segunda-feira, dezembro 28, 2009

A História na pintura de João Barcelos

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Rua da Carioca, no início do século XX

Em época de final de ano, quando muito se fala do divino. Por que não conhecer um pouco mais sobre pintura artística? Considero a arte um dom de Deus e quem possui esse talento, muitas vezes esta recebendo do ALTO todas as orientações divinas.
E sobre isso não podemos discutir acerca de João Barcelos.

João Barcelos é um premiado artista plástico brasileiro. Possui uma pintura classificada no meio artístico de figurativa. Pode-se dizer que seu estilo é impressionista com toques expressionistas. É também físico, e integra um grupo que pinta ao ar livre pela cidade do Rio de Janeiro. João gosta de descobrir novos ângulos de lugares-comuns, como o espelho dágua que reflete a imagem da Igreja de Santo Antonio, no Largo da Carioca e aplicar técnicas de pintura com auxílio de recursos da física e da tecnologia para realçá-los.

"O meu ateliê muitas vezes começa ao ar livre, pelas ruas, lagos, praias e parques do Rio de Janeiro e, também, de outras bonitas cidades vizinhas. Inicio aí a maioria dos meus quadros. Depois, passa por uma sala comercial, onde mantenho uma exposição permanente. Às vezes, concluo meus quadros nessa sala, mas prefiro a tranqüilidade da varanda do meu apartamento. Vai, também até uma oficina, montada num espaço que tenho na garagem do meu prédio, onde faço minhas telas e experiências com bases e pigmentos. Por fim, termina num escritório onde gosto de estudar."

No site do artista, acesse a sua biografia e uma completa exposição de sua obra.

COMENTÁRIO: Visitei o site dele e me encantei com o seu trabalho. Me deu uma grande vontade de ver seus quadros em tamanho natural. Mesmo não sabendo classificar obra de arte - pintura, escultura, desenho, etc. Confesso que da pintura de Barcelos gostei da cor, do uso da cor, da leveza e ao mesmo tempo da densidade dos traços.
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terça-feira, dezembro 22, 2009

Que neste Natal você se transforme

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Um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de paz para todos!
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domingo, dezembro 20, 2009

Charges sobre o escândalo do Distrito Federal

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Charges sobre o escândalo do DEM, em Brasília, envolvendo o governador José Roberto Arruda continuam aparecendo na internet.

Este caso também chamado de "Escândalo dos Panetones". Já entrou para a História e parece que vai mesmo quebrar todos os recordes nacionais de crimes de corrupção, tão ampla e profunda é a rede formada pelo esquema.

Desse jeito estamos todos perdidos...


COMENTÁRIO: Finalmente no dia 11/02/2010 tivemos uma boa notícia: A prisão do Arruda. É um fato importantíssimo, não só pelo ineditismo de se prender um governador por corrupção, em pleno mandato, como e, principalmente, pela rapidez da medida. Não há lugar mais certo para corrupto do que a cadeia. O governo precisa ouvir o basta da população com a corrupção, e os juízes precisam sentir a necessidade de se manter o Arruda preso. O momento é este, não vamos desperdiçar o que deve ser o começo de um combate sério à corrupção no Brasil.
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domingo, dezembro 13, 2009

Aparecida em festa

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Gostaria de registrar aqui os meus parabéns a cidade que é uma referência para os católicos de todo o Brasil.

A cidade de Aparecida, no interior de São Paulo, famosa por abrigar o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, considerado o maior do mundo e que recebe anualmente cerca de 7 milhões de romeiros, comemora este mês 81 anos com muita festa.

A programação especial vai até o dia 23 de dezembro, e inclui uma série de shows, espetáculos teatrais, desfiles, bailes, exposições de fotos, mostra cultural e missas. A maioria dos festejos acontece na Praça Dr. Benedito Meirelles.

E no dia 17, a Prefeitura promove a 43ª edição da "Prova Pedestre Henock Reis Filho", que será realizada na Praça São Benedito, a partir das 20h, com diferentes categorias e premiações. As inscrições podem ser feitas no site:
www.runnerbrasil.com.br

Mais informaçõ
es sobre o município de Aparecida podem ser obtidas em: www.aparecida.sp.gov.br

Fonte: Jornal O Dia
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quarta-feira, dezembro 09, 2009

Médicos e Historiadores

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Pesquisando no Café História, achei um artigo muito interessante sobre a história da Medicina, que mostra que muitos médicos também gostam de refletir sobre o passado.


O texto me fez lembrar de um amigo, Ronaldo Morais, autor do excelente livro "Os Arquivos da Invasão: "O Corsário Du Clerc e a Invasão do Rio de Janeiro em 1710", que também é medico e um historiador dos bons. Seu livro, com uma riqueza de detalhes sem igual e muito bem escrito, é mais uma grande contribuição para a história da nossa cidade. Meus parabéns ao autor!

Leiam abaixo o artigo e vejam o interesse de outros médicos historiadores pela história da profissão.

HISTÓRIA DA MEDICINA

Entre uma consulta e outra, entre uma operação e outra, os médicos, tal como os historiadores, também gostam de discutir sobre o passado. O crescimento da Sociedade Brasileira de História da Medicina é um exemplo do interesse de médicos pela história da profissão. A sociedade foi criada em setembro de 1996, durante o 35º Congresso da Sociedade Internacional de História da Medicina, realizado em Cós, Grécia.

