Fica situada na confluência das estradas do Curtume com estrada dos Palmares. Estando localizada dentro de uma área particular com mata fechada. Numa área que foi bastante alterada na sua forma original devido as constantes inundações que a baixada santa-cruzense estava sujeita.
Nessa região da Fazenda de Santa Cruz, entre 1616 e 1759, os padres jesuítas promoveram muitas retificações, dragagens, canalizações, construções de valões, saneamento e construções de pontes. Entre elas a famosa Ponte dos Jesuítas. Até serem expulsos do Brasil devido a política do Marquês de Pombal.
A partir daí, pouco ou quase nada foi realizado nesse sentido nas fases real e imperial. Até que na fase republicana, foram criadas diversas comissões federais e estaduais para desenvolver projetos e executar obras de saneamento básico na baixada de Sepetiba. Mas foi somente no governo Getúlio Vargas em 1933, que foi criada a Comissão de Saneamento da Baixada Fluminense, chefiada inicialmente pelo engenheiro Alfredo Conrado Niemeyer e posteriormente pelo também engenheiro Hildebrando de Souza Goes.
Entre 1935 e 1941, o DNOS, órgão executor das ações desta comissão, realizou importantes obras em praticamente todos os trechos fluviais da baixada de Santa Cruz, incluindo as bacias dos rios Guandu, da Guarda e vários outros rios da Zona Oeste. Alcançando também algumas bacias de Mangaratiba até a Restinga de Marambaia. Durante esse período foram concluídas obras de 270 quilômetros de canais, 620 quilômetros de valetas e erguidos 50 quilômetros de diques. Em termos ambientais, estas obras eliminaram ou reduziram drasticamente às várzeas alagadas e, consequentemente, as matas paludosas e a vegetação herbácea aluvial.
Apesar de antigos moradores afirmarem que essa caixa d água foi construída no tempo dos jesuítas. Isso não é verdade. Ela foi erguida no período das grandes obras do DNOS, com o nome de Estação de Tratamento de Águas Santos Malheiros. Sendo abandonada da sua finalidade, logo após a construção da Estação de Tratamento do Guandu em 1955.
Bibliografia utilizada:
"Baixada de Sepetiba", Hildebrando de Araújo Góes, Departamento de Obras e Saneamento, Imprensa Nacional, 1942.
"Freguesias do Rio Antigo", Francisco Agenor de Noronha Santos. Edições O Cruzeiro, IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro.
"Santa Cruz, Fazenda Jesuítica, Real e Imperial", Benedicto de Freitas. Volume I, Era Jesuítica 1567-1759. Asa Artes Gráficas, Rio de Janeiro/ 1985.
Acervo NOPH e Fotos de Drone de Arley Durão
Pesquisa e postagem neste blog por Adinalzir Pereira Lamego
Apesar de antigos moradores afirmarem que essa caixa d água foi construída no tempo dos jesuítas. Isso não é verdade. Ela foi erguida no período das grandes obras do DNOS, com o nome de Estação de Tratamento de Águas Santos Malheiros. Sendo abandonada da sua finalidade, logo após a construção da Estação de Tratamento do Guandu em 1955.
Bibliografia utilizada:
"Baixada de Sepetiba", Hildebrando de Araújo Góes, Departamento de Obras e Saneamento, Imprensa Nacional, 1942.
"Freguesias do Rio Antigo", Francisco Agenor de Noronha Santos. Edições O Cruzeiro, IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro.
"Santa Cruz, Fazenda Jesuítica, Real e Imperial", Benedicto de Freitas. Volume I, Era Jesuítica 1567-1759. Asa Artes Gráficas, Rio de Janeiro/ 1985.
Acervo NOPH e Fotos de Drone de Arley Durão
Pesquisa e postagem neste blog por Adinalzir Pereira Lamego
5 comentários:
Boa noite!
Muito interessante essa pesquisa e que é de grande valia para um país que até hoje investe pouco em saneamento básico.
Importante saber que, desde o século XVII, os jesuítas já tinham essa preocupação.
Prezado Rodrigo Phanardzis
Sua visita e seus comentários sempre são uma luz para os meus escritos.
Fico muito grato pela contribuição.
Um forte abraço!
Excelente pesquisa. Como sempre, seu Blog muito recheado de curiosidades. Um abraço.
Prezado Carlos Eduardo de Souza
Fico muito grato pela sua visita e comentários.
Um grande abraço!
Fiquei muito feliz pois me Chamo Carlos Eduardo dos Santos Malheiros e fiquei surpreso ...Parabéns pela matéria
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