Magnífico seria o presépio feito pelo Aleijadinho (1738-1814) para a igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Ouro Preto, por volta de 1790, do qual só restam quatro peças secundárias, hoje no Museu da Inconfidência. Os presépios com grande número de peças soltas só montados na ocasião do natal se perderam em sua maioria. Ainda existem alguns presépios com grande número de peças como de uma família Viegas, de São João Del Rei, hoje exposto no Museu de Arte Sacra. A família o atribui a Joaquim Francisco de Assis Pereira, mas as figuras principais parecem ser de origem setecentista." Fonte: Presépios Antigos: Uma tradição quase perdida. Instituto Histórico e Geográfico de Tiradentes.
Compartilhado de A Terra de Santa Cruz.
Postado neste blog por Adinalzir Pereira Lamego
3 comentários:
Até parte do século XX, parece-me que essa tradição ainda esteve bem presente na maioria das cidades brasileiras. Aliás, no Rio antigo, a visita aos presépios chegou a ser um dos passeios mais interessantes e requisitados e a cidade tinha alguns que eram famosos, dentre os quais se destacam o presépio do Cónego Filipe, na Ladeira da Madre de Deus, o presépio dos Convento de Santo António, o presépio do Convento da Ajuda, e o presépio do Sarros que era armado na Rua dos Ciganos.
Em tempo! Recordo que, em 2012, o Rio sediou uma das maiores exposições de presépios natalinos em tamanho natural, no mundo, ocorrida no Jardim de Alah.
Prezado Rodrigo Phanardzis. Segundo a tradição portuguesa os presépios sempre foram a marca registrada da nossa cidade. Fico muito grato pela visita e pela sua importante contribuição. Um forte abraço!
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