sobre a memória estatística e econômica brasileira. Leia o texto abaixo e depois clique na imagem para conferir.
Com apenas alguns cliques, é possível contabilizar as despesas da família imperial, acompanhar o comércio pelos rios da Amazônia em 1893 e ainda ler as longas notas do estatístico Sebastião Ferreira Soares sobre a produção agrícola brasileira na década de 1860.
Com apenas alguns cliques, é possível contabilizar as despesas da família imperial, acompanhar o comércio pelos rios da Amazônia em 1893 e ainda ler as longas notas do estatístico Sebastião Ferreira Soares sobre a produção agrícola brasileira na década de 1860.
Pouca gente sabe, mas o portal Memória Estatística do Brasil reúne esses e outros documentos raros sobre história econômica e política guardados no acervo da biblioteca do Ministério da Fazenda. A ideia nasceu em 2005, quando Eustáquio Reis, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), analisava os censos brasileiros de 1920.
"Comecei a trabalhar com aqueles 20 volumes na biblioteca do Ministério e percebi que nunca tinham sido publicados. Então, pensei em reproduzi-los. Também fiquei encantado com o projeto da Universidade de Chicago (Brazilian Government Document Digitization Project), que reproduzia diversas fontes brasileiras do século XIX", conta Reis.
Inspirado pela iniciativa norte-americana, decidiu selecionar algumas obras raras da biblioteca e iniciar a digitalização. Mas logo se deparou com a péssima conservação de muitos livros e relatórios. "Os papéis estavam num estado tão ruim que, ao consultá-los, eles acabavam em frangalhos", lembra.
Com uma verba de cerca de 100 mil reais do CNPq, já foram reproduzidos mais de 700 volumes, que podem ser baixados gratuitamente no site. Há dados que podem contribuir para as mais variadas pesquisas: sobre a febre amarela, a vida de escravos e trabalhadores urbanos e rurais nas décadas de 1870 e 1880, os salários dos funcionários públicos e orçamentos anuais do Império, entre outros.
"As pesquisas ainda estão abaixo do esperado. Os historiadores deveriam ser a grande clientela, já que as estatísticas têm um valor imenso para a História" diz Eustáquio Reis.
Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional
9 comentários:
Tá maneiro o texto, professor! Adorei!
Beijos,
Adorei o site também. Muito legal!
Muito boa dica. Como sempre, garimpando preciosidades para a gente. Abraços.
Olá, Mansur!
Aliás, "garimpar preciosidades" é também um dos meus objetivos neste blog. Agradeço pela visita e pelos comentários.
Abraços, :-)
Oi, Carolzinha!
Você como sempre, uma grande aluna e leitora fiel. Muito obrigado pela visita e os comentários.
Beijos! :-)
Professor Adinalzir, é uma ótima dica. Gostei muito do site.
O seu blog está ótimo.
Deus abençoe e um forte abraço!
Valeu, Claudio Roberto!
Que bom que gostou do blog. Obrigado pela visita!
Abraços, :-)
Profº Adinalzir, olhe o HistoriaeDebate aqui mais uma vez. Excelente dica. Como sempre muito boa a postagem. Sim, estou divulgando o seu blog. Colocarei ele para ser visto no meu blog para que haja maior visitas. Ok? Abraço. Até a próxima.
Oi, História e Debate!
Fico grato pela divulgação e aguarde que assim que puder estarei fazendo o mesmo. Valeu pela visita!
Abraços, :-)
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