segunda-feira, dezembro 18, 2023

Um casarão na Estrada do Lameirão Pequeno que resiste ao tempo

Ela é uma bela casa em estilo neocolonial, cujos donos são descendentes da Família Monteiro, um dos primeiros moradores dessa região. Está situada na Estrada do Lameirão Pequeno, números 104 e 106, no Bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro.

O seu antigo dono era o Sr. Filismino de Moura. Que segundo contam era um senhor inteligente, muito rico, humilde e muito gente boa. Inclusive existe no local uma pequena travessa chamada Filismino de Moura, cujo nome foi dado em homenagem a ele. Segundo relatos de moradores antigos do lugar, nela já funcionou uma antiga casa de festas. Inclusive alguns deles contam que a novela Escrava Isaura foi gravada dentro da casa. Hoje essa enorme propriedade pertence aos filhos desse senhor Filismino.

Nessas imagens do Google Maps dos anos de 2011. Nota-se que ela ainda resiste e está de pé. Nas primeiras fotos quase nem dá para ver. Mas até quando? Enquanto isso não acontece. Vamos ter que torcer para que sua história não seja apagada com a construção de mais um condomínio.

Aproveitei para adicionar mais algumas fotos da linha do tempo do Google Maps. Inclusive numa foto de 2010 aparece o anúncio de um empreendimento imobiliário que nunca saiu do papel. 






Essas e outras imagens da casa foram encontradas dentro do histórico do Google Street Vieux, Compartilhadas pelos amigos Raul Félix de Sousa e Rodrigo Rocha Chuva. 

Aproveito também para agradecer a página @impressoesuburbanas pelas preciosas informações que contribuíram bastante para a elaboração dessa pesquisa.

3 comentários:

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Mais uma memória que corre o risco de ser apagada. Infelizmente, faltam projetos públicos e privados que ajudem a conservar imóveis antigos. Mas parabéns por divulgar um pouco do passado da cidade. Que seja uma inspiração!

Adinalzir disse...

Essa foi a intenção. Servir de alerta. Gratidão pelo comentário!

Fábio Cruz disse...

O terreno é imenso, não vejo razão para o empreendimento de 2009 ter pretendido derrubar o casarão; ao invés de preserva-lo e integra-lo ao projeto arquitetônico do conjunto residencial, uma pena. Ainda bem que não foi adiante tal intento desastrado.