A Sociedade Brasileira de História da Medicina (SBHM) é uma Associação Civil, sem fins lucrativos, tendo como sede o Museu "Carlos da Silva Lacaz", localizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tem como objetivos incentivar o estudo e a pesquisa da história da medicina em todo o território nacional, proporcionar o intercâmbio de informações nessa área de conhecimento entre os seus associados, promover e divulgar reuniões, cursos e outros eventos relacionados à história da medicina, contribuir para a preservação da memória da medicina brasileira, propugnar, junto às Faculdades e Escolas de Medicina, pelo ensino da História da Medicina nos cursos médicos como requisito básico para a formação integral do médico, divulgar trabalhos relevantes sobre história da medicina, especialmente aqueles referentes à medicina brasileira e manter intercâmbio com entidades congêneres de outros países e com entidades afins.


Segundo a própria instituição, "A Sociedade Brasileira de História da Medicina (SBHM) tem o objetivo principal de estimular o estudo, a pesquisa e o ensino da História da Medicina em todo o território nacional."
Quer conhecer um pouco mais deste trabalho? Então clique aqui. No site da instituição, o internauta pode ter acesso a museus, bibliotecas, jornais, congressos e cursos na área.
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domingo, dezembro 06, 2009

História para todos

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Nos dias 10 e 11 de dezembro, o Rio de Janeiro receberá o 1º Encontro Nacional de Divulgação de História e Ciências Sociais. Uma iniciativa pioneira que trará ao público uma série de debates sobre a democratização do conhecimento acadêmico, hoje impulsionada pela proliferação de biografias, blogs, documentários, revistas e programas de rádio, TV e outras mídias. Um evento muito interessante, no qual eu estarei presente.

Baixe o pôster do 1º Encontro Nacional de Divulgação de História e Ciências Sociais e a programação completa clicando aqui ou acesse o site da Revista de História da Biblioteca Nacional
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sexta-feira, dezembro 04, 2009

A Evolução do Calendário

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Final do ano chegando... É hora de comentar um pouco sobre os calendários. Um assunto interessante que ao longo da História, sempre teve a ver com comemorações e acontecimentos.

"Os calendários primitivos eram baseados nas fases da lua, principalmente devido à agricultura. Assim que o Homem começou a plantar, observou os ciclos da natureza, como as estações, o dia solar e o mês lunar. Assim, baseados nas observações que haviam feito sobre a influência da Lua sobre as plantações, iniciaram uma contagem dos dias, baseados nas fases lunares com a finalidade de definir a melhor data do plantio e calcular a época da colheita.

O calendário lunar caiu em desuso no tempo do Império Romano. Julio César, imperador Romano, Com a ajuda de astrônomos egípcios de Alexandria, criou o calendário Juliano, que se deriva de seu nome. César, guiando-se pela rotação solar, fixou a duração do ano em 365 ¼ dias e decretou que cada quatro anos o ano teria 366 dias (Pois a cada 4 anos, o quarto de dia que não era contado nos anos anteriores formava um dia completo e assim a contagem ficaria correta – concluiu César). Este calendário passou a ser usado a partir do ano 46 a .C., e continuou a ser utilizado na Europa do Renascimento. Na época medieval, o ano também estava dividido entre os diferentes signos. Todavia os meses zodiacais não coincidiam exatamente com os solares, mas datavam o equinócio da Primavera cerca do dia 21 de Março.

Na Suméria e na Assíria, organizou-se o ano baseado nas 12 revoluções lunares – 345 dias – que se aproximava a uma rotação solar de 365 dias. A gradual, mas crescente discrepância entre os dois necessitava uma correção. Na Babilônia acrescentou-se um mês. O calendário egípcio também teve que ser retificado. O ano começava com a ascensão da estrela Sírius, que coincidia com a inundação do Vale do Nilo. Mas este sistema tinha um senão, já que a cada quatro anos Sírius aparece um dia mais tarde. Os gregos introduziram oficialmente três meses adicionais, cada vez que o ciclo lunar se defasava, ainda que muitas pessoas possuíam calendários privados, que resultavam em que quando para uns era terça-feira, para outros era sexta. Os romanos foram os primeiros em afrontar o problema com seriedade, instituindo o calendário Juliano, baseado na rotação solar.

O calendário que usamos hoje se chama Calendário Gregoriano. O Papa Gregório XIII percebendo um erro de cálculo no Calendário Juliano, que demonstrou estar defasado 11 minutos e 14 segundos por ano, em relação ao Sol, produzindo um erro de um dia, cada 129 anos, decretou a supressão de 10 dias em 1582. O dia 4 de Outubro foi seguido pelo dia 15. Além disso, omitiu-se o dia extra dos anos bissextos, em todos os anos de princípio de século, exceto nos múltiplos de 400. O Papa Gregório XIII, ao adotar esta medida tinha a intenção de determinar o dia da celebração da Páscoa Florida. Esta reforma foi muito impopular e não foi aceita na Grã Bretanha até 1752, na Rússia até 1918 e até 1923 na Grécia."

Texto escrito por Sóror Fortuna em Cursos de Magia
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