domingo, agosto 23, 2009

Em tempos de crise. As imagens falam

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Crise no Senado, políticos ruíns, maracutaias, promessas não cumpridas, violência e outras coisas mais. Nada como boas imagens para dizer tudo. E que tal comentar?






10 comentários:

Anônimo disse...

A penúltima figura é ótima! As demais também, mas esta foi a que mais me chamou a atenção.

Eu confesso que sou fã do Maluf. Ele é ótimo! Tem uma capacidade enorme para enganar e convencer o povo. Ele é muito bom! Se não fosse político, eu diria que é ator! E, se meu grau de instrução fosse menor, eu votaria nele, com certeza!

Beijos

Adinalzir disse...

Oi, Gigi :-)

Rsss... Que bom que você gostou!

Esse safado do Maluf merecia apodrecer ou ser exterminado, como fazem lá na China.

E sabe o que é pior?

Ele nunca será preso e continuará a rir de todos nós como sempre faz. Foge do país antes disso ocorrer, nao tenha dúvidas. Pilantra é pilantra.

Infelizmente, a justiça do nosso país é uma piada, rico aqui nunca vai preso, nem por homicidio doloso quanto mais por roubar dinheiro público. Temos aí o exemplo recente do Sarney.

Beijos!

GiGi disse...

Pois é... Mas é bem isso mesmo. Estudando a história, vemos que sempre foi assim. Nosso país já nasceu assim, pessoas vieram para cá como última opção de vida ou como escravos e aqui se instalaram sob um governo explorador, que foi sucedido por outros de mesma natureza.

Não nego que houve muitas melhoras, mas não descarto a necessidade de se promoverem "consertos" e uma reforma geral em todos os aspectos.

Adinalzir... Infelizmente, os políticos são a cara do povo. O povo reclama, fala, VOTA... Mas fazem a mesma coisa, em seu dia-a-dia, que os políticos! Um é reflexo do outro, há que se admitir. Não é querendo incriminar um ou inocentar o outro, mas é isto que tenho observado nos últimos meses.

Parece que o povo perdeu a coragem de lutar pelos seus direitos. Enquanto um pequeno grupo assim faz, outro ainda maior ri e a maioria assiste pela televisão - tudo distorcido, ainda.

O Brasil nasceu e cresceu não como uma nação, mas como uma terra de refugiados. Cada um constrói sua vida e se adapta ao sistema de acordo com o que acha certo, sem pensar no crescimento do país como pátria e como um único povo. Poxa vida, onde moro nem os vizinhos se dão bem! Quanto mais neste país, em que as diferenças são consideradas ameaçadoras e a igualdade imposta como um padrão o qual todos devem seguir forçosamente.

Beijos!

Adinalzir disse...

É, Gigi! Infelizmente é isso mesmo que você disse...

A História já registra que para cobrar e controlar, vigiar e punir, submeter e exigir dos súditos o cumprimento de uma série de novas obrigações civis no controle das novas terras, os Estados modernos emergentes, no caso Portugal, se viram obrigados a criar vastos e complexos aparelhos burocráticos: um conjunto de órgãos e servidores responsáveis pelo funcionamento e manutenção do sistema judiciário, do poder fiscal e das forças armadas - ou seja, o corpo administrativo como um todo.

No meio desses Estados altamente centralizados e autonômos: o rei e seus colaboradores mais próximos (no caso de Portugal, os homens que formavam o Conselho Régio) tornaram-se virtualmente reféns e beneméritos de uma burocracia estatal giganteca e poderosa. Com o passar dos anos, desembargadores, juízes, ouvidores, escrivães, meirinhos, cobradores de impostos, almoxarifes, administradores e burocratas em geral - os chamados "letrados" - encontravam-se em posição sólida o suficiente para instituir uma espécie de poder paralelo, um "quase Estado", que, de certo modo, conseguiria arrebatar as funções administrativas.

Esse mesmo funcionalismo tratou de articular também determinadas fórmulas legais e informais que lhe permitiram transformar-se em um grupo autoperpetuador: os cargos em geral eram passados de pai para filho, ou então para parentes e amigos próximos.

De modo que, as autoridades que desembarcaram no Brasil para instalar o governo-geral se enquadravam neste perfil. Foram muitos os privilégios que foram dados tais como: indicações para cargos públicos, preços superfaturados, alto poder para juízes e desembargadores, etc.

Qualquer semelhança como os nossos dias atuais e a nossa burocracia estatal e política, não é uma mera coincidência. De modo que, concordo com você, que é preciso uma reforma geral e urgente na nossa sociedade.

Beijos, :-)

Anônimo disse...

E quem haverá de realizar esta reforma? Eis a questão principal.

Perante todo o exposto e à realidade atual, lembro esta reflexão de que gostei muito:

"Suceda o que suceder, o Brasil será sempre uma herança de Portugal.
ROBERT SOUTHEY — “História do Brasil”, in História do Brasil, por Afrânio Peixoto.

Beijos! E muito obrigada pelas informações, são de grande acréscimo! ^^

Adinalzir disse...

É isso aí, estudiosa Gigi!

Essa é a questão. Quem sabe não serão as novas gerações. Mas para que isso aconteça, seria preciso que todos percebessem que a solução passa pela educação.

De modo que, não custa nada sonhar. Não é?

Beijos! ;-)

Argentino Neto disse...

Penso que tudo isso faz parte de uma revolução neste país. Todas crises imploram uma transformação. Acredito que daqui a um futuro não muito distantes teremos melhores governantes, justamente por que o povo está cansado dos maus políticos.

Anônimo disse...

Oiii, Adinalzir! :-))

Gostei muito do seu comentário em meu blog, realmente era uma coisa que eu não tinha pensado...

É verdade, na época em que a mulher só podia ficar em casa dificilmente ela poderia envolver-se com outras pessoas, principalmente do outro sexo. Sua participação mais ativa na sociedade fez com que mudasse este quadro, surgindo novas relações sociais, expandindo conceitos e provocando polêmicas!

^^

Beijos!

Adinalzir disse...

Meu caro Argentino

Benditas sejam as tuas palavras. Acredito que não custa nada sonhar e acreditar. Quem sabe?

Agradeço a sua visita e os comentários. Valeu!

Abraços, :-)

Adinalzir disse...

É exatamente isso, Gigi!

Nessas novas relações sociais. Acredito até que as mulheres estão aos poucos superando os homens. Inclusive na escola, já é possível observar que as mulheres estudam mais e são mais comprometidas do que o sexo oposto. Quem sabe num futuro próximo não teremos um mundo dominado só pelas mulheres. Rsss...

Beijos, :-)