Nos jogos de computador, jovens podem mudar o curso da História. Mas como isso contribui para o seu aprendizado?
Indígenas norte-americanos fazem uma aliança com os ingleses para conquistar a Ásia. Enquanto isso, portugueses e otomanos entram em guerra na América do Sul e japoneses cruzam o Pacífico para expandir seu império sobre o território americano. O Brasil? Foi colonizado pelos russos.
Parece uma coleção de absurdos para você? Pois este mundo paralelo existe na cabeça de muitos jovens aficionados por videogames. Os jogos que simulam acontecimentos históricos são um sucesso de vendas e estão influenciando o modo como as novas gerações lidam com o conhecimento.
São produtos bem diferentes daqueles criados na década de 1980, quando surgiu a primeira geração de videogames. Hoje eles não demandam apenas agilidade e reflexo para apertar botões – oferecem enredos cada vez mais complexos, que se assemelham a roteiros de filmes ou narrativas históricas. Making History (Fazendo História), por exemplo, coloca o jogador no papel de um dos líderes das nações envolvidas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Cabe a ele definir estratégias econômicas, políticas e bélicas para garantir sua sobrevivência no ambiente hostil da época..
Texto de Eucídio Pimenta Arruda
Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional.
Leia o texto completo na edição de Fevereiro de 2009, nas bancas.
Parece uma coleção de absurdos para você? Pois este mundo paralelo existe na cabeça de muitos jovens aficionados por videogames. Os jogos que simulam acontecimentos históricos são um sucesso de vendas e estão influenciando o modo como as novas gerações lidam com o conhecimento.
São produtos bem diferentes daqueles criados na década de 1980, quando surgiu a primeira geração de videogames. Hoje eles não demandam apenas agilidade e reflexo para apertar botões – oferecem enredos cada vez mais complexos, que se assemelham a roteiros de filmes ou narrativas históricas. Making History (Fazendo História), por exemplo, coloca o jogador no papel de um dos líderes das nações envolvidas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Cabe a ele definir estratégias econômicas, políticas e bélicas para garantir sua sobrevivência no ambiente hostil da época..
Texto de Eucídio Pimenta Arruda
Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional.
Leia o texto completo na edição de Fevereiro de 2009, nas bancas.
COMENTÁRIO: Hoje muitos professores reclamam que não conseguem manter a atenção de seus alunos, e que estes não mostram tanto interesse pelas aulas como os jovens de antigamente. Sabemos que a geração nascida nessa era da tecnologia é diferente das anteriores, e que muitas escolas ainda não se adequaram a este novo perfil de público. O ideal seria se todos pudessem canalizar o interesse desses jovens por jogos para os estudos. Transformando-os em instrumentos importantes para o aprendizado e revolucionando a forma como o ensino é ministrado. Não custa nada tentar!
Se você é professor de história, não pode deixar de conhecer Making History, o jogo traz algumas ferramentas muito úteis no desenvolvimento dos estudos de seus alunos. Clique aqui para baixar.
Conheça também Tribal Wars. É um jogo online ambientado na Idade Média. Onde cada jogador é senhor de uma pequena aldeia, a qual deve ajudar a ganhar poder e glória. Quer jogar? Clique aqui.
13 comentários:
Olá, professor!
Tive pouco contato com estes jogos, meu namorado costumava jogar. Entretanto, existem alguns jogos que contam a história exatamente como ela é, como "Age of Empires" e "Assassins Creed".
Não acho que o Brasil, em geral, está preparado para lidar com esta tecnologia, nesse aspecto nós deixamos a desejar e não excluo os pais disso.
Os jogos podem ser extremamente educativos e excelentes no desenvolvimento mental de crianças e adolescentes (até mesmo adultos e, pasme, existem idosos que também jogam), mas é preciso um correto direcionamento dos pais para não tornar este bônus em ônus. E, muitas vezes, torna-se imprescindível que os pais superem seu preconceito com relação aos videogames (ou console, a denominação mais correta para esta nova geração de videogames), conhecendo o que seu filho joga, sobre seus interesses e ainda jogando junto - uma forma diferente de manter a proximidade.
