quarta-feira, outubro 28, 2009

Você sabia porque 28 de outubro é o dia do servidor público?

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Hoje se comemora o dia do Servidor Público. E olha que eu ficava sempre a me perguntar . Por que esta data?

O Decreto-Lei número 1.713 de 1939 dispôs sobre o "Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União". Seu artigo 266 diz:

Art. 266. O dia 28 de outubro será consagrado ao "Funcionário público".


A escolha da data, foi porque o Decreto-Lei 1.713 foi publicado no dia 28 de outubro de 1939.
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quarta-feira, outubro 21, 2009

Uma exposição sobre a história de Salvador

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Gozando de bons ares e debruçada sobre o mar, Salvador não tardou em tornar-se a sede do Governo Geral do Brasil, nos idos do século XVI. Virou a porta de entrada para toda gente que vinha do Velho Mundo atrás de novidades.

E, no decorrer dos séculos, cresceu de de forma tão diversa quanto seus visitantes. Por meio de fotografias e postais, a exposição "Pelos caminhos de Salvador" exibe o passo a passo da cidade na construção das praças, igrejas e moradias. Desde as oficinas e depósitos que inauguraram sua parte baixa até o urbanismo selvagem que chegou com o século XX, a mostra permanente conta a história da ocupação de nossa primeira capital.

De terça a sexta, das 10h às 18h, no Museu Tempostal, Rua Gregório de Matos, 33, Pelourinho. Sábados, domingos e feriados, das 13 às 17h.

COMENTÁRIO:Infelizmente ainda não tive a oportunidade de visitar essa bela cidade. É um sonho de consumo. Mas um dia eu chego lá...
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quinta-feira, outubro 15, 2009

Professor, um profissional que precisa de valorização

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Essa postagem faz parte da blogagem coletiva promovida pelo blog Ponderantes, cujo objetivo é homenagear os professores. Postei o texto porque sei da importância da educação e do trabalho do professor.

Neste 15 de outubro, comemora-se mais um Dia do Professor. Nesta data, muitos desses profissionais receberão presentes, discursos, promessas, ou mesmo o tão esperado recesso para descanso. No entanto, diante de tudo isso, o que realmente deseja o professor brasileiro pode ser resumido numa simples palavra: VALORIZAÇÃO.


Temos que ter orgulho de sermos o que somos: Sabemos da nossa importância, mesmo que outros não queiram e saibam reconhecer. Por isso, parabéns a todos nós, que tenhamos a coragem de continuar educando, apesar das dificuldades.

Não é à toa que este é o ponto que surge com mais freqüência quando se pergunta o que é mais importante para os educadores hoje. "O professor não é mais um profissional valorizado, a sociedade não o vê mais como um educador", lamenta Rose Any Almeida da Silva, que dá aulas particulares e para quem está cada vez mais difícil exercer o papel do professor.

A mais premente valorização pela qual parece clamar o magistério é a salarial. De acordo com um estudo realizado pelas professoras Bernadete Gatti e Elba Barretto, baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE), de 2006, metade dos 2.803.761 trabalhadores que compõem a categoria recebem de salário menos de R$720. No Nordeste, o problema se potencializa: metade dos professores da região ganha menos de R$450.

O professor também precisa de uma jornada de trabalho que lhes permita descansar. É comum ver professores que, em virtude dos baixos salários que os obrigam a atuar em diversas escolas, trabalhem mais de 40 horas semanais; fator que causa desde problemas de saúde até a falta de tempo e dinheiro para ter acesso à cultura e meios de enriquecimento do conhecimento.

Se sua perspectiva salarial não é boa ao ingressar na carreira, a situação permanece semelhante até sua aposentadoria. A baixa perspectiva de progressão funcional é outro problema em várias cidades do país. Não é por acaso do que Conselho Nacional de Educação discute diretrizes para planos de carreira. Quando existem, muitas vezes as possibilidades de ascensão profissional não representam um salário digno ao final de 25 ou 30 anos de trabalho. Isto, sem falar nos casos em que os planos não são sequer respeitados.

Igualmente deficiente tem sido a falta de investimentos em capacitação. Se suas redes de ensino não oferecem os cursos, os que atuam na área não possuem condições de arcar com as despesas desse processo. E, enquanto a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) preconiza a formação superior para lecionar da educação infantil ao ensino médio, os professores que estão em sala de aula atualmente têm, em média, 14 anos de estudo, enquanto o tempo necessário para concluir os níveis fundamental, médio e superior é de, pelo menos, 16 anos. Os docentes do ensino médio têm, aproximadamente 16 anos de estudo, e os da educação infantil, cerca de 13 anos. O próprio MEC estima que 600 mil docentes brasileiros não possuem a formação adequada.

Dentro de algumas escolas, há falta de autonomia no fazer profissional e mudanças nas políticas educacionais trazem os professores à reboque. Da parte do poder público, enfrentam condições de trabalho precárias: são freqüentes as queixas relacionadas a turmas lotadas e excesso de trabalho. Vêem a preocupação com os recursos materiais e com a oferta de meios tecnológicos sobrepor a valorização do que é humano. Não por acaso, a Síndrome de Burnout está aumentando a sua incidência no magistério.

O magistério também se ressente, cada vez mais, de apoio da própria sociedade. Fora os sindicatos, são raros os movimentos sociais que abraçam as demandas da categoria. E mesmo diante de todos os problemas, é sua responsabilidade educar para o futuro, para a paz e para o mundo do trabalho.

A tão propalada valorização do magistério, que parece ser o desejo real destes trabalhadores, não deveria ser vista apenas como presente para uma categoria mas, sobretudo, um direito destes profissionais, sem os quais não existiriam as outras profissões. Se, como diz João Pessoa de Albuquerque, presidente da Associação Brasileira de Educação (ABE), "o professor é aquele que anda fazendo sucesso nos palanques, mas não nos palácios", todas essas demandas já são um indicativo de que a sociedade deveria abraçar a causa do magistério, que se confunde com seu próprio própria.

Razões para o magistério ser encarado como prioridade não faltam, como resume o professor universitário de Direito, Ernesto Caxeiro. "O professor é decisivo na formação da nação brasileira e a construção do futuro. Se quisermos um mundo e um país preparados para a paz, sem violência, devemos olhar para a figura do professor."

Adaptação do texto de Renato Deccache

COMENTÁRIO: Infelizmente, não vejo grande interesse na valorização da categoria, e sempre que pergunto para os meus alunos quem deseja ser professor, vejo que é a última opção que eles tem. Para revalorizar o nosso papel, penso que deveriam ser feitas políticas públicas sérias, contínuas e de longo prazo, sem descontinuidade. Ou seja, são necessárias políticas de Estado. E é claro, que não se fale em educação e professores, só em época de eleições.
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sexta-feira, outubro 09, 2009

Memória Estatística do Brasil

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Apresento aqui um site, ainda pouco divulgado, que reúne documentos raros e muito interessantes sobre a memória estatística e econômica brasileira. Leia o texto abaixo e depois clique na imagem para conferir.

Com apenas alguns cliques, é possível contabilizar as despesas da família imperial, acompanhar o comércio pelos rios da Amazônia em 1893 e ainda ler as longas notas do estatístico Sebastião Ferreira Soares sobre a produção agrícola brasileira na década de 1860.

Pouca gente sabe, mas o portal Memória Estatística do Brasil reúne esses e outros documentos raros sobre história econômica e política guardados no acervo da biblioteca do Ministério da Fazenda.
A ideia nasceu em 2005, quando Eustáquio Reis, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), analisava os censos brasileiros de 1920.

"Comecei a trabalhar com aqueles 20 volumes na biblioteca do Ministério e percebi que nunca tinham sido publicados. Então, pensei em reproduzi-los. Também fiquei encantado com o projeto da Universidade de Chicago (Brazilian Government Document Digitization Project), que reproduzia diversas fontes brasileiras do século XIX", conta Reis.

Inspirado pela iniciativa norte-americana, decidiu selecionar algumas obras raras da biblioteca e iniciar a digitalização. Mas logo se deparou com a péssima conservação de muitos livros e relatórios. "Os papéis estavam num estado tão ruim que, ao consultá-los, eles acabavam em frangalhos", lembra.


Com uma verba de cerca de 100 mil reais do CNPq, já foram reproduzidos mais de 700 volumes, que podem ser baixados gratuitamente no site. Há dados que podem contribuir para as mais variadas pesquisas: sobre a febre amarela, a vida de escravos e trabalhadores urbanos e rurais nas décadas de 1870 e 1880, os salários dos funcionários públicos e orçamentos anuais do Império, entre outros.

"As pesquisas ainda estão abaixo do esperado. Os historiadores deveriam ser a grande clientela, já que as estatísticas têm um valor imenso para a História" diz Eustáquio Reis.


Fonte:
Revista de História da Biblioteca Nacional
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quinta-feira, outubro 08, 2009

Participe da Blogagem Coletiva Professores do Brasil

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Procedimentos para participar:

Deixe seu nome e endereço do seu blog na caixa de comentários no final da página do Prof. Valdeir.


Insira em seu blog o selo da coletiva, disponivel na mesma pagina ou aqui.


Escreva um post em seu blog divulgando o evento com o link da blogagem coletiva.

No dia 15 de outubro, deverá publicar em seu blog o post que você produziu sobre “Professores do Brasil”.


Maiores informações: contactar o professor Valdeir no link abaixo:

http://ponderantes.blogspot.com/2009/09/professores-do-brasil-blogagem-coletiva.html
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domingo, outubro 04, 2009

Olimpíadas 2016. O Rio de Janeiro chegou lá

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Enfim, o Rio de Janeiro será a sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Uma vitória que não é só do carioca, mas de todo o povo brasileiro que acreditou no sonho de trazer, pela primeira vez, o maior evento esportivo do mundo para nosso país.

Acredito que a alegria do carioca, fruto da miscigenação do povo brasileiro, tenha sido um elemento fundamental para essa histórica vitória em Copenhague. Num mundo em crise financeira, que prega a exclusão social econômica, esse foi sem dúvida o item que mais pesou para o Rio de Janeiro ter sido eleito para receber essa Olimpíada.


Espero que, com a realização desse evento, possamos obter grandes benefícios econômicos e sociais, não só para nós, como para todo o Brasil. Mas nossos governantes não podem se esquecer da educação, da saúde e da segurança e que o prefeito da cidade do Rio de Janeiro se lembre que os subúrbios mais pobres e distantes também fazem parte da cidade e como tal também merecem melhorias.


Agora, só nos resta participar e saber organizar bem tal evento. Desejando que esta seja a Olimpíada mais feliz e hospitaleira do mundo e que saibamos receber a todos de braços abertos. E gritar a plenos pulmões:

Parabéns, Brasil! Parabéns, Rio de Janeiro! Parabéns, Cidade Maravilhosa!

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