O autor, Vicente Coelho de Seabra Silva Teles, foi um cientista português nascido no Brasil. Após terminar os estudos básicos no Brasil, viajou em 1783 para Portugal onde se tornou bacharel em Filosofia, e em seguida formou-se em medicina pela Universidade de Coimbra, até então a única universidade do império Português.
Nascimento: 1764, Congonhas, Minas Gerais.
José Mariano da Conceição Veloso (São José del-Rei , comarca de Rio das Mortes, Minas Gerais, 1742 — Rio de Janeiro, noite de 13 de Julho para 14 de Julho de 1811), foi um sacerdote, professor, missionário e botânico brasileiro colonial. O naturalista era filho de José Veloso da Câmara e de Rita de Jesus Xavier, e primo de Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes. Em 1761, se tornou franciscano no Convento de São Boaventura, em Macacu, tendo sido ordenado no Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, onde estudou Filosofia e Teologia.Foi nomeado pregador em 1768 e, em 1771, já ministrava Geometria no convento de São Paulo.Transformou seu claustro em um museu herbário, cultivando sua dedicação aos estudos botânicos. Lente de Retórica no convento de São Paulo e lecionando História Natural no convento de Santo Antônio, em 1790 foi a Lisboa, quando começou a classificar espécies da flora e fauna, enquanto trabalhava no Real Museu e Jardim da Ajuda e na Academia Real das Ciências de Lisboa. Sob a protecção de D. Rodrigo de Sousa Coutinho, de 1799 a 1801, tornou-se diretor da Oficina Typographia Chalcographica, Typoplastica, e Litteraria do Arco do Cego, em Lisboa, onde terá escrito a sua célebre obra Florae Fluminensis e intervindo em várias publicações que abrangeram a História Natural, a Agricultura, a Poesia, o Desenho, a Medicina, a Náutica, as Ciências Exactas, a Química e a História. Regressou ao Brasil em 1808, residindo no Rio de Janeiro, quando da ida da família real, que ocorreu após as invasões francesas. Morreu de hidropisia, na noite de 13 para 14 de julho de 1811, no convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro. A biblioteca pessoal de José Mariano da Conceição Veloso, com manuscritos e documentos, foi graciosamente cedida à Real Biblioteca do Rio de Janeiro, mais tarde rebatizada como Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Enterrar ou não enterrar os mortos dentro das Igrejas? A polêmica desse costume tão antigo foi bem estudada por Frei José Veloso, noviço do Convento de S. Boaventura de Macacu.
Livro de cerca de 40 páginas que mudou os enterros dentro das igrejas no Brasil por Frei Velloso.
Descarregar aqui o ficheiro em PDF
http://doccdn.simplesite.com/d/02/f1/283163831936348418/483b2067-251f-43e4-b136-2796f99b4917/or9978.pdf
Pesquisa de texto e imagens:
Wikipédia e Biblioteca Nacional Digital
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Pesquisa de texto e imagens:
Wikipédia e Biblioteca Nacional Digital
Por João Antonio Vieira
Presidente em exercício do IHGI
Postado neste blog por Adinalzir Pereira Lamego
Sócio Correspondente do IHGI
5 comentários:
Baixei o PDF. Vou ler com calma. Na cripta da Catedral da Sé de São Paulo há os restos mortais de cerca de 150 pessoas, nobres, ilustres ou não. Ao que eu saiba, pararam de sepultar pessoas lá, por uma questão de higiene pública, pois o local já não comportava mais nenhum corpo. Então começaram a sepultar nos terrenos de outras igrejas, aos moldes europeus, chamados de "Campos Santos".
Os escravos tinham seus próprios cemitérios, geralmente em barrancos à beira de rios, dentro das fazendas à qual pertenciam. Indígenas, também tinham seus próprios cemitérios, também à beira de rios, mas em terras planas.
Pagãos, protestantes e judeus (inclusive a maioria dos cristãos novos) eram sepultados em cemitérios destinados a eles, que não eram chamados de "Campos Santos. Eram chamados de cemitérios públicos - Ex.Cachoeirinha, Vila Formosa (o maior) São Pedro e Dom Bosco.
Está show seu blog, parabéns. Essa leitura é rápida e a melhor explicação do tema. Demoraram alguns anos até que as explicações do livro de Frei Velloso virassem lei aqui no Brasil. Derruba qualquer outra tese sobre o assunto !
Prezada Jane Darckê
Adorei sua visita. O seu comentário ajudou ainda mais a enriquecer o tema.
Volte sempre a este singelo blog!
Caríssimo confrade joaodoapex
Fico sempre muito honrado com sua visita e considerações.
Estamos juntos no IHGI para ajudar a reconstruir essa história.
Um forte abraço!
É curioso como um ingrediente tem muito, muito sabor com no rosto de meu pai desempregado agora em portugal. Sim, muitos, muitos desempregados agora, muitas sopas dos pobres tambem. Muita tristeza em nosso povo tugalandia agora. Que pensam nossas pessoas agora?
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