Em tempos de gripe suína (a OMS não quer que usemos o termo para não estrangular o mercado de carne e produtos derivados do porco), coloco aqui este texto, que encontrei na internet.
"Logo a praga estava por toda parte. E ninguém estava a salvo. A doença afetou os jovens e saudáveis. Um dia você estava muito bem, forte e invulnerável. Podia estar ocupado, trabalhando em seu escritório. Ou talvez estivesse tricotando um cachecol para as tropas de bravos soldados que lutavam na guerra para acabar com todas as guerras. Ou talvez você fosse um soldado recebendo treinamento básico, pela primeira vez longe de casa e da família..."
O trecho acima parece de cinema, mas faz parte do livro "Gripe: A História da Pandemia de 1918" (Record, 2002), cuja repórter americana Gina Kolata conta a história da mortífera "Gripe de 1918", investiga sua origem e revela os erros e acertos dos homens que tentaram combatê-la. Os números das vítimas da gripe de 1918 são imprecisos. Estimam-se algo entre 20 e 100 milhões de mortos.
Que saber mais? Fonte: Folha de São Paulo.
COMENTÁRIO: Este livro foi publicado nos Estados Unidos em 1999 e explica em detalhes, a enorme catástrofe que foi a pandemia da Gripe Espanhola de 1918/19 que matou 20 milhões de pessoas em todo o mundo, mais do que o total de 15 milhões de mortos na Primeira Guerra Mundial. É ao mesmo tempo, um relato de outras epidemias que a precederam e uma investigação rigorosa sobre a possibilidade de novas doenças causarem uma catástrofe comparável aos mortos na Primeira Guerra Mundial.
A leitura é bastante assustadora, especialmente por revelar a fragilidade de nossos sistemas de saúde, estatais ou privados, frente a uma doença que boa parte da comunidade científica tem quase como certa de nos atingir novamente algum dia. Gina Kolata utiliza a linguagem científica com clareza e se faz entender perfeitamente. Talvez até bem demais, pois confesso ter ficado bem abalado com a leitura do livro.
Não custa nada lembrar que enquanto a gripe suína vai levando dezenas ou centenas de vidas, outras doenças que já deveriam estar erradicadas ou, ao menos, melhor controladas, continuam matando milhares de pessoas todos os anos e ninguém repara – dengue, malária, tuberculose e outras mais.
Será que a paranóia criada pela mídia em torno dessa nova gripe não é uma invenção criada pela grande indústria farmacêutica? Eu ainda continuo preferindo acreditar que isso é coisa do capitalismo selvagem, pois sabemos que o ser humano é capaz de tudo por dinheiro. Não é? Estão aí os Tamiflu, Novavax e outros que não me deixam mentir.
Clique também nos vídeos abaixo e vejam fatos relacionados que podem ser mentiras ou estrondosas verdades:
http://www.youtube.com/watch?v=0K2LdGUca9w
http://www.youtube.com/watch?v=CcgCBiyGljM
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"Logo a praga estava por toda parte. E ninguém estava a salvo. A doença afetou os jovens e saudáveis. Um dia você estava muito bem, forte e invulnerável. Podia estar ocupado, trabalhando em seu escritório. Ou talvez estivesse tricotando um cachecol para as tropas de bravos soldados que lutavam na guerra para acabar com todas as guerras. Ou talvez você fosse um soldado recebendo treinamento básico, pela primeira vez longe de casa e da família..."
O trecho acima parece de cinema, mas faz parte do livro "Gripe: A História da Pandemia de 1918" (Record, 2002), cuja repórter americana Gina Kolata conta a história da mortífera "Gripe de 1918", investiga sua origem e revela os erros e acertos dos homens que tentaram combatê-la. Os números das vítimas da gripe de 1918 são imprecisos. Estimam-se algo entre 20 e 100 milhões de mortos.
Que saber mais? Fonte: Folha de São Paulo.
