quarta-feira, maio 30, 2012

Por que estudar História?


Programas de televisão, bancas de jornal, sites na Internet. A História está na moda e na cabeça dos brasileiros. Mas a inquietação é permanente: afinal, por que é tão importante aprender sobre o passado? O que a disciplina, "mestra da vida", ainda tem a ensinar? O historiador Caio César Boschi aceita o desafio de responder a essas indagações, revelando ao leitor que a História não está apenas nos livros didáticos ou nos filmes, mas também nos sons das ruas, nos objetos que nos cercam; enfim, no cotidiano.

O livro relembra velhas lições, como a relação entre o passado e o presente ou que o conhecimento histórico não se limita à memorização de nomes e datas. Apesar da narrativa simples e objetiva – o livro é destinado a alunos do ensino médio –, Caio Boschi não se desvia de temas polêmicos, como o das apropriações do conteúdo histórico para finalidades políticas, como ocorreu no Brasil após o golpe civil-militar de 1964, ou se o historiador pode reconstruir a história do tempo presente.

Num momento em que se assiste a um aumento do acesso à informação, especialmente pela Internet, Caio Boschi mostra que a História serve de ferramenta para refletirmos sobre o que estamos lendo e ouvindo. Vale dizer: ela é instrumento de libertação, consciência e cidadania. A edição traz um suplemento com atividades para o professor trabalhar o conteúdo em sala de aula com seus alunos. Leitura agradável para os mais jovens que aos poucos se rendem aos encantos de Clio – deusa da memória e musa da História –, mas também para aqueles que, mesmo já tendo aprendido o métier, de vez em quando se esquecem de algumas lições básicas do ofício.

Texto de Nívia Pombo

sexta-feira, maio 25, 2012

Estadão lança acervo histórico na internet


Um dos maiores e mais importantes jornais da história da imprensa brasileira disponibilizou todo o seu acervo em formato digital. São 137 anos de história para consulta agora na internet. Clique aqui e confira 

sexta-feira, maio 18, 2012

Defensor de vidas e interesses


"Eu não teria medo se possuísse um legítimo Smith Wesson", pensa a mulher, olhando para a pistola. "Para tranquilidade dos seus, deve existir em seu lar um legítimo Smith Wesson, o defensor de vidas e interesses". E isso foi em 8 de setembro de 1929.

Hoje esse tipo de anúncio seria proibido. Pela legislação atual, entre muitas outras restrições ao comércio de armamentos os anúncios de armas de fogo não podem exibir situações dramáticas e nem induzir o consumidor à convicção de que o produto é a única defesa ao seu alcance.

Fonte: Reclames do Estadão
Autor: Cley Scholz

domingo, maio 06, 2012

Um depoimento com 2.067 ANOS


Um depoimento com 2067 anos e que continua mais atual do que nunca nos nossos dias. É só refletir e comentar. 


sexta-feira, maio 04, 2012

Jornal do Brasil: uma grande história


Fundado em 1891 por Rodolfo Dantas, com intenção de defender a monarquia recentemente deposta. De nível elevado, contava com a colaboração de José Veríssimo, Joaquim Nabuco, Aristides Spínola, Ulisses Viana, o Barão do Rio Branco e outros como Oliveira Lima, então apenas um jovem historiador. As afinidades da maioria desses elementos com o regime deposto foram sintetizadas por Nabuco como a melhor República possível. 

O periódico inovou por sua estrutura empresarial, parque gráfico, pela distribuição em carroças e a participação de correspondentes estrangeiros, como Eça de Queirós. O seu primeiro número veio a público em abril. Manteve sua orientação conservadora até que Rui Barbosa assumiu a função de redator-chefe (1893). Nesta fase inicial, o Barão do Rio Branco (1845-1912) colaborou, em suas páginas, com as célebres colunas Efemérides e Cartas de França.

A redação do jornal foi atacada ("empastelada", como se dizia na época) em 16 de dezembro de 1891, dias após a morte do Imperador D. Pedro II, noticiada com pesar em uma edição especial tarjada de negro em sinal de luto.

Por ter sido o único periódico da então Capital Federal a publicar o manifesto do Contra-Almirante Custódio de Melo quando da eclosão da Segunda Revolta da Armada (6 de setembro de 1893), o presidente da República, Floriano Peixoto determinou o fechamento do jornal e mandou caçar Rui Barbosa, vivo ou morto. O jornal permaneceu fechado por um ano e quarenta e cinco dias.

A partir de 15 de novembro de 1894 voltou a circular, sob a direção da família Mendes de Almeida. A opção pela data assinalava o apoio à República, e a sua nova proposta editorial voltava-se para as reivindicações populares. No início do Século XX, o Jornal do Brasil transferiu-se para um dos primeiros arranha-céus do Rio de Janeiro, na recém-inaugurada Avenida Central (hoje Avenida Rio Branco), onde permaneceu até a década de 1970, quando se transferiu para um novo prédio, na Av. Brasil, 500, em frente ao Cais do Porto. Mais tarde, o Jornal do Brasil tornou-se propriedade dos Condes Pereira Carneiro (Ernesto Pereira Carneiro e Maurina Pereira Carneiro) e depois de seu genro, Manuel Francisco do Nascimento Brito. Nos anos 1950, o designer gráfico Amílcar de Castro revolucionou o design de jornais no Brasil, com a reforma gráfica para o JB. Em 2005, o JB instalou-se na "Casa do Bispo", imóvel histórico e representativo do colonial luso-brasileiro, datado do início do século XVII, que já serviu de sede à Fundação Roberto Marinho. A partir de 16 de Abril de 2006 começou a circular nas bancas no chamado "formato europeu", um formato maior que o tabloide e menor que o convencional, seguido por diversos jornais daquele continente.

Em 2008 o Jornal do Brasil realizou uma parceria de digitalização com o buscador Google que resultou no livre acesso em texto completo das edições digitalizadas das décadas de 30 a 90, que podem ser acessadas pelo link Acervo histórico digitalizado do Jornal do Brasil.

Em 2001, a família Nascimento Brito arrendou o título do jornal para o empresário Nelson Tanure por 60 anos, renováveis por mais 30. A intenção do empresário, conhecido por comprar empresas pré-falimentares, saneá-las e depois revendê-las, era recuperar o prestígio do jornal. Naquele ano, as vendas do jornal eram de 70 mil em média durante a semana e 105 mil aos domingos.
Recuperou-se a partir de 2003, atingindo 100 mil exemplares em 2007, quando então as vendas novamente começaram a cair, chegando a 20.941 em março de 2010. Em julho de 2010, foi anunciado o fim da edição impressa do jornal que, a partir de 1 de setembro do mesmo ano, existiria somente em versão online, com alguns conteúdos restritos a assinantes, o JB Premium. O JB agora autodenomina-se "O Primeiro jornal 100% digital do País!" 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornal_do_Brasil