O problema é que a evolução tecnológica ocorreu muito rápido e não tivemos tempo de acompanhá-la 100%. É preciso muito esforço e dedicação para entender o que se passa, entender os jovens, conhecer esta nova geração e atender ao máximo as novas demandas. Do contrário, estaremos "regredidos".
Beijo!
Giovana.
Olá prof. Adinalzir
Estou ansiosa para visitar esses sites de jogos que vc citou. A matéria da Revista da Biblioteca eu já li e é bem instigante. Eles apresentam a possibilidade do jogador "brincar de Deus" e mudar os rumos dos acontecimentos. É uma nova visão para nós, professores de História.
Um grande abraço, Rita.
É isso aí, Giovana!
Fico feliz em perceber que você entendeu que os jogos virtuais em História são fundamentais, mesmo que ainda existam preconceitos contra os jovens. Valeu mesmo!
Beijos!
Prof. Adinalzir Pereira
Olá, Rita
Agradeço muito a sua visita. Indique sempre o SaibaHistoria aos seus alunos. Desejo também para você um ótimo trabalho no Nave em 2009.
Um grande abraço,
Prof. Adinalzir
Muito interessante este artigo, professor, pois realmente é um desafio integrar os jogos ao conteúdo das aulas, mas me parece que isso realmente precisa ser feito. Com certeza, o aluno que monta o seu exército virtual num jogo do Império Romano, por exemplo, vai sentir curiosidade em conhecer os hábitos e os costumes da época, assim como o desenvolvimento futuro daqueles territórios. Cabe ao professor estimular mais ainda esse interesse.
Grande abraço!
Valeu, Mansur!
Agradeço imensamente pela participação. Seus comentários serão sempre uma grande contribuição para a História, seja ela real ou virtual.
Um grande abraço,
Prof. Adinalzir
Passando somente para deixar uma reflexão recente (atualmente postada no meu blog) do meu namorado:
"Os vencedores escrevem a história como querem. Porque só sobraram eles para contá-la" (Luiz Henrique Araujo).
Surgiu enquanto eu olhava fotos sobre a opressão aos palestinos pelos israelenses. Lembrei-me de Hitler o qual, segundo Luiz, talvez se tivesse ganhado a guerra teríamos uma visão diferente sobre seus feitos e provavelmente saberíamos melhor os motivos do acontecido. Talvez, ele soubesse que se não contivesse os judeus, eles fariam o mesmo com a Alemanha o que fazem com a Palestina.
Não querendo defendê-lo nisso, afinal crimes contra a humanidade são sérios. Entretanto, a realidade traz diversas reflexões e principalmente o fato de que "todas as histórias têm dois lados".
Enfim... "Viagens"! (risos)
Beijo!
Oi, companheiro. Fiz uma postagem que talvez vc. goste. Ah! e tem um presente pra vc. lá. Confira ambos.
Abracos Franz
Obrigada por estar linkado.Êta lugarzinho cheio de cultura, sô!
Um grande beijo.
Se estou linkada aqui é por ser culta...rsrsrsrsrsrssr.
valeu, meu querido.Irei linká-lo tbm, viu?
Bjs.
Agradeço ao Franz, a Giovana e a Rose pelas postagens. A visita de vocês é sempre um prazer. Irei conferir também os blogs de vocês!
Um abração para todos aqui deste Rio de Janeiro calorento e carnavalesco.
Oi, Adinalzir. Beleza de postagem. Ah! Fiz uma psotagem sobre um pouco da história de Nova Iguaçu que gostaria que vc. desse uma olhada. E sae for a NI algum dia procure o prof. Ney Alberto, na Casa de Cultura.
Abracos carnavalescos dessa chuvosa Belem
Caro Franz!
É claro que irei ler a sua postagem sobre Nova Iguaçu. Quanto ao Prof. Ney Alberto irei manter contato com ele primeiramente através do http://cafehistoria.ning.com/
O Café História uma rede social interessante voltada para estudantes, professores, pesquisadores e amantes de História. Você já participa?
Um abração carioca deste Rio de Janeiro calorento em fim de carnaval.
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