sexta-feira, maio 16, 2025

A arrogância da Caneta e a humildade da Enxada

A Caneta, dourada e cheia de si, proclamou: “Eu sou a rainha dos tribunais, dou diplomas, faço reis. Sem mim, ninguém sobe na vida. Sou fina, nunca toquei no chão. Enquanto escrevo o futuro, você só cava no sertão.” 

A Enxada escutou calada, mas a terra no seu cabo já dizia: ali só existe esforço, suor e sabedoria. Quando respondeu, foi certeira:

“Você mora no luxo, mas nunca sentiu o peso de uma mão calejada. Seus papéis enchem estantes, mas da minha terra vem a vida. Você forma doutores, mas por trás de cada um há uma Enxada quebrando o chão para dar valor à sua tinta.”

“Você escreve destinos, mas sou eu quem os sustenta.”

A Caneta tremeu e se calou. Percebeu que sem a Enxada, nem tinta teria.

Lição: Não é o diploma que sustenta a vida, mas o suor de quem trabalha de verdade.

Observação: Não sei a fonte. Mas o texto é muito importante para a nossa reflexão.

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