quarta-feira, agosto 05, 2020

Maria do Carmo Gerônimo



Maria do Carmo Gerônimo (Carmo de Minas, 5 de março de 1871 — Itajubá, 14 de junho de 2000) foi uma ex-escrava brasileira que teria sido uma das pessoas mais velhas do mundo que se tem registro. Por falta de registro de nascimento e qualquer outro documento civil que comprovasse seu ano de nascimento, não pôde ser incluída no livro Guinness dos recordes.

Segundo documento da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, de Campanha (no sul de Minas Gerais), Maria do Carmo nasceu no dia 5 de março de 1871 e foi batizada 16 dias depois.

Maria do Carmo, nascida em Carmo de Minas, foi escrava até a idade de 17 anos, quando da abolição da escravatura no Brasil. Trabalhou 60 anos como empregada doméstica na família do historiador José Armelim Bernardo Guimarães em Minas Gerais e faleceu após um longo período de problemas de saúde. Maria do Carmo, era filha de Sabrina, escrava de Luiz José Monteiro de Noronha.

Em 1995 foi agraciada com a medalha do centenário de Zumbi dos Palmares e viajou com o então prefeito, César Maia, ao Rio de Janeiro com o objetivo de realizar o sonho de conhecer o mar. Nesta data, Maria do Carmo teria 124 anos.

No dia 5 de outubro de 1997, esteve presente na missa presidida pelo Papa João Paulo II no Rio de Janeiro.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Referências de pesquisa:
Biografia de Maria do Carmo Gerônimo. Consultado em 23 de Junho de 2009.
Survivor of slavery dies in Brazil  BBC (16 de junho de 2000).

Referência da imagem:

Pesquisa de Adinalzir Pereira Lamego

2 comentários:

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

É algo mesmo curioso. Infelizmente ela não entrou para o livro dos recordes, mas fico a pensar por que não levaram rm conta a certidão de batismo? Será que a Igreja já não teria mais o documento original? De qualquer modo, podemos assegurar de que ela teria vivido mais de um século de República. Aliás, toda ela e um pouco do Império. Não descarto a hipótese de que talvez possa ter nascido depois e sua idade foi fraudada para que fosse escrava até a abolição.

Adinalzir disse...

Prezado Rodrigo Pahanardzis
Realmente a vida dela deve ter sido uma vida de sofrimentos, de dissabores. Uma vida que se foi em meio a uma sociedade escravocrata e cruel. Uma sociedade repleta de fraudes e mentiras.
Te agradeço pelo comentário!