COMENTÁRIO: Este livro foi publicado nos Estados Unidos em 1999 e explica em detalhes, a enorme catástrofe que foi a pandemia da Gripe Espanhola de 1918/19 que matou 20 milhões de pessoas em todo o mundo, mais do que o total de 15 milhões de mortos na Primeira Guerra Mundial. É ao mesmo tempo, um relato de outras epidemias que a precederam e uma investigação rigorosa sobre a possibilidade de novas doenças causarem uma catástrofe comparável aos mortos na Primeira Guerra Mundial.
A leitura é bastante assustadora, especialmente por revelar a fragilidade de nossos sistemas de saúde, estatais ou privados, frente a uma doença que boa parte da comunidade científica tem quase como certa de nos atingir novamente algum dia. Gina Kolata utiliza a linguagem científica com clareza e se faz entender perfeitamente. Talvez até bem demais, pois confesso ter ficado bem abalado com a leitura do livro.
Não custa nada lembrar que enquanto a gripe suína vai levando dezenas ou centenas de vidas, outras doenças que já deveriam estar erradicadas ou, ao menos, melhor controladas, continuam matando milhares de pessoas todos os anos e ninguém repara – dengue, malária, tuberculose e outras mais.
Será que a paranóia criada pela mídia em torno dessa nova gripe não é uma invenção criada pela grande indústria farmacêutica? Eu ainda continuo preferindo acreditar que isso é coisa do capitalismo selvagem, pois sabemos que o ser humano é capaz de tudo por dinheiro. Não é? Estão aí os Tamiflu, Novavax e outros que não me deixam mentir.
Clique também nos vídeos abaixo e vejam fatos relacionados que podem ser mentiras ou estrondosas verdades:
http://www.youtube.com/watch?v=0K2LdGUca9w
http://www.youtube.com/watch?v=CcgCBiyGljM
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6 comentários:
Oi, Adinalzir!
É mesmo lamentável este mundo em que vivemos. Tanto que nem sei se vale a pena deixar descendentes (tenho pensado seriamente nisto).
Eu realmente não duvido de mais nada. Noutra ocasião, li que enquanto a gripe comum possui 18% de chances de matar, a tal gripe suína possui... 19%.
De acordo com o que li nas notícias, os principais grupos de risco constituem gestantes e adultos jovens - ou seja, responsáveis pelo aumento da população e pela mão-de-obra ativa de um país. Apenas concluí: vírus pré-programado.
Não esqueçamos que ainda existem vírus causadores de Varíola, congelados nos laboratórios americanos. E, vai saber para quê irão usar. Pois, por que não haveriam de destruí-los?
Ótimos vídeos!
Beijos
Caro Adinalzir, é realmente triste ver como, mesmo com todo o avanço científico, a impressão temos é de total insegurança. li recentemente que ao ano, mais de 1000 crianças brasileiras ainda morrem de coqueluche... A carência na educação, saneamento básico e a miséria são ainda nossas maiores epidemias. Mas a H1N1 pode atingir a todos. Só nos resta rezar pelo bom senso dos homens que detêm as decisões!
Oi, Gigi!
Além da situação hoje em dia estar lamentável, com doenças e outras coisas mais. Ainda temos famílias que não sabem dar a devida educação aos filhos, com limites e responsabilidades. Infelizmente, é o caos, que no meu entender, só poderá ser resolvido com fé, amor e compreensão por parte de toda a humanidade. Valeu pela visita!
Beijos!:-)
Oi, Jenny!
Mesmo assim, ainda acho que nós professores blogueiros estamos fazendo a nossa parte. Infelizmente temos que esperar que outros também o façam. Muito obrigado pela visita.
Abraços!:-)
Olá, professor
A gripe espanhola foi uma epidemia que matou mais de 20 milhões de pessoas em poucos meses, o que mostrou o poder letal da doença.
Aqui nesse artigo tem mais informações sobre a pandemia,além da descrição de outras epidemias que assolaram o mundo: http://saude.hsw.uol.com.br/dez-piores-epidemias2.htm
Um abraço!
Oi, Clarissa!
Muito obrigado pela sua contribuição com o link. Volte sempre!
Abraços, :-)
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