segunda-feira, julho 19, 2010

A História fazendo sucesso


Falar de História não é mais coisa só de acadêmicos. A disciplina é cada vez mais tema de conversas e leitura para todas as horas, através de várias revistas especializadas que tratam do assunto e ganham cada vez mais espaço em bancas de jornais, livrarias e até mesmo na internet.

Esse interesse histórico já ocorre há muito tempo em outros países. Na França, a primeira publicação sobre o tema surgiu em 1909, criada por Jules Tallandier e com o nome de História e a partir daí muitas outras revistas foram surgindo na Europa. No Brasil, uma publicação parecida foi a "Revista Nossa História" publicada pela Editora Vera Cruz e que deixou de circular em janeiro de 2007.


Acredito que a divulgação de temas históricos na TV tenha sido um dos motivos para esse grande interesse. Desde a minissérie Anos Dourados, a História virou estrela na mídia brasileira, fazendo com que versões romanceadas do que realmente aconteceu, levassem as pessoas a buscar mais informações para poder analisar melhor os fatos.


Para os professores, essas publicações vieram ampliar o espaço de discussão, auxiliar nas pesquisas, enriquecer o trabalho na sala de aula e tornar o assunto mais interessante para os alunos. Contribuindo também para apagar aquela idéia errada de que História é só decoreba.


Relacionar o passado com o presente é outra grande qualidade dessas revistas. A ligação entre os fatos históricos e contemporâneos despertam interesse dos leitores e enriquecem o conteúdo, fazendo com que sejam uma importante ferramenta que complementam o livro didático e formam cidadãos mais críticos.


No Brasil surgem cada vez mais, ótimas publicações, cada uma com seu estilo próprio e muito úteis para estudantes e professores. Seleciono abaixo na minha opinião, as melhores delas:


Revista de História da Biblioteca Nacional
Aventuras na História
História Viva
Revista de História - USP

Obs: Poderia citar aqui outros links, mais irei colocá-los aos poucos.

13 comentários:

Victor Faria disse...

Excelentes dicas, professor! Muito obrigado!

Tenha uma ótima semana! Abraço!

Adinalzir disse...

Prezado Victor Faria

Muito obrigado pela visita. Uma ótima semana para você também.

Valeu! :-)

Unknown disse...

Diz as más línguas, quem vive do passado é museu.
Ledo engano! A história, tanto do passado como a contemporânea são de deixar-nos embebecidos com tantas belezas de se ler e aprander.
Seus linkc estão já na minha lista.
Muito boa suas indicações.

Parabéns Abraço

Adinalzir disse...

É isso aí, meu caro Lucidreira!

Na História vive nossa gênese,
Na História vive nosso olhar,
Na História vive nossa alma,
Na História vive nosso coração,
Na História vive nossa evolução,
Na História vive nossa revolução,
Na História vive nossa educação,
Na História vive nossa cidadania,
Na História vive nossa reflexão,

Muito obrigado pela visita!

Um grande abraço e um feliz dia do amigo! :-D

Cláudio Roberto de Souza disse...

Ainda estamos longe dos professores de história sérios, mas respeitados como na França, mas estamos no caminho. Adinalzir, aproveitando minha nota sobre a Revolta de Princesa e a Revolução de 30, ouvimos pouco, lemos pouco sobre ela no RJ. Que tal uma postagem sobre o tema nestes 80 anos? 1930 foi um momento de "renovação" de oligarquias em todo canto, no Rio não deve ter sido diferente e vale lembrar. Um abraço.

Cláudio Roberto de Souza disse...

Só para explicar melhor, pois ficou mal redigido: ainda estamos das editoras e a mídia tratarem com professores sérios e com respeito (não precisam ser sizudos) e ganharmos efetivamente mais visibilidade. Digo por dois motivos: um, vários dos que aparecem são colecionadores de fatos pitorescos, apenas. Contam bem uma história, mas não reconstroem relações, que é o papel do historiador. Outros, quando professores contentam-se com o papel de animadores de auditório (normalmente de cursinho) repetindo besteiras e estereótipos (a exemplo de um Dom João bobalhão). Grata exceção para a Revista de História, que o prof. Adinalzir destaca no post. Dois, os próprios historiadores nos últimos tempos, seguindo algumas modas acadêmicas também tem culpa em não serem chamados a explicar nada. Afinal, seguindo a moda foucaltiana, há uma boa dúzia de historiadores que renunciaram à possibilidade da história como explicação de algo que seja. Sendo assim, se é para discutir eleições, chama-se um cientista político, não um historiador.

Adinalzir disse...

Prezado Cláudio Roberto de Souza

Gostei muito do sua sugestão sobre um post sobre a Revolução de 30 com fatos ocorridos aqui no Rio de Janeiro. Irei postar em breve, já coloquei na lista, rsrs...

Quanto ao seu comentário. Concordo quando você cita os "historiadores colecionadores de fatos pitorescos" e os "historiadores que são professores e animadores de auditório". Achei muito legal, pois desses últimos sempre eu fui um crítico. Mas, como o povo gosta de circo. Fica aqui a pergunta: Será que os alunos conseguem aprender alguma coisa, ou apenas se divertem?

Quanto a Academia. Pelo menos por aqui, tenho visto alguns historiadores sendo chamados a opinar no rádio e na TV sobre vários assuntos. Principalmente, através da Rádio CBN e do Programa do Jô.

Um grande abraço e muito obrigado pela sua visita e comentários!

Ong Carreiro de Tropa - Catrop disse...

Muito interessante seu blog.
Gostaria de convidá-lo a empreendermos uma parceria de divulgação e publicação de nossos trabalhos. Aguardo sua visita. Um abraço!

Maris Stella

Adinalzir disse...

Prezado Ong Carreiro de Tropa-Catrop

Achei interessante a sua proposta de parceria e divulgação. Entre em contato para mais detalhes.

Agradeço a sua visita e comentário!

JHistBlog disse...

Excelente artigo ! Seu blog é muito bom. Parabéns!

Adinalzir disse...

Prezado Jovens

Agradeço o elogio. Fico muito grato pela visita.

Grande abraço! :-)

Leonardo Oliveira disse...

Primeiramente queria parabenizá-lo pelo blog. Agora sobre o aumento de espaço da História na mídia queria fazer algumas considerações: Se por um lado é positivo porque atrai um número de pessoas significativo e faz com que a História, como área de conhecimento, ganhe importância e utilidade dentro de nossa sociedade, por outro lado, para nós, profissionais da História, tal exposição midiática tem que ser analisada com bastante atenção para não passarmos aos nossos educandos que aquilo que a novela, ou o filme, ou qualquer outra mídia mostre seja considerada a prova fiel do processo histórico ali representado. Bem, era isso. Mais uma vez parabéns pelo blog.

Adinalzir disse...

Prezado Leonardo Oliveira

Concordo plenamente com as suas considerações e agradeço de coração a sua visita.

Um grande abraço! :-)