quinta-feira, setembro 06, 2018

Se D. Pedro II voltasse ao planeta



Se Dom Pedro II voltasse a viver novamente, aqui conosco veria que as nações mundiais se desenvolveram muito durante a sua ausência no globo, principalmente a sua amada terra, Brasil, que fez o homem voar, fazer piruetas sobre os ares. Veria a Ponte do Rio Niterói construída sob o mar com 13,29 Km. Veria os Estados Unidos destruírem cidades inteiras com malditas bombas. Navios de grande porte, viadutos, enormes estátuas. A conquista do homem à lua no ano de 1969 quando nela pousou. Veria gigantescos telescópios captando o universo. O celular sem fio, a televisão, metrôs, bancos com caixas eletrônicos, computadores, instrumentos musicais afinados eletronicamente...

Dom Pedro II veria uma porção de inventos, que ele apesar de ter sido rico e poderoso, não teve o prazer de possuir um desses ou ver.

O desenvolvimento é assustador. Mas, ao sair para ver como anda a educação, com certeza encontraria falhas, não por parte do educador, mas por não ter havido mudança dentro de sala de aula.

Veria que as escolas ganharam: vice-diretor, supervisor, coordenador, professor de educação física, de vídeo, mas na verdade, dentro da sala de aula, a educação continua do mesmo jeito. Os alunos sentados, o professor continua em pé, falando, falando, falando e os alunos escutando, escutando, escutando...

Vendo que na sala de aula as aulas continuam com o mesmo método do seu tempo com certeza Dom Pedro II veria que não houve quase nada de mudança na educação, e sem pestanejar diria:

"Meus queridos irmãos brasileiros e amados mestres:

A educação do Brasil continua atrasada. É preciso mudar esse sistema arcaico, e criar um novo método de lecionar. Não há desenvolvimento sem bons métodos educacionais para se repassar aos alunos, mesmo fora de sala de aula. Crie um novo método, talvez lecionando ao ar livre, ao caminhar, nos passeios, nas praias, nas grotas, nos piqueniques, pedalando em bicicletas, nos museus e sempre observando a natureza. Assim o aluno se tornará interessado e será seu grande amigo. Dentro da sala de aula o aluno se considera subordinado. Caminhando ele se sentirá livre e do tamanho do mestre e do meu querido Brasil".

Minhas simples histórias.

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro.

Por José Mendes Pereira

Crédito da imagem

Postado por Adinalzir Pereira Lamego

7 comentários:

ALDAIR disse...

Muito bom o texto. Porém, Modificar a educação se ela é a fonte de energia das elites do alto escalão. Dom Pedro foi um preguiçoso também , não sei com sua volta ia mudar tanto . Sei que ficou se levado Dom Pedro ia negar o povo também .

Unknown disse...

Dom Pedro II era apaixonado por ciência, na sua época no século 19 trouxe o telefone para o Brasil e só os EUA tbm tinham essa tecnologia, na verdade se Dom Pedro II voltasse hoje no século 21 vendo o que a Repúnlica fez em 129 anos de Golpe ele se arrependeria de ir pacificamente apra evitar guerra civil na luta contra contra o Golpe Republicano cuja carnificina justifica qualquer contra-ataque do Império

Adinalzir disse...

Valeu Aldair!
Grato pela visita.
Volte sempre.

Adinalzir disse...

Seus comentários são sempre bem vindos por aqui.
Valeu Jonathan pela visita!
Grande abraço.

Carlos Eduardo de Souza disse...

Debater sobre os rumos da educação é dever rotineiro do professor. Porém,a mudança e aperfeiçoamento não tem que ser exclusiva do professor, tem que vir primeiro do sistema, oferecendo suporte, em todos os sentidos, para o corpo docente. Um abraço.

Adinalzir disse...

Prezado Carlos Eduardo de Souza
Realmente é uma pena que o sistema educacional sempre nos abandona nesses nossos tempos difíceis. Fato que muitas vezes trás um grande desestimulo ao professor.
Adorei sua visita e comentário. Um grande abraço para você também.

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Eu lançaria um olhar mais otimista do velho imperador acerca da realidade atual já que, em sua época, o número de brasileiros analfabetos era imenso e ainda estávamos muito atrasados quanto à tecnologia. É certo que o Brasil permanece distante dos padrões mundiais, porém houve avanços importantes e uma universalização do ensino nas últimas décadas. Falta, contudo, mais qualidade.