sexta-feira, setembro 23, 2011

Desenho animado de 1950: uma raridade

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Esta jóia da animação recebi por e-mail de um amigo e vou compartilhar aqui com vocês. Numa época de tanta tecnologia, 3D, imagem digital, etc. Vale a pena conferir o talento genial do grande Walt Disney.

Respondendo a um pedido do governo norte-americano que buscava a todo custo uma aproximação com o governo brasileiro. O grande mestre do cinema criou este curta metragem antológico. Era o fim da 2ª grande guerra mundial e havia o temor que o Brasil pudesse se tornar um país comunista. Esta pequena maravilha foi criada no início dos anos 50, inteiramente à mão. Numa época em que ainda não havia computadores e nem os efeitos especiais do cinema de hoje em dia.


Clique no link abaixo, aumente o som e curta com prazer.

http://www.youtube.com/watch_popup?v=_mQHr8bAojU&vq=small
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quinta-feira, setembro 15, 2011

Pequena história dos nossos livros de História

.Quando a Independência foi proclamada em 7 de setembro de 1822, o País se viu na urgência de contar a própria história. Na ausência de livros brasileiros, os mestres buscaram publicações européias que servissem de apoio aos estudantes da nova nação.

O primeiro livro didático adotado nas escolas foi Resumo da História do Brasil até 1828, baseado em obra francesa. Outros surgiram, sempre adaptados de obras estrangeiras de história universal. Entre os autores que os estudantes das elites brasileiras liam, estava o historiador Victor Duruy, ministro da França.

Viriam então os autores brasileiros: José Inácio de Abreu e Lima (1796-1869), general que lutou nas guerras de independência da América do Sul; e Adolfo de Varnhagen (1816-1878), estudioso do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Em 1861, sai Lições de História do Brasil, com formato inovador. Reúne os fatos em ordem cronológica, com resumos e questionários ao final de cada capítulo, para ajudar a memorização.

Escrito por Joaquim Manuel de Macedo, romancista de A Moreninha e professor de História, era inspirado no conteúdo de suas aulas. Foi um sucesso. O historiador João Ribeiro (1860-1934) também empreenderia uma revolução, ao incluir em seus trabalhos temas como história do cotidiano e história local, além de valorizar ilustrações. Suas obras seriam adotadas até a década de 1960.

Texto de Juliana Winkel.

Saiba mais em: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro

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sexta-feira, setembro 09, 2011

O maior atentado terrorista da História?

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Em tempos de lembranças sobre os atentados de 11 de setembro. Sempre fiz essa indagação: Será que os ataques de 2001 nos EUA foi mesmo o maior ataque terrorista da História? Ou isso é o que a mídia diz? E olha que eu sempre achei, no meu sei que nada sei, que foram as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki. Para pôr mais lenha na fogueira. Leiam esse texto muito interessante que eu encontrei no PortalCab.com.
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sábado, setembro 03, 2011

Policarpo Quaresma: Cem anos de um patriota

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O escritor Lima Barreto

No dia 11 de agosto, fez 100 anos que o Jornal do Comércio do Rio de Janeiro começou a publicar, em folhetins, a obra-prima de Lima Barreto "Triste fim de Policarpo Quaresma".

Policarpo era uma espécie de Dom Quixote tupiniquim, Foi um personagem que, em geral, só exaltava as coisas positivas do Brasil. Era tão patriota (que propôs o tupi-guarani como língua oficial e proibiu a irmã de fazer um frango com petit-pois, porque o prato era estrangeiro) e era tão ingênuo que vivia sendo ridicularizado e acabou internado num hospício.


Coloco aqui, dois devaneios nacionalistas do nosso herói, escrito por Luciana Hidalgo, no livro "Literatura da urgência - Lima Barreto no domínio da loucura":

"Quando alguém fala que quer ir à Europa, Policarpo diz: Ingrato! Tens uma terra tão bela, tão rica, e queres visitar a dos outros! Eu, se um dia puder, hei de percorrer a minha do princípio ao fim!"

"Ou: Não protegem as indústrias nacionais... Comigo não há disso: de tudo que há nacional, eu não uso estrangeiro. Visto-me com pano nacional, calço botas nacionais e assim por diante."

Se a gente pensar bem... Até que ele não era tão louco assim.

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