terça-feira, julho 06, 2021

Você sabe quem foi Agripino Grieco?

  
Agripino Grieco nasceu em Paraíba do Sul, RJ, em 15 de outubro de 1888, e morreu no Rio de Janeiro, em 1973. Ainda com pouca idade já frequentava a biblioteca de sua cidade, onde começou a ter contato com escritores da época.


Em 1906, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como funcionário público na Estrada de Ferro Central do Brasil. Estimulado pelo pai, dedicou-se às letras e, aos 19 anos, iniciou sua vida literária estreando com o livro de poesias Ânforas em 1910, obtendo Menção Honrosa da Academia Brasileira de Letras.

Em 1913, escreveu o livro de contos intitulado Estátuas mutiladas. Foi professor de História da Literatura na antiga Universidade do Brasil. Escreveu sátiras para as revistas ABC e Hoje, que, mais tarde, foram reunidas no livro Fetiches e fantoches (1921). Produziu estudos literários que foram agrupados no livro Caçadores de símbolos (1923), o que o colocou em contato com Tristão de Ataíde, então crítico literário de O Jornal. Escreveu Evolução da poesia brasileira em 1932 e Evolução da prosa brasileira em 1933.


Seu gosto pela leitura fez com que formasse uma biblioteca com mais de cinquenta mil volumes. Fundou em 1933, com Gastão Cruls, o periódico Boletim de Ariel, que durou sete anos. Trabalhou com Paulo Barreto, Olavo Bilac e Silva Jardim na Gazeta de Notícias, jornal de grande prestígio que circulou de 1875 até 1942. Entre 1940 e 1945, realizou conferências pelo Brasil, divulgando seus conhecimentos literários.

Morador durante muitos anos da Rua Aristides Caires no Méier, era frequentador assíduo da Biblioteca Nacional, então situada na Lapa. Na cidade do Rio de Janeiro há uma biblioteca pública municipal, a Biblioteca Popular Municipal Agripino Grieco, e uma praça em sua homenagem, a Praça Agripino Grieco, ambas no Méier.

Pesquisa feita pelo Coletivo Engenhos de Histórias no Instagram.

Imagens retiradas do Google e pt.wikipedia.org

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2 comentários:

Mariana Fernandes disse...

Um grande professor e nome de uma praça no Méier.

Adinalzir disse...

Prezada Mariana Fernandes
Um grande professor e bem lembrado.
Gratidão pela visita e comentário!