Vemos uma reprodução de uma carta topográfica do Rio de Janeiro em 1750.
É bom lembrar que, naquela época, a capital brasileira ainda era Salvador (seria transferida para o Rio em 1763). Reinava em Portugal D. José I, tendo como 1º Ministro o Marquês de Pombal, que viria a expulsar os jesuítas das terras portuguesas em 1759, depois de decretar a Derrama em 1765.
A cidade já tinha descido do Morro do Castelo, que aparece à esquerda. Vê-se, nitidamente a Ponta do Calabouço. A descida mais à direita, a Ladeira do Colégio, vai dar na Rua por detrás do Carmo (hoje, Rua do Carmo).
Vê-se que a atual Rua Sete de Setembro vai apenas até a Rua do Carmo, estando diferenciados, no desenho, não apenas a Igreja do Carmo como o atual Paço.
A Rua Direita (hoje, Primeiro de Março) é a mais larga e vai diretamente desde o Morro do Castelo ao de São Bento (daí seu nome de Rua Direita), tendo assinalados, o Convento e a Igreja.
A atual Praça XV era um largo entre a Igreja do Carmo e o Mar; a praia seria substituída por um cais, mais tarde chamado de Cais Pharoux.
Note-se que a Ilha das Cobras era habitada.
10 comentários:
A carta topográfica expressa as configurações do que seria o Rio de Janeiro, após o século XVIII. Boa postagem!
Abraços,
Prof. Lima Júnior
Prezado José Lima Dias Júnior
Fico muito grato pela sua visita.
Abraços!
Será que ainda existe mapa como este em bom estado das partes mais importantes do Brasil antigo.
Entrando aqui ficamos mais conhecedor das Histórias do Brasil.
Obrigado por tudo isso.
Abraço
Meu caro Lucidreira
Os grandes arquivos das grandes cidades brasileiras ainda possuem muitos mapas como esse. Inclusive já vi um da própria Baia de Todos os Santos. Quando quiser é só procurar. Um grande abraço e um ótimo domingo!
O Rio de Janeiro tem um a história muito legal. O Morro do Castelo sempre foi envolto em mistérios. Até lenda do tesouro existe!
Prezado Prof. Michel Goulart
Realmente a história do Rio de Janeiro é cheia de mistérios. Fico muito grato pela visita. Abraços!
Olá Professor Adinalzir,
Acho muito importante manter viva a história regional, principalmente pelos seus cidadãos. Devido ao fato de estarem mais intimamente ligados a sua terra.
Estudos regionais devem ser incentivados pelo governo, para que um pais continental como o nosso não perca sua história.
Saudações,
Leandro CHH
Prezado Leandro CHH
Inclusive os estudos regionais deveriam ser mais incentivados nas escolas, pois o professor que relaciona a História com as coisas locais consegue atrair o interesse dos alunos. Aguarde que em breve estarei visitando o seu blog. Abraços!
Boa postagem professor. O resgate da nossa história regional é fundamental para a construção do que seremos.
O passado não reconhece o seu lugar: esta sempre presente. Mario Quintana
Prezado Portal de História
Fico muito grato pela visita e comentário. Um grande abraço!
Postar um comentário