Antigo marco de medição jesuítico, conhecido como "Peão das Terras", com inscrições e insígnias jesuíticas, fincado em 1730, à subida do outeiro e hoje parcialmente danificado. Quando, em 1659, foi feita a medição das terras dos índios da aldeia de São Lourenço, constava nas "terras do Saco" a fazenda do Capitão Mateus Antunes. Seu sobrinho e herdeiro teria doado ou vendido parte ou toda a fazenda aos jesuítas no período de 1659 a 1696, que implantaram uma fazenda de gado, responsáveis pela construção do templo. Em 1730, o Ouvidor Manoel da Costa Mimoso realizou o tombamento das terras da Fazenda do Saco, a pedido do padre-reitor Antônio Cardoso, do Colégio dos Jesuítas. Feitas as medições, fincou o peão de terras, próximo à subida do outeiro, no caminho da Igreja de São Francisco Xavier de Niterói. (Portal Iphan).
Os jesuítas tiveram um papel decisivo na criação da cidade do Rio de Janeiro. A situação estabelecida na Baía de Guanabara entre franceses e indígenas era perfeita para os interesses religiosos da Companhia de Jesus. A ordem buscava em sua essência conter o avanço do protestantismo e cristianizar os povos pagãos.
Hoje, as vastas terras que a coroa Portuguesa concedeu aos jesuítas ocupam os seguintes bairros: Botafogo, Santa Cruz , Maracanã, Vila Isabel, Rio Comprido, Estácio, Grajaú, Andaraí, Méier, Engenho de Dentro, Engenho Novo, Catumbi, Campo Grande, Praça da Bandeira, Inhaúma e o Alto da Boa Vista, sendo que este último permaneceu intocado até o período da expansão cafeeira.
Esses municípios eram importantes áreas onde os Jesuítas estabeleceram suas missões, fazendas e propriedades no estado do Rio de Janeiro.
A produção agrícola dessas terras era tão grande que abastecia toda a cidade do Rio de Janeiro.
Fonte: A Terra de Santa Cruz.
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2 comentários:
Num primeiro momento, eles foram interessantes para o colonizador assim como os assentamentos de indígenas aliados pelos portugueses como os tupiniquins. No século XVIII, o Marquês de Pombal lhes confiscou as terras.
Aí veio o Marquês de Pombal e a roubalheira continuou.
Valeu Rodrigo Phanardzis. Gratidão por comentar